quinta-feira, 26 de abril de 2012

Riva se serve da imprensa, em almoço

 SABOR DE BACALHAU



Da pagina do Enock
 
Não houve, é claro, nenhuma pergunta em aberto sobre as empresas fantasmas que faturaram (e será que não continuam faturando?) milhões de reais dos cofres da Assembléia. Ninguém tentou comparar a sorte de Riva com as desditas de Bosaipo, atualmente afastando da condição de conselheiro do TCE por conta do rombo calculado em mais de 500 milhões de reais denunciado pelo Ministério Público no Legislativo estadual.  Será que os dois ainda se encontram e trocam figurinhas? Penso que passou longe da imaginação dos repórteres comparar o controle, atualmente muito denunciado, pelo Brasil afora, de Carlinhos Cachoeira sobre políticos e governantes de div ersos partidos e diversos governos, com a própria trajetória de Riva em Mato Grosso, onde teria transformado a unanimidade dos parlamentares estaduais em seus “caititus”, segundo a definição primorosa de um dos próprios caititus, o deputado Percival Muniz que, nas horas de maior entusiasmo, procura apresentar o seu PPS como um partido decente. Nada também sobre os milhões que podem estar trocando de mãos, nestes dias, por conta de alteração na composição do Pleno do Tribunal de Contas. No máximo, algum papo em off, para mostrar que o acesso a Riva não é tão complicado assim. Nesta quarta-feira, 17 de abril de 2012, Riva reuniu jornalistas, segundo a minha delirante imaginação metafórica, para almoçá-los sorridentemente na Cantina Itália – um dos restaurantes mais conceituados de Cuiabá. Pelo que informaram, a turma se regalou com a bacalhoada, muito vinho, a opção de um filé à parmeggiana e outras iguarias e sobremesas de primeira. Parece que todo mundo comentou que não haveria bola rasteira, só levantamento de bola para o gerentão da Assembléia. Tudo que se falou de mais indiscreto, ficou reservado, dado o cuidado, imagino eu, de não levar ainda maiores preocupações para nossa população já tão sobressaltada com o noticiário político, cada vez confundido com o noticiário policial. Riva é mestre em armar essas comilanças, em que o prato de resistência, avalio, em minha santa ignorância de blogueiro, é sempre a garantia de que as equipes de reportagem jamais principalizarão as investigações sobre Riva, em Mato Grosso, sempre adormecidas nas pautas de nossa grande mídia. A cachoeira de escândalo de que o Ministério Público acusa o badalado parlamentar continuará jorrando sob flashs e manchetes entusiasmadas. Confira o noticiário e confira se alguém fez algum questionamento mais duro ao político mais processado por corrupção, em Mato Grosso, apontado como possível parceiro de outro bicheiro, o comendador Arcanjo, em estrepolias identificas pelos promotores de Justiça a partir dos documentos da Operação Arca de Noé. É que a vida sempre segue adiante.   (EC)


PSD defende que aliados abram mão de cargos para Silval fazer reforma administrativa

CLÁUDIO MORAES
Da Editoria

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PSD), condicionou na tarde desta quarta-feira o retorno do PSD a base política e administrativa do governador Silval Barbosa (PMDB) a uma profunda reforma administrativa e também no secretariado. Com isso, ele negou que o partido esteja se articulando para assumir os comandos da Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa) e também Setpu (Secretaria de Transportes e Pavimentação Urbana).

“É mentira que o PSD esteja procurando cargos. Se o Governo quiser recompor com o PSD, só iremos iniciar a conversa após mudanças firmes”, disse Riva, ao lembrar que o partido entregou os cargos em fevereiro num gesto político para que o governador ficasse livre para promover alterações no secretariado e reduzisse o tamanho da máquina pública estadual.

Para Riva, o governador errou ao não promover as alterações. “O PSD colocou a bola na marca do penalty, mas Silval bateu para fora”, citou, ao defender que seja implantado um estudo para fusão e extinção de secretarias que possuem finalidade similares.

De acordo com o parlamentar, existem alguns secretários no palácio Paiaguás que estão desestimulados por estarem há vários anos nos cargos desde a gestão do ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR). “Não vou funalizar, mas existem secretários sem ânimo”, opinou.

