Aloysio e Cunha: Viva o Brasil !
Por Paulo Henrique Amorim
Saiu na primeira pág. do Globo deste domingo:
“No Rio, crime do colarinho branco sem punição” (é assim mesmo, amigo navegante: título sem verbo – PHA).
“Em quase 20 anos de aplicação da lei (de Improbidade Administrativa), de 378 ações só houve quatro condenações.”
Só 1% dos processos sobre crimes do colarinho branco resulta em condenação na segunda instância.
Viva o Brasil !
A reportagem de Carla Rocha e Fabio Vasconcellos mostra, por exemplo, que o protagonista do escândalo do Propinoduto, que desviou US$ 33 milhões do Fisco estadual, Rodrigo Silveirinha, é apontado hoje como dono de um posto de gasolina que está em nome de um fiscal da ativa.
Eduardo Cunha, esse símbolo da Moral Peemedebista, e um dos 37 que movem ações contra este ansioso blogueiro, aparece com destaque na reportagem do Globo.
Cunha responde a ações de 2006 (2006 !) por irregularidades na Companhia de Habitação do Estado (Cehab), e uma outra avalia a evolução de seu patrimônio.
(Não é à toa que Cunha e Maluf foram os mais entusiasmados defensores da evolução do patrimônio do Tony Palocci !)
NARVALHA
Na terça feira desta semana, o STJ julgará se a Operação Satiagraha vale ou não.
O placar está em 2 a 1.
O relator da matéria, o Ministro Macabu, recomendou a extinção da Satiagraha.
O filho do Ministro Macabu trabalha no escritório do advogado de Dantas, nesta causa no STJ.
Trata-se de Sergio Bermudes, o segundo mais poderoso advogado do Brasil – clique aqui para ler “Petição de impeachment de Gilmar equivale a um BO”.
O outro é Marcio Thomaz Bastos, que conseguiu de Gilmar Dantas (*) o HC que deu ao dr Roger Abdelmassih a liberdade de fugir e vender seus bens em São Paulo, como demonstrou o Jornal da Band.
O outro Ministro do STJ que mandou destruir a Satiagraha foi Napoleão Maia.
Gilson Dipp, que o Brasil aprendeu admirar quando esteve no CNJ, votou contra.
Deixou o jogo em 2 a 1.
Faltam votar dois ministros.
Devem votar na terça-feira.
O deputado federal Protógenes Queiroz disse a este ansioso blogueiro que pretende ir lá, assistir, ao vivo, ao julgamento da Operação que presidiu e prendeu duas vezes o passador de bola apanhado no ato de passar bola.
Se sepultar a Satiagraha, o STJ, num espaço de três meses, terá incinerado duas Operações da Polícia Federal que mandavam criminosos do colarinho branco para a cadeia.
(As duas, por acaso, foram julgadas pelo Juiz de Crimes do Colarinho Branco, hoje promovido a julgar litígio de velhinhos com o INSS, Fausto De Sanctis. Viva o Brasil !)
A outra Operação foi a Castelo de Areia, em que o STJ tomou uma numa decisão espantosa.
Lá dentro da Castelo de Areia estava o Aloysio 300 mil, senador da República eleito por São Paulo, depois que a Folha (**) matou o senador Romeu Tuma.
O sepultamento da Castelo de Areia significou que criminoso do colarinho branco, no Brasil, não pode ser, sequer, investigado; quanto mais, preso.
O sepultamento da Satiagraha – como a Castelo de Areia – só poderia renascer sob a ação do Procurador Geral da República, Dr Roberto Gurgel, junto ao Supremo.
Mas, como se sabe, o Procurador Geral da Republica foi muito gentil com o Palocci: não quis constrangê-lo.
E dificilmente dará curso à iniciativa do movimento “Minas sem Censura”, que pretende investigar a evolução do patrimônio do Aécio Neves.
O Procurador parece que procura muito mas não acha.
Logo, na terça feira, no STJ, pode confirmar-se o que o ínclito delegado Paulo Lacerda, uma vez, disse a este ansioso blogueiro sobre a investigação que presidiu sobre a evolução patrimonial de PC Farias e seu chefe:
No dia em que o Brasil aprendeu a investigar criminoso do colarinho branco, tratou de perseguir os investigadores.
Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
O placar está em 2 a 1.
O relator da matéria, o Ministro Macabu, recomendou a extinção da Satiagraha.
O filho do Ministro Macabu trabalha no escritório do advogado de Dantas, nesta causa no STJ.
Trata-se de Sergio Bermudes, o segundo mais poderoso advogado do Brasil – clique aqui para ler “Petição de impeachment de Gilmar equivale a um BO”.
O outro é Marcio Thomaz Bastos, que conseguiu de Gilmar Dantas (*) o HC que deu ao dr Roger Abdelmassih a liberdade de fugir e vender seus bens em São Paulo, como demonstrou o Jornal da Band.
O outro Ministro do STJ que mandou destruir a Satiagraha foi Napoleão Maia.
Gilson Dipp, que o Brasil aprendeu admirar quando esteve no CNJ, votou contra.
Deixou o jogo em 2 a 1.
Faltam votar dois ministros.
Devem votar na terça-feira.
O deputado federal Protógenes Queiroz disse a este ansioso blogueiro que pretende ir lá, assistir, ao vivo, ao julgamento da Operação que presidiu e prendeu duas vezes o passador de bola apanhado no ato de passar bola.
Se sepultar a Satiagraha, o STJ, num espaço de três meses, terá incinerado duas Operações da Polícia Federal que mandavam criminosos do colarinho branco para a cadeia.
(As duas, por acaso, foram julgadas pelo Juiz de Crimes do Colarinho Branco, hoje promovido a julgar litígio de velhinhos com o INSS, Fausto De Sanctis. Viva o Brasil !)
A outra Operação foi a Castelo de Areia, em que o STJ tomou uma numa decisão espantosa.
Lá dentro da Castelo de Areia estava o Aloysio 300 mil, senador da República eleito por São Paulo, depois que a Folha (**) matou o senador Romeu Tuma.
O sepultamento da Castelo de Areia significou que criminoso do colarinho branco, no Brasil, não pode ser, sequer, investigado; quanto mais, preso.
O sepultamento da Satiagraha – como a Castelo de Areia – só poderia renascer sob a ação do Procurador Geral da República, Dr Roberto Gurgel, junto ao Supremo.
Mas, como se sabe, o Procurador Geral da Republica foi muito gentil com o Palocci: não quis constrangê-lo.
E dificilmente dará curso à iniciativa do movimento “Minas sem Censura”, que pretende investigar a evolução do patrimônio do Aécio Neves.
O Procurador parece que procura muito mas não acha.
Logo, na terça feira, no STJ, pode confirmar-se o que o ínclito delegado Paulo Lacerda, uma vez, disse a este ansioso blogueiro sobre a investigação que presidiu sobre a evolução patrimonial de PC Farias e seu chefe:
No dia em que o Brasil aprendeu a investigar criminoso do colarinho branco, tratou de perseguir os investigadores.
Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
Fonte: Conversa Afiada
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