segunda-feira, 20 de agosto de 2012

TRE trabalha voto consciente nas escolas




SONIA FIORI
DA REDAÇÃO/Gazeta Digital

Exemplo de envolvimento direto com as ações junto à sociedade é dado pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Rui Ramos. À frente da campanha “Voto Limpo”, o desembargador aponta um caminho promissor em Mato Grosso, em ações que vêm ganhando adesão em massa da população. “Todos nós temos a missão de tentar fazer uma eleição limpa e para isso é preciso exercer o voto consciente, o voto limpo. Depende de nós fazer um pleito dentro das normas da legislação e para a lisu-ra dos procedimentos”. 

Ele diz ainda que “as coisas só mudam no instante em que nós também mudamos a nossa postura, no instante em que nós nos recusamos a vender o voto, aprendemos a não votar de qualquer jeito, em qualquer um, sem investigar o passado do candidato, sem querer saber se ele tem o perfil para o cargo”.

A campanha pelo voto limpo começou em Brasília, em ação que selou parceria entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Conselho Federal da ordem dos Advogados do Brasil (OAB). No Estado, o movimento conta com respaldo da OAB, por meio do presidente Cláudio Stábille e ainda do Movimento de Combate à Corrupção eleitoral (MCCE). Membro do MCCE, advogado Vilson Nery, tem acompanhado os trabalhos. 

Rui Ramos cumpre expediente no TRE e depois de deixar a sede do órgão, na maior parte da semana, lidera as ações em bairros de Cuiabá. Coordena os trabalhos com a meta de explicar a importância da participação e integração do cidadão nas ações fiscalizadoras, e faz questão de frisar o trabalho contra a corrupção eleitoral. 

Fonte Gazeta Digital

Saiba mais:

MCCE ganha o Estado

 Justiça Eleitoral encampa movimento com foco nos candidatos


Desembargador Rui Ramos diz que ações ganham corpo e MCCE deve chegar aos 141 municípios



SONIA FIORI 
DA REDAÇÃO/Gazeta Digital

Presidente do Tribunal Regional Eleito-ral (TRE), desembargador Rui Ramos, avisa que as ações para implantação do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) em Mato Grosso ganham corpo e deverão chegar aos 141 municípios do Estado. Para a ideia dar certo, é preciso envolvimento e participação dos juízes eleitorais que regem as 60 zonas eleitorais. Movimento nacional, encabeçado pelo juiz de Direito Marlon Reis, idealizador da Lei da Ficha Limpa e do MCCE, foi encampado no Estado por juízes como An-derson Candiotto, da 18ª ZE, responsável pelos trabalhos de “replicação” do ato em Miras-sol D’Oeste, São José dos Quatro Marcos, Curvelândia e Glória D’Oeste. Na próxima terça-feira, será a vez do movimento ser insta-lado em Porto Esperidião, em parceria com en-tidades de classe.

A instalação do MCCE pressupõe um mecanismo forte para, aliado à Justiça Eleitoral, abrir espaço e instrumentos para acompanhamento da campanha, com foco sobre os candidatos. A parceria com o TRE, por meio dos juízos eleitorais, assegura a viabilidade de apoio à logística, como repasse de ramais de telefone, por exemplo. Questões para instalação em sede, são discutidas com a sociedade de forma plena e participativa com enti-dades como a OAB, Ro-tary e Lions Clube.

A “semente” do mo-vimento em Mato Grosso foi plantada após Marlon Reis dar início ao trabalho no Maranhão. Juiz Ander-son Candiotto conheceu de perto o trabalho, ficou encantado com possibili-dades e resultados, e em comum acordo com Rui Ramos, deu sequência às ações em Mato Grosso. A sensibilização da população para a necessidade de fazer parte de eleições limpas é uma ferramenta importante e principal objetivo. “A população é o observador que deve acompanhar e ficar atento para as movimentações dos candidatos. Através desse trabalho, representantes da sociedade se tornam multiplicadores, porque vão repassar todo o conhecimento para suas representações, ou seja, diretamente para a população”, disse o magistrado.


Desembargador Rui Ramos foi categórico ao alertar que “magistrado não deve ficar só no gabinete, mas desenvolver ações que vão mais além e que chegam à população”. Foi a senha para que juízes eleitorais atuem de for-ma mais ampla para melhorar a barreira contra a corrupção eleitoral, e em favor da lisura e transparência das eleições. Juiz Anderson Candiotto faz parte da nova frente da Justiça Eleitoral, que espera, acima de tudo, extirpar de uma vez por to-das o “câncer” da corrupção. Ele dedica a maior parte de seu tempo para convencer o eleitor sobre o “poder” do voto. “O eleitor precisa estar consciente de que se ele vender o voto, não vai poder cobrar ações de seu representante depois. Com apoio da po-pulação, com envolvimento de todos, a Justiça vai estar em toda parte”




Visite a Pagina do MCCE-MT