Pacto entre aliados

Riva defendeu que os maiores partidos que compõem a base aliada do Governo – PMDB, PP, PR e PT – abram mão das indicações políticas de cargos para deixar o governador livre para alterações. “Os partidos aliados precisam de desprendimento. Não podemos apenas jogar nas costas do Silval a responsabilidade pela crise”, salientou, ao reconhecer que atualmente a gestão “está distante da base”.

O parlamentar afirmou que o governador precisa agir urgentemente para amenizar os impactos da crise provocada pelo déficit de R$ 1,2 bilhão. Ele considerou que o governador pode errar se não enfrentar os problemas que não foram gerados somente por este governo.

Em sua opinião, se houver o respaldo político, o governador promoverá mudanças. “O Silval é um cara humilde e bem intencionado e precisa de respaldo para fazer tudo que pensa”, sintetizou.
Riva lembrou que Mato Grosso foi um estado que teve um crescimento vertiginoso sem planejamento. Ele condenou a Lei Kandir que arrebentou os estados com produção primária como é o caso de Mato Grosso.

fonte O DOCUMENTO

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PERDA DE OPORTUNIDADE
 
“Colocamos o governador na marca do pênalti e ele chutou pra fora”, diz Riva ao cobrar reforma administrativa
 
Presidente da Assembleia e secretário geral do PSD cobra “desprendimento” dos demais partidos da base aliada (PR / PT / PMDB) para permitir que Silval faça reforma

KLEBER LIMA
Hipernotícias

“Colocamos o Silval na marca do pênalti, mas ele chutou pra fora”. A declaração é do presidente da Assembleia Legislativa, ao analisar o fato de o governador Silval Barbosa (PMDB) ter perdido o ‘time’ (tempo) para promover a reforma administrativa do Estado, quando o PSD lhe entregou os cargos que ocupava no Governo. “Aquela ela a hora do governador chamar os demais partidos e promover a reforma”, analisou.

Para José Riva, a reforma é fundamental, porque daria um novo planejamento ao governo. Ele lembrou a experiência do governo Dante de Oliveira, que, segundo ele, realizou uma reforma necessária, mas com resultados duvidosos. “Tenho informação que aquela reforma tornou o Estado mais caro do que antes, mas pelo menos causou uma boa impressão na sociedade e no funcionalismo de que algo estava acontecendo”.

Mayke Toscano/Hipernoticias

Riva diz que Silval perde oportunidade por não promover a reforma administrativa aproveitando a entrega de cargos pelo PSD
 
José Riva reuniu jornalistas em almoço nesta quarta-feira (25). O deputado insistiu durante o encontro que falta planejamento ao Estado, e que esta também é uma responsabilidade da imprensa em alertar a sociedade.

José Riva reuniu jornalistas em almoço nesta quarta-feira (25). O deputado insistiu durante o encontro que falta planejamento ao Estado, e que esta também é uma responsabilidade da imprensa em alertar a sociedade. “Desde a época do Dante, e isso também aconteceu com o Blairo, o governo dizia que Mato 

Grosso crescia a taxas do tigres asiáticos, sem considerar que não era apenas a economia que crescia, mas as necessidades de investimento. Ninguém cobrava isso”, salientou.

O deputado afirmou que Silval precisa fazer um planejamento porque Mato Grosso “é um rico-pobre, pois não explora suas potencialidades, apesar do crescimento que tem registrado”.

Como exemplo ele citou o setor de base florestal e também o de mineração. “Temos informação que na região de Colniza e Juína (Noroeste do Estado) foram descobertas jazidas de pedras preciosas (kimberley) que só tem na África, que representam cinco vezes o PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso”. O PIB do Estado hoje é estimado em U$ 40 bilhões. Logo, o potencial mineral da região seria de U$ 200 bilhões.

SECRETARIAS

Riva enfatizou que a reforma administrativa não é um recurso retórico apenas para troca de secretários, embora passe por elas. “Sinto que há muitos secretários já cansados, desestimulados, que vivem reclamando das limitações que enfrentam. Mas, o que o PSD propõe é uma reforma mesmo, reavaliando a criação de secretarias, considerando a junção de outras, dentro desse novo planejamento”.

