terça-feira, 19 de julho de 2011

GOVERNO DILMA, ALIANÇAS, CORRUPÇÃO E CHANTAGEM.



A crise no Ministério dos Transportes colocou em profunda evidência a fragilidade, a inação e uma incômoda vulnerabilidade à chantagem que o jeito petista de governar trouxe para o país. Em nenhum outro momento de nossa história – talvez somente no período que antecedeu ao Golpe de 1964 – as instituições brasileiras estiveram tão frágeis e tão expostas como agora.

Nem mesmo as sucessivas provas, que se descortinam a luz de novas falcatruas descobertas, e a exposição acintosa do altíssimo nível de corrupção que dominou a máquina pública brasileira; impedindo até o socorro as vítimas de catástrofes naturais. Como foi o exemplo das verbas enviadas pelo governo federal para socorrer os habitantes da cidade de Teresópolis – Região Serrana do RJ – e desviadas na cara-de-pau por um prefeito petista.

Depois foi a vergonhosa desautorização feita por um funcionário subalterno do Ministério dos Transportes – Luiz Antonio Pagot – que, ao ser afastado pela própria Presidente da República, disse claramente diante de uma Comissão do Senado Federal: “Estou de férias, não fui afastado”.

Se isso não bastasse, o próprio ex-presidente Lula tenta influenciar nos bastidores para que tudo permaneça como está no Ministério dos Transportes e que a cúpula do PR – responsável pelo domínio da arrecadação da caixinha no órgão – ainda mantenha seus “homens de confiança” no comando dos cofres do ministério (incluindo Pagot).

Hoje, ainda não satisfeitos, os dirigentes do PR exigiram uma compensação para a possível saída de Pagot do cargo. Numa clara chantagem, a cúpula do PR mandou um recado para a presidente Dilma: Pagot só sai se o PT abrir mão do diretor de Infraestrutura Rodoviária do órgão, Hideraldo Caron, filiado ao partido pelo Rio Grande do Sul.

O imobilismo, a ineficiência, a falta de pulso e o incomodo domínio de Lula sobre questões-chave do governo atual fazem de Dilma uma passageira sem qualquer possibilidade de assumir a direção de seu próprio governo, que vaga sem direção, e deixa a nação a exatos sete meses sem qualquer produção legislativa de importância. A fraqueza de Dilma é tão evidente que Michel Temer é procurado por Lula, Sarney e outros caciques para decidir os rumos do governo e é o encarregado de “comunicar as decisões” a Dilma.

Chegamos ao fundo do poço ético e vemos a cristalina decomposição das instituições; tomadas pela corrupção, pelo clientelismo e pela incompetência. O próprio Ministério Público se rendeu a essa verdadeira máfia que tomou de assalto nosso país e passou a produzir verdadeiras peças de ficção ao invés de apurar fatos evidentes e fazer valer a vontade e os interesses do povo; sua função primordial.

Assim, com entidades de classe cooptadas com verbas públicas ou compradas com favores políticos os atores responsáveis pelo saque de nossas riquezas e de nossos impostos colocam em xeque o atual governo e lançam seus tentáculos sobre cada aspecto da administração pública nacional. Tudo isso com o claro propósito de dominar corpos, almas e mentes de nosso pobre e iludido povo e se perpetuarem no poder até não ter sobrado mais nada.

Pense nisso.

Fonte: Visão Panorâmica

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Presidente Dilma espera que novo escândalo envolvendo Pagot faça Lula desistir de pressionar para mantê-lo na direção-geral do Dnit. Será?

Carlos Newton

À primeira vista, até parece um paradoxo. Mas a realidade é que o Planalto recebeu com satisfação e alívio a notícia de que um empresário acusa diretamente o diretor afastado do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antonio Pagot, de cobrar e obter do prefeito de Lucas do Rio Verde (MT), Marino Franz (PPS), uma casa em troca de obras e outros benefícios para o município.

Agora, ficou mais fácil para a presidente Dilma Rousseff e as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Helena Chagas (Comunicação Social) enfrentarem a dupla Lula e Gilberto Carvalho (secretaria-geral da Presidência), que insistem em tentar manter Pagot na direção do Dnit.

O caso Pagot é uma espécie de queda-de-braço (ou braço-de-ferro) entre a atual e o ex-presidente, que, ao contrário do que se pensa, começam a ter cada vez mais divergências. Justamente por isso, já assinalamos aqui no blog que a disposição anunciada por Lula – de voltar a influir mais ativamente na política nacional – representa um delicado problema para Dilma Rousseff.

Como se sabe, desde que irrompeu o escândalo no Ministério dos Transportes, a primeira dúvida era saber se Pagot tinha conseguido entrar de férias ou se seria cumprida a decisão da presidente Dilma de demiti-lo, junto com os outros membros da quadrilha formada pelo ministro Alfredo Nascimento e pelo deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP).

Na ocasião, Pagot foi o único dos quatro demitidos a ter usado essa artimanha, e depois deu entrevistas reiterando que tinha saído de férias por orientação do ainda ministro Alfredo Nascimento, que levou alguns dias até ser defenestrado.

