sábado, 12 de janeiro de 2013

Promotor não é Engavetador e MP não é Arquivo...


"Promotor de Justiça existe para Promover Justiça. Logo, Promotor de Justiça não deveria ser Promotor de Injustiça. Promotor não é Engavetador e Ministério Público não é Arquivo de Denúncias. Ministério Público é Fiscal da Lei, Defensor da Cidadania e da Sociedade". (Abra a Boca Cidadão)



A vida só tem um sentido, e o único sentido que a vida tem é quando investimos nossa vida na vida dos outros, ou quando encarnamos a luta dos outros como se ela fosse nossa, a luta do coletivo. Esta é a lida do Promotor de Justiça: lutar pela construção contínua da cidadania e da justiça social. O compromisso primordial do Ministério Público é a transformação, com justiça, da realidade social.

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Saiba mais:

 
ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE:

 Ré em ação penal por crime ambiental, Janete Riva agora está na linha de frente do governo Silval 

Enquanto o juiz federal Jefferson Scheneider pede maiores investigações sobre as práticas empresariais do casal Janete e Geraldo Riva, na exploração do comércio da madeira, em Mato Grosso, o governador Silval Barbosa resolveu nomear Janete, sogra de um de seus filhos, para cuidar das politicas públicas na área da Cultura. Em meio a esses contrastes é que se faz a administração pública em Mato Grosso



Da pagina do Enock Cavalcanti

Assim caminha a Humanidade: as políticas do Governo do Estado para a área cultural agora serão ditadas pela senhora Janete Riva, esposa do todo poderoso deputado estadual José Riva, senhora cuja anotação curricular mais recente é a sua inclusão, como ré, em momentoso processo que corre na Justiça Federal, apontando a possível prática de crimes ambientais em diversos rincões de Mato Grosso. Janete Riva foi escalada para ré ao lado de 300 e tantos outros denunciados e o juiz federal Jefferson Schneider pediu mais uma investigação sobre o possível envolvimento do próprio Riva nos malfeitos, o que não surpreeende ninguém – mas que não se sabe se vai levar a algum lugar já que Riva, super-denunciado, através dos anos, continua dizendo que é vitima de perseguição politica por parte de membros do MP e mantendo sempre suas posições de mando. Anote-se que as prática criminosas denunciadas, neste episódio pelo Ministério Público Federal, contariam com a cumplicidade de personalidades das altas esferas da administração estadual, durante o governo do sojicultor Blairo Maggi. Não deixa de ter, portanto, alguma razão de ser a ascenção cultural de Janete Riva já que parece existir uma cultura, nas administrações que se construiram à sombra de Blairo Maggi, a favorecer um certo tom de escracho.  Confira o noticiário. (EC)


NOMEAÇÃO OFICIALIZADA

Acusada de crime ambiental assume a Cultura




Por Antonielle Costa

O governador Silval Barbosa (PMDB) promoveu as mudanças no primeiro escalão, com a nomeação de Janete Riva para comandar a secretaria de Estado de Cultura. Ela é esposa do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD) e faz parte da cota do partido que o parlamentar ajudou a fundar em Mato Grosso.

O cargo vinha sendo ocupado de forma interina por Vanessa Jacarandá, que assumiu um cargo de direção na própria secretaria. A alteração foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) que circula nesta terça-feira (15).

Janete Riva é conhecida pelos seus trabalhos na Sala da Mulher na Assembleia Legislativa e também por ter sido denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF), por supostamente integrar um esquema criminoso voltado para a extração, transporte e comércio ilegal de madeira da região Amazônica.

A denúncia foi acatada pela Justiça Federal e ela passou a ser ré em ação penal juntamente com mais 324 denunciados.

No recebimento da ação pelo juízo da 5º Vara Federal houve um desmembramento que resultou em 133 ações penais, visando garantir a ampla defesa e o contraditório, assim como viabilizar a celeridade processual.

A partir de agora, os réus serão citados para apresentar defesa preliminar. Não sendo o caso de absolvição sumária, o processo prosseguirá com a instrução probatória – depoimento de testemunhas de acusação e defesa e interrogatório dos réus.

Ao final, apresentadas as alegações finais da acusação e da defesa, o processo segue para a fase da sentença.

Operação

A operação foi deflagrada em 2010 pela Polícia Federal e desarticulou um grupo que, supostamente, integrava uma rede criminosa voltada para a extração, transporte e comércio ilegal de madeira da região Amazônica, em Mato Grosso.

Na época, a PF informou que os danos ambientais ultrapassavam R$ 900 milhões. Entre os crimes supostamente cometidos estão: formação de quadrilha, corrupção, desmatamento ilegal, falsificação e uso de documentos públicos, falsidade ideológica, furto de madeiras no interior de áreas protegidas, invasão de terras públicas, advocacia administrativa, entre outros.

Entre os acusados, estão madeireiros e proprietários rurais, engenheiros florestais e servidores da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), que eram responsáveis por produzir e aprovar licenciamentos e Planos de Manejo Florestal fraudulentos, necessários à legalização e comércio de madeiras extraídas no interior dessas áreas públicas.

FONTE MATO GROSSO NOTICIAS



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