Perguntado se o PSD tem interesse em alguma secretaria no momento, Riva disse que não. “Nem Sinfra (na verdade, Setpu) nem Sefaz. Não queremos cargos, queremos a reforma”.

GOVERNO SILVAL

Apesar das críticas, José Riva defendeu Silval Barbosa. Para ele, Silval ainda não pôde montar um governo que seja a sua imagem e semelhança devido aos acordos de campanha. “Essa é a contribuição do PSD ao entregar os cargos e propor a reforma administrativa. Se os demais partidos da base tivessem esse desprendimento, essa seria a oportunidade do Silval criar um governo seu. Ainda dá tempo para fazer a diferença”, frisou, referindo-se principalmente ao PR, PMDB e PT.

EDER MORAES

Sobre a crise política causada com a saída de Eder Moraes da Secretaria Extraordinária da Copa, Riva foi mais cauteloso. Ele admitiu que esteve presente na reunião entre a cúpula do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o governador na segunda-feira da semana passada, mas negou que tenham pedido a cabeça do ex-secretário.

De acordo com ele, “Eder é um grande executivo, mas também um grande criador de problema”. Perguntado se sabia o motivo da demissão de Eder e se concordava com a ida do ex-secretário para a Ager, Riva respondeu com uma metáfora.

“Um amigo meu era casado havia 21 anos e não tinha uma boa relação com a esposa. Um dia ele se separou da mulher porque uma camisa sua estava com uma mancha. Acho que foi a gota d’água”, frisou, dizendo que não deu e nem dará opinião sobre a readmissão de Eder no governo.

José Riva também defendeu a posição do vice-governador Chico Daltro, presidente do PSD, que pediu ao governador Silval que tire a Ager da sua responsabilidade, caso decida indicar Eder Moraes para a Agência.

“O Chico é uma das pessoas mais determinadas que conheço. Ele recebeu essa missão de realizar a licitação (das linhas do transporte intermunicipal) e investiu tudo nisso. Ele colocou ao governador, com razão, que não queria mais ficar responsável pela Ager se for para lá alguém que não tenha o mesmo compromisso com a licitação”, explicou.

Para Riva, a “licitação é necessária. É uma exigência da Justiça, do Ministério Público. Tem que ser feita”.

FONTE HIPERNOTICIAS
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Riva afirma que só aceita conversar com Silval sobre composições caso haja ampla reforma administrativa

Enquanto o governo estadual não fizer uma ampla reforma administrativa, o PSD não aceita conversar sobre cargos e participação no governo. A afirmativa é do presidente da Assembleia Legislativa e secretário-geral da sigla em Mato Grosso, deputado José Riva (PSD), que aponta também que o governador Silval Barbosa precisa agir rápido, antes que seu governo seja engolido.

“Eu tenho uma ideia sobre o que é a reforma ideal. Faria uma revisão em cada secretaria para ver o que é possível fundir para enxugar a máquina. O PSD entregou os cargos que ocupava no governo e só aceita discutir isso novamente depois que o Silval promover uma reforma”, ressaltou.

Segundo o parlamentar, a necessidade urgente de o governo rever seus conceitos não é só pela parte de enxugamento da máquina pública e equilíbrio fiscal.

“Nós entendemos que tem secretário desestimulado com o fato de não ter autonomia para trabalhar. Além disso, o governo está distante da base”, declarou.

Para colocar em prática essa reforma, o social-democrata acredita que o chefe do executivo tenha que contar com uma situação conjunta.

“Os partidos aliados tem que ter o desprendimento de conversar com o governo e saber abrir mão de cargos. Não podemos jogar só nos ombros do Silval esse estrangulamento. O que houve foi falta de planejamento, crescimento desordenado do Estado. Eu sou parceiro do governo, quero ajudar, não é porque tá ruim que nós vamos correr. Nós precisamos ajudar o governo a dar certo”, finalizou.