Começou aí uma série de ameaças do diretor do Dnit, tendo o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) como alvo, e acontece que ele é casado com a também ministra Gleisi Hoffmann. Depois, os ânimos foram apaziguados pelo padrinho de Pagot, o senador Blairo Maggi (PR-MT), que conseguiu fazer com que Pagot prestasse dois depoimentos contidos nas comissões do Congresso.

Tão logo mostrou disposição de colaborar, Pagot passou a ser defendido ardorosamente pelo também ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, que é conhecido como uma espécie de representante oficial de Lula no Palácio do Planalto.

Ao mesmo tempo, a assessoria da Casa Civil passou a informar reiteradas vezes que Pagot seria afastado definitivamente tão logo reassumisse, embora ele continuasse declarando que sua situação ainda estaria indefinida e somente seria resolvida quando as férias acabassem, dia 5 de agosto.

E sintomaticamente, o ministro Gilberto Carvalho seguia defendendo Pagot. “Até agora, a única pessoa contra quem não apareceu nenhuma denúncia efetivamente é o Pagot”, afirmou Carvalho ao jornal Valor na sexta-feira, portanto, antes das novas revelações envolvendo o diretor do Dnit.

Diante dessa situação, que mostra claramente uma divisão entre os ministros que atuam no próprio Palácio do Planalto, a solução que a presidente Dilma Rousseff der à situação funcional do diretor-geral do Dnit será esclarecedora, porque mostrará até que ponto vai a influência do ex-presidente Lula no atual governo.

Justamente por isso, a nova denúncia contra Pagot foi comemorada pela presidente Dilma e pelas ministras Gleisi Hoffmann e Helena Chagas. Pelo que se soube, a acusação é até antiga e foi feita em 2008 pelo empresário Hélio Moraga, depois de um acordo de delação premiada proposto pelo Ministério Público de Mato Grosso em um inquérito já que gerou a denúncia de 24 pessoas por improbidade administrativa.

A denúncia é de que Pagot teria cobrado e obtido de um prefeito de MT uma casa em troca de obras e outros benefícios para o município. Na época, Pagot não era investigado e não foi denunciado, já que o foco do inquérito eram irregularidades cometidas por autoridades do município, acusadas de terem montado um esquema de fraudes em licitação e desvio de verbas da prefeitura.

Em depoimento prestado à Polícia Civil e ao Ministério Público em julho de 2008, Moraga afirmou que houve “um acerto” entre Pagot, a prefeitura e o próprio empresário. Moraga era sócio do secretário municipal de Obras, Rafael Balizardo, um dos denunciados.

“No começo de 2005, Rafael Balizardo procurou o depoente dizendo que o sr. Luiz Antônio Pagot traria alguns benefícios para Lucas e em troca eles teriam que ajudar o sr. João Pagot a construir uma casa”, afirmou no depoimento.

Com essa denúncia, agora fica facilitada para a presidente Dilma Rousseff a possibilidade de convencer Lula da necessidade de demitir Pagot, decisão que é apoiada pela ministra Gleisi Hoffmann (até mesmo por motivos pessoais, já que Pagot acusou o marido gravemente) e também pela ministra Helena Chagas (para não prejudicar a imagem da presidente, já que não existe como justificar a manutenção do diretor do Dnit).

Fonte: Tribuna da Imprensa

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Impressionante ! Inacreditável !!!

“Declaro aberta a 5ª edição dos Jogos Mundiais Militares do Conselho Internacional do Esporte Militar. Desejo boa sorte a todos. Muito obrigada.”

Assim se pronunciou a presidenta Dilma Rousseff, na noite deste sábado (16/7), durante cerimônia de abertura dos Jogos Mundiais Militares Rio 2011, no Estádio João Havelange, na capital fluminense. Ao chegar ao Engenhão, a presidenta Dilma encontrou-se com o ex-jogador Pelé.

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Impressionante ! Inacreditável !!!

Por Vera Vassouras*

Que ninguém se inSurja conTra esta BESTIALIDADE! Pior: Publicam como se os "jogos militares" fossem um esporte como outro qualquer! Nenhuma palavra sobre esta psicopatologia internacional travestida de esporte. Uma das categorias é: ARREMESSO DE GRANADA!

E, mais, esportistas, que deveriam instigar a solidariedade entre os povos, submetem-se a representar a instituição do genocídio organizado. Internacionalmente organizado. Mais uma forma descarada e cínica de sacralizar a morte!

Aonde vamos chegar! É inacreditável!

É a essência do macaco perdido entre a barbárie e a tecnologia do medo, enquanto os servos das glebas aplaudem e, pior, propagandeiam como se o militarismo fosse uma instituição racional.

Que lástima! Que horror! E, ainda mais: uma mulher, vítima do militarismo, faz a "abertura dos jogos". É o fim do mundo! Aplausos aos gorilas e ao seu poder de fogo!

Em nome do pai, do filho e do espírito santo. Amém.

* Vera Lúcia Conceição Vassouras é Mestra em Filosofia do Direito pela Universidade de São Paulo (USP), advogada militante, professora universitária, tradutora, escritora, autora do livro O mito da igualdade jurídica no Brasil - Notas críticas sobre a igualdade formal.

Blog do Planalto

Fonte: Abra a Boca Cidadão


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