SONIA FIORI
DA REDAÇÃO/Gazeta Digital
Exemplo de envolvimento
direto com as ações junto à sociedade é dado pelo presidente do
Tribunal Regional Eleitoral
(TRE), desembargador Rui Ramos. À frente da campanha “Voto
Limpo”, o desembargador aponta
um caminho promissor em Mato
Grosso, em ações que vêm ganhando adesão em massa da população. “Todos nós temos a missão
de tentar fazer uma eleição limpa e
para isso é preciso exercer o voto
consciente, o voto limpo. Depende
de nós fazer um pleito dentro das
normas da legislação e para a lisu-ra dos procedimentos”.
Ele diz ainda que “as coisas
só mudam no instante em que
nós também mudamos a nossa
postura, no instante em que nós
nos recusamos a vender o voto,
aprendemos a não votar de qualquer jeito, em qualquer um, sem
investigar o passado do candidato, sem querer saber se ele tem o
perfil para o cargo”.
A campanha pelo voto limpo
começou em Brasília, em ação que
selou parceria entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Conselho Federal da ordem dos Advogados do Brasil (OAB). No Estado, o
movimento conta com respaldo da
OAB, por meio do presidente
Cláudio Stábille e ainda do Movimento de Combate à Corrupção
eleitoral (MCCE). Membro do
MCCE, advogado Vilson Nery,
tem acompanhado os trabalhos.
Rui Ramos cumpre expediente no TRE e depois de deixar
a sede do órgão, na maior parte da
semana, lidera as ações em bairros
de Cuiabá. Coordena os trabalhos
com a meta de explicar a importância da participação e integração
do cidadão nas ações fiscalizadoras, e faz questão de frisar o trabalho contra a corrupção eleitoral.
Fonte Gazeta Digital
Desembargador Rui Ramos diz que ações ganham corpo e MCCE deve chegar aos 141 municípios
Saiba mais:
MCCE ganha o Estado
Justiça Eleitoral encampa movimento com foco nos candidatos
Desembargador Rui Ramos diz que ações ganham corpo e MCCE deve chegar aos 141 municípios
SONIA FIORI
DA REDAÇÃO/Gazeta Digital
Presidente do Tribunal Regional Eleito-ral (TRE),
desembargador Rui Ramos, avisa que as ações para implantação do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) em Mato Grosso ganham corpo e deverão chegar aos 141 municípios do Estado. Para a ideia dar certo, é preciso envolvimento e participação dos
juízes eleitorais que regem as 60 zonas eleitorais. Movimento nacional, encabeçado pelo juiz
de Direito Marlon Reis, idealizador da Lei da Ficha Limpa e do MCCE, foi encampado no Estado por juízes como An-derson Candiotto,
da 18ª ZE, responsável pelos trabalhos de “replicação” do ato em Miras-sol
D’Oeste, São José dos Quatro Marcos, Curvelândia e Glória D’Oeste. Na próxima terça-feira, será a vez do movimento ser insta-lado em Porto
Esperidião, em parceria com en-tidades de classe.
A instalação do MCCE pressupõe um mecanismo forte para, aliado à Justiça Eleitoral, abrir
espaço e instrumentos para acompanhamento da campanha, com foco sobre os candidatos. A parceria com o TRE, por meio dos juízos eleitorais, assegura a viabilidade de apoio à logística, como repasse de ramais de telefone, por exemplo. Questões para
instalação em sede, são discutidas com a sociedade de forma plena e participativa com enti-dades como a OAB, Ro-tary e Lions
Clube.
A “semente” do mo-vimento em Mato Grosso foi plantada após Marlon Reis dar início ao trabalho no Maranhão. Juiz Ander-son Candiotto conheceu de perto o trabalho, ficou encantado com possibili-dades e resultados, e em comum acordo com Rui Ramos, deu sequência às ações em Mato Grosso. A
sensibilização da população para a necessidade de fazer parte de eleições
limpas é uma ferramenta importante e principal objetivo. “A população é o observador que deve acompanhar e ficar atento
para as movimentações dos candidatos. Através desse trabalho, representantes da
sociedade se tornam multiplicadores, porque vão repassar todo o conhecimento para suas representações, ou seja, diretamente para a população”, disse o magistrado.
Desembargador Rui Ramos foi categórico ao alertar que
“magistrado não deve ficar só no gabinete, mas desenvolver ações que vão mais além e que chegam à população”. Foi a senha para que juízes eleitorais atuem de for-ma mais ampla
para melhorar a barreira contra a corrupção eleitoral, e em favor da lisura e transparência das eleições. Juiz Anderson Candiotto faz parte da nova frente da Justiça Eleitoral, que espera, acima de tudo, extirpar de uma vez por to-das o “câncer” da
corrupção. Ele dedica a maior parte de seu tempo para convencer o eleitor sobre o “poder” do voto. “O eleitor precisa estar consciente de que se ele vender o voto, não
vai poder cobrar ações de seu representante depois. Com apoio da po-pulação, com
envolvimento de todos, a Justiça vai estar em toda parte”
Visite a Pagina do MCCE-MT