Com um negócio assim, uma coisa é certa: ninguém quer abandonar o legislativo de Cuiabá.
Por Izabela Andrade | Redação 24 Horas News
Além de não legislarem quase nada em favor do conjunto da sociedade,
ser vereador se transformou em um bom negócio. Um grande negócio. Pelo
menos é o que aponta aevolução patrimonial de 17 candidatos que
disputam a reeleição na Câmara Municipal de Cuiabá. Em quatro anos,
conforme divulgado a declaração de bens na Justiça Eleitoral, há
parlamentares que enriqueceram até 1000% em relação ao pleito anterior.
Lógico, a base de muita poupança, economia forçada...
Com um negócio assim, uma coisa é certa: ninguém quer abandonar o
legislativo de Cuiabá. As benesses são muitas e vão de uma “gorda”
verba indenizatória ao famigerado “Kit Mordomia” - tablets, telefone
celular com acesso à internet e vários recursos tecnológicos -, isso,
fora a projeção que a imagem de um parlamentar bem sucedido traz para os
negócios.
Com aumento no número de vagas na Câmara, seis, a profissão “vereador” despertou interesse para eleição de outubro são 460 candidatos na disputa por 25 vagas. Hoje, 99% dos vereadores vão à reeleição e alguns já somam três legislaturas - os famosos políticos de carteirinhas.
Os campeões no aumento patrimonial são: Marcos Fabrício e o presidente do legislativo Júlio Pinheiro que além de serem do mesmo partido, o PTB, elevaram seus bens em mais de meio milhão de uma legislatura para outra.
Fabrício em 2008 declarou ter R$ 75.447,05 saltando para R$ 681.330,76, aumento significativo de quase 1000%. Júlio Pinheiro, por sua vez, teve uma ascensão meteórica. Eleito como suplente na legislatura passada, informou à Justiça Eleitoral não ter nenhum patrimônio, porém, em 2012 acumula R$ 628.651,03 em veículos e imóveis - sendo um apartamento no valor de R$ 500 mil.
Já Chico 2000 (PR), Arnaldo Penha (PMDB) e Toninho de Souza (PSD), praticamente triplicaram seus respectivos “espólios”, juntos somam mais de R$ 1 milhão em investimentos. Deste total R$ 500 mil são do vereador republicano, R$ 400 mil do peemedebista - o qual é sócio majoritário de uma pequena empresa e os R$ 300 mil, restantes, foi atribuída à aquisição de um apartamento por parte do apresentador, Toninho de Souza.
Membros da coligação “Cuiabá pra você” os tucanos, Lueci Ramos, Paulo Borges e Antônio Fernandes em média enriqueceram pouco mais de R$ 100 mil. Nesta esteira também se enquadra o vereador Adevair Cabral (PDT). Domingos Sávio (PMDB) e Lúdio Cabral (PT) - este que concorre à prefeitura – em quatro anos de mandato somam juntos pouco mais de R$ 60 mil.
Em contraponto, há os parlamentares que ficaram mais “pobres” e diminuíram seus patrimônios em mais de 50% como é o caso do apresentador Everton Pop e Edivá Alves, ambos do PSD. Pelo PTB, partido do prefeito Chico Galindo, Clovito Hungney representa a classe dos desafortunados.
Suplente de vereador, até a cassação de Ralf Leite, Totó Cesar (PTB) que fez campanha “franciscana” montado em uma bicicleta declarou ter R$ 40 mil investidos, isso após sua ascensão na Câmara. Outro que afirmou ter enriquecido após o pleito de 2008, foi o Professor Néviton ao somar R$ 135 mil em bens.
Pastor Washington (PRB) é o único que por dois mandatos não teve bem algum a declarar. Também é dele o menor percentual de previsão de gastos em campanha R$ 100 mil, já os demais vereadores com exceção de Lúdio Cabral, prevêem injetar entorno de R$ 600 mil, pela permanência na vaga.
Vale ressaltar que o levantamento feito pelo Portal de Notícias 24 Horas News, teve como base na declaração de bens dos candidatos junto ao Tribunal Superior Eleitoral, nos anos de 2008 e 2012.
Com aumento no número de vagas na Câmara, seis, a profissão “vereador” despertou interesse para eleição de outubro são 460 candidatos na disputa por 25 vagas. Hoje, 99% dos vereadores vão à reeleição e alguns já somam três legislaturas - os famosos políticos de carteirinhas.
Os campeões no aumento patrimonial são: Marcos Fabrício e o presidente do legislativo Júlio Pinheiro que além de serem do mesmo partido, o PTB, elevaram seus bens em mais de meio milhão de uma legislatura para outra.
Fabrício em 2008 declarou ter R$ 75.447,05 saltando para R$ 681.330,76, aumento significativo de quase 1000%. Júlio Pinheiro, por sua vez, teve uma ascensão meteórica. Eleito como suplente na legislatura passada, informou à Justiça Eleitoral não ter nenhum patrimônio, porém, em 2012 acumula R$ 628.651,03 em veículos e imóveis - sendo um apartamento no valor de R$ 500 mil.
Já Chico 2000 (PR), Arnaldo Penha (PMDB) e Toninho de Souza (PSD), praticamente triplicaram seus respectivos “espólios”, juntos somam mais de R$ 1 milhão em investimentos. Deste total R$ 500 mil são do vereador republicano, R$ 400 mil do peemedebista - o qual é sócio majoritário de uma pequena empresa e os R$ 300 mil, restantes, foi atribuída à aquisição de um apartamento por parte do apresentador, Toninho de Souza.
Membros da coligação “Cuiabá pra você” os tucanos, Lueci Ramos, Paulo Borges e Antônio Fernandes em média enriqueceram pouco mais de R$ 100 mil. Nesta esteira também se enquadra o vereador Adevair Cabral (PDT). Domingos Sávio (PMDB) e Lúdio Cabral (PT) - este que concorre à prefeitura – em quatro anos de mandato somam juntos pouco mais de R$ 60 mil.
Em contraponto, há os parlamentares que ficaram mais “pobres” e diminuíram seus patrimônios em mais de 50% como é o caso do apresentador Everton Pop e Edivá Alves, ambos do PSD. Pelo PTB, partido do prefeito Chico Galindo, Clovito Hungney representa a classe dos desafortunados.
Suplente de vereador, até a cassação de Ralf Leite, Totó Cesar (PTB) que fez campanha “franciscana” montado em uma bicicleta declarou ter R$ 40 mil investidos, isso após sua ascensão na Câmara. Outro que afirmou ter enriquecido após o pleito de 2008, foi o Professor Néviton ao somar R$ 135 mil em bens.
Pastor Washington (PRB) é o único que por dois mandatos não teve bem algum a declarar. Também é dele o menor percentual de previsão de gastos em campanha R$ 100 mil, já os demais vereadores com exceção de Lúdio Cabral, prevêem injetar entorno de R$ 600 mil, pela permanência na vaga.
Vale ressaltar que o levantamento feito pelo Portal de Notícias 24 Horas News, teve como base na declaração de bens dos candidatos junto ao Tribunal Superior Eleitoral, nos anos de 2008 e 2012.
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Fonte: 24 Horas News
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