FONTE OLHAR DIRETO
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“Tem secretário muito ruim, que não faz nada, só reclama”
 
Deputado Riva diz que PSD não quer cargos e volta a defender reforma administrativa

RAMON MONTEAGUDO Do MIDIANEWS

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Riva (PSD), voltou a criticar hoje (25) a postura do governador Silval Barbosa (PMDB) em relação à questão administrativa do Estado. Segundo Riva, Mato Grosso vive uma situação “preocupante” em vários aspectos, sobretudo o econômico, que só terá saída se houver disposição para uma reforma administrativa.

“Muitos falam que o PSD quer assumir a Secretaria de Transportes e Pavimentação… Mas, repito: só vamos assumir cargos se houver uma discussão maior, uma readequação em relação aos problemas administrativos. Hoje o governo investe muito pouco em melhorias sociais; está muito engessado”, disse, durante um almoço com a imprensa.

Enfático, Riva criticou a falta de comprometimento de parte do secretariado de Silval.

“Não vou citar nomes, mas tem secretário que não faz nada, só reclama que não manda, que não tem autonomia, que o quinto escalão tem mais poder que ele. Oras, tem que falar isso pro governador, tem que resolver com ele, e não ficar reclamando nas ruas. Então, falta entrosamento na equipe do Sival, tem secretários muito ruins, desestimulados”, disse.

Longe das bases

Segundo Riva, o governo também está distante das bases que o elegeram, sobretudo em relação aos municípios do interior.

“Eu cobro isso há tempos, mas infelizmente não funcionou. O governador precisa repactuar, ir dialogar com as bases, explicar porque prometeu obras e não consegue realizar. Tem que dar satisfação. Falar, olha, eu prometi asfalto em Aripuanã, mas a situação econômica do Estado é diferente da que eu imaginava, não dá para fazer. Então, precisa apresentar alternativas. Por exemplo, numa situação dessas ele poderia fazer uma parceria, doar diesel para os poderes locais, junto com a sociedade organizada, arrumar as estradas. É um exemplo”, afirmou.

Riva reiterou que, apesar de o PSD não fazer parte da base de sustentação política, tem se empenhado para dar um novo rumo ao Estado.

“Eu sou parceiro do governo. Eu quero ajudar. Não tem esse negócio de correr porque a situação está ruim. Precisamos fazer o governo dar certo, e não é por questões políticas. É porque a sociedade está precisando desse respaldo”, afirmou.

Coragem

Questionado se faltaria “coragem” a Silval para adotar as medidas que ele julga necessárias, Riva disse: “Não é essa a questão, de ter coragem ou não. É um conjunto de situações, os partidos têm que ter desprendimento, conversar com o governo, abrir mão de cargos, se necessário. Precisam ajudar na condução de uma reforma administrativa. Falo isso em relação a todos os partidos, o PSD, o PR, o PP, o PMDB, todos”.

Ele considerou que as dificuldades atuais enfrentadas pelo Estado não são culpa do governo Silval.
“Não podemos jogar nos ombros dele esse problema que assola Mato Grosso. Esse estrangulamento vem de décadas, da falta de planejamento público dos últimos governos. A economia de Mato Grosso cresceu 10%, a índices chineses… Mas ninguém se preocupou em fazer as escolas, os leitos hospitalares e os empregos crescerem 10% ao ano”, disse.

Atitude

Em sua avaliação, o governador Silval Barbosa “insistirá no erro” se não tiver “atitude e enfrentar o problema”.

“Tem que enfrentar. Tem que mostrar para a sociedade que o governo está fazendo a parte dele, reduzindo o custo da atividade meio para poder investir mais na ponta, no cidadão. Hoje, o custo da atividade administrativa é altíssimo. A folha de pagamento do setor da saúde é de R$ 426 milhões. O cidadão está pagando imposto para o Estado pagar folha de funcionários. Isso quer dizer uma coisa: zero de investimento”, afirmou.

Ele citou, como medida que poderia ser adotada por Silva, a extinção e a fusão de secretarias. “Fez sentido ter extinguido a Secretaria de Infraestrutura e criado a Secretaria de Cidades e a de Transporte e Pavimentação? Faz sentido a Secretaria de Esportes não fazer parte do processo da Copa do Pantnal”, questionou.

“Então tem que fazer a reforma. Não somos donos da verdade, mas quero ver alguém provar que estamos errados. Essa é a posição do PSD”, disse.

fonte MIDIANEWS

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