quarta-feira, 11 de julho de 2012

VADE RETRO! – Tadeu e Ferreira Leite querem voltar ao TJ


 Magistrados pedem que Ayres reveja decisão
 
Antonielle Costa/MATO GROSSO NOTICIAS

Os desembargadores José Ferreira Leite e José Tadeu Cury ingressaram com um pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF), para que o ministro presidente Carlos Ayres Brito reveja a decisão da Corte, que manteve a aposentadoria compulsória dos magistrados no mês passado.

Ferreira, Cury e mais oito magistrados foram aposentados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), após serem acusados de desviar dinheiro do Judiciário, para salvar uma cooperativa de crédito ligada a Maçonaria.

No dia 13 de junho, o Pleno do STF acatou por unanimidade o agravo regimental interposto pela Advocacia Geral da União (AGU) e suspendeu a eficácia de decisão do ministro Celso de Mello que mantinha dez magistrados nos quadros do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

“O Tribunal, por unanimidade, deu provimento ao agravo regimental, fazendo cessar, em consequência, a eficácia da medida cautelar anteriormente deferida, nos termos do voto do Relator”, diz um trecho da decisão.

Sendo assim, Ferreira Leite e Tadeu Cury ingressaram com um pedido ao presidente do Supremo.
Suposta manobra

Ayres já teve o nome citado em meio a uma polêmica envolvendo os magistrados. Em agosto de 2010, os dois desembargadores contrataram a advogada Adriele Pinheiro Reis Ayres de Britto, filha do ministro e seu marido, Adriano José Borges Silva.

A contratação seria parte de numa suposta “manobra” visando beneficiá-los. No entanto, passados dois meses, Adriele e Adriano renunciaram a todos os processos nos quais tinham procuração.

Na época, Adriano virou protagonista de um escândalo, após a divulgação de um vídeo onde ele apareceu negociando com Joaquim Roriz (ex-governador do Distrito Federal), a defesa do político em um recurso no STF. A negociação seria uma estratégia para inviabilizar o voto de Ayres Britto no julgamento do caso.
Caso Roriz

A conversa entre Borges e Roriz foi gravada em 3 de setembro, antes do julgamento do caso do ex-governador do Distrito Federal no Supremo. A gravação foi feita no escritório de Roriz, em sua residência, em Brasília.

Borges pediu “pró-labore” de R$ 1,5 milhão no começo da ação e R$ 3 milhões com o “êxito”, para fazer parte do grupo de advogados de Roriz. No entanto, o ex-governador não aceitou o acordo.

Em seguida, o STF arquivou o caso, após Roriz renunciar sua candidatura em favor de sua mulher, Weslian Roriz.

FONTE MATO GROSSO NOTICIAS

Visite a pagina do MCCE-MT