Apesar de cassado, Riva se mantém na campanha e, carimbado pela Justiça Eleitoral como político corrupto, vai tirando votos de Silval, Maggi, Antero e Dilma
Cassado por corrupção eleitoral pelo Tribunal Regional do Trabalho, o contador José Geraldo Riva continua em campanha, pelas ruas, bairros e cidades de Mato Grosso. Apesar de ter sido carimbado pelo TRE como Ficha Suja, Riva continua pontificando como um dos principais cabos eleitorais da campanha de Silval, para governador, de Maggi e Antero e de Dilma Roussef, para presidente da República.
Imagino que Riva, na verdade, faz uma anti-campanha para Antero e Maggi, candidatos ao Senado, para Silval Barbosa, governador e para Dilma Roussef, presidente da República. Gente séria não pode participar e apoiar uma campanha destas.
Além da histórica decisão do TRE, Riva também tem contra si mais de 100 processos na Justiça comum, onde é acusado pelo Ministério Público Estadual, através dos promotores Roberto Turim e Célio Furio, de ter favorecido um tremento rombo dos cofres da Assembléia Legislativa de Mato Grosso. O montante, devidamente corrigido deste rombo, chega à astrônomica cifra de 500 milhões de reais, ou seja, MEIO BILHÃO!
Com Riva no palanque de Silval, Maggi, Antero e Dilma, a contaminação destas candidaturas é algo inegável. Gente séria não sobe neste palanque. Gente séria não vota numa chapa dessas. Gente séria não segue os passos e as indicações de Geraldo Riva.
Gente série desconfia de quem faz parceria com um político como Riva, carimbado pela Justiça Eleitoral como corrupto, já que foi cassado por corrupção eleitoral pela unanimidade dos juízes que compõem o Tribunal Regional Eleitoral.
Um consolo é saber que o procurador eleitoral Thiago Andrade, do Ministério Público Federal, já recorreu contra a manutenção desta tentativa de Riva de continuar representando o povo honesto de Mato Grosso na Assembléia Legislativa. Agora, é aguardar que lá no Tribunal Superior Eleitoral se decida, neste caso, em favor do povo, pondo-se um fim definitivo na carreira política deste senhor.
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UMA RETIFICAÇÃO IMPORTANTE - Rui Ramos não precisou de pressão para agir no caso do acintoso e escandaloso desrespeito da cúpula da Assembléia, que fazia corpo mole para facilitar a vida de Geraldo Riva, cassado por corrupção eleitoral
Sábado passado, dia 13, o repórter Marcos Lemos do jornal A Gazeta, esteve no gabinete do desembargador Rui Ramos para desculpar-se pelo teor de nota publicada pela Gazeta em sua edição do dia anterior, sexta, dia 13. Na matéria, Marcos Lemos dava a entender que Rui Ramos havia sido pressionado pelos juizes eleitorais a tomar uma atitude contra a Mesa Diretora da Assembléia que, naquela oportunidade, fazia corpo mole diante de determinação do TRE que cassou José Riva. A verdade é que Rui Ramos não sofreu pressão nenhuma e foi dele, somente dele, toda a decisão para enquadrar Riva e seus caititus, neste lastimável episódio que, de cambulhada, serviu para expor, mais uma vez, os podres da imprensa de MT que teima em se comportar como uma imprensa amiga e amestrada por fichas sujas como Riva. Mas, enfim, o Marcos Lemos foi lá pedir desculpas ao desembargador, pediu, garantiu que ia publicar uma matéria retificando seu erro mas só publicou a matéria enviesada que reproduzo abaixo. Como esta PÁGINA DO E reproduziu o material de A GAZETA, com esta informação imprecisa, a informação de que Rui Ramos havia precisado receber um chega prá lá dos outros juízes para agir, eu, Enock Cavalcanti, faço aqui, publicamente o meu MEA CULPA e a retificação que não pude fazer antes já que, no fim de semana, viajei para o Rio de Janeiro para uma visita a Dona Zuzu, minha mãe tão querida. Rui Ramos não precisou de pressão para agir, neste caso. Menos mal. É bom saber que a nossa Justiça Eleitoral não vacila.
Fonte: Pagina do Enock