terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Testemunha diz que ALMT usou mais de R$ 500 mil em cheques falsificados


Diante do juiz José Arimatéia, ex-comerciante alega que Assembléia Legislativa, durante gestão de Riva e Bosaipo, em 2002, teria falsificado mais de R$ 500 mil em cheques em seu nome, descontando-os, depois, em factoring do Comendador Arcanjo. Ela só teria sabido da falsificação em 2004, quando foi chamada a depor na Justiça. “Os cheques não eram assinados por mim e não sei como fizeram isso”, disse a testemunha.


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Enquanto o Ministério Público, em ação que move diante do juiz José Arimatéia, na Vara Especializada em Combate ao Crime Organizado, tenta provar uma possivel triangulação entre Riva, Bosaipo e as factorings do Comendador Arcanjo para desviar recursos dos cofres da Assembléia, o deputado Geraldo Riva segue sendo paparicado pelo Mato Grosso afora. ATÉ QUANDO?


Testemunha diz que Assembleia Legislativa-MT usou mais de R$ 500 mil em cheques falsificados

Quem informa é o insuspeito site G1, que integra o conglomerado comandado pela TV Centro América em Mato Grosso :

Ex-comerciante alegou que cheques foram trocados em factoring de Arcanjo.
Ela foi ouvida nesta 2ª em audiência sobre desvio de verba da Assembleia.


Pollyana Araújo Do G1 MT

Uma ex-comerciante de Cuiabá declarou à Justiça nesta segunda-feira (18) que teve mais de R$ 500 mil em cheques falsificados e descontados pelo Legislativo em factorings de propriedade do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, em 2002. Ela é uma das quatro testemunhas de acusação que prestaram depoimento em audiência, no Forum de Cuiabá, no processo em que 10 réus, incluindo o deputado José Riva e Humberto Bosaipo, ex-deputado e conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), são acusados de desvio de verbas da Assembleia Legislativa, em 2002
Segundo ela, os cheques eram em nome dela. “Fiquei sabendo disso em 2004 quando recebi uma notificação judicial para que comparecesse a uma audiência. Na época, já nem tinha mais esse comércio e estava morando em São Paulo. Os cheques não eram assinados por mim e não sei como fizeram isso”, disse a ex-comerciante ao G1, pouco antes de depor.

“Pegaram o CNPJ em nome da empresa e trocaram os cheques em factorings como se tivesse fornecido para a Assembleia”, afirmou a ex-comerciante. Ela contou que foi prejudicada e por causa da movimentação financeira em nome da empresa dela, sem recolher imposto, quase teve os bens bloqueados pela Justiça.

Conforme a defesa de José Riva, esse é um momento oportuno para que o deputado prove a inocência dele. “Esse é o momento de exercer o contraditório e ampla defesa e de demonstrar que a denúncia é improcedente porque o deputado não participou desses fatos e os fatos não ocorreram”, alegou o advogado Valber Mello. O parlamentar que na época ocupava o cargo de presidente da Assembleia, mesmo ocupado atualmente, deve depor no próprio Legislativo, já que possui foro privilegiado.

O advogado de Humberto Bosaipo, Paulo Taques, informou ao G1 que ainda não apresentou nenhuma defesa do cliente em relação a essa acusação, mas alegou que não há provas de que os cheques teriam sido descontados para favorecer o ex-parlamentar, que na época exercia o cargo de primeiro-secretário da Mesa Diretora da Assembleia. As ações contra Bosaipo tramitam no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Além dos depoimentos colhidos nesta segunda-feira pelo juiz José Arimatéia Neves, da 15ª Vara Especializada contra o Crime Organizado, Ordem Tributária, Econômica e Crimes contra a Administração Pública, outras testemunhas de acusação irão prestar depoimento nesta terça-feira (19). Já as testemunhas arroladas pela defesa dos réus devem depor na quarta-feira (20). A audiência é uma continuação da  que foi iniciada em novembro do ano passado.

A previsão era que os acusados fossem ouvidos na quinta-feira (21), mas a data foi adiada para 10 de abril deste ano. João Arcanjo é um dos réus, mas o processo dele está suspenso por tempo indeterminado. Isso porque a defesa dele alegou que quando o estado pediu que o acusado, preso há mais de 10 anos e hoje cumpre pena na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), fosse extraditado do Uruguai para o Brasil não mencionou que seria por causa dos processos que tramitam na esfera estadual. No entanto, o processo continua tramitando.

Autor da ação, o Ministério Público Estadual apontou que havia “indícios robustos de que João Arcanjo Ribeiro sabia que estava contribuindo decisivamente na prática dos delitos a si imputados, uma vez que tinha conhecimento do desvio de recursos do erário”. O MPE argumenta ainda que supostamente ele teria se mantido omisso ou colaborado efetivamente dos crimes de peculato, por meio de uma factoring de propriedade dele.

Pelo menos 16 pessoas são acusadas de peculato e lavagem de dinheiro por conta de cheques emitidos pela Assembleia, em 2002, a empresas de fachada.

Arcanjo foi preso por suspeita de ser o mandante do assassinato do empresário Domingos Sávio Brandão de Lima Junior, em 2002. Ele foi detido em 2003 em Montevidéu, no Uruguai, depois que foi deflagrada a operação Arca de Noé, para desarticular o crime organizado em Mato Grosso

Fonte: pagina do Enock

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Estamos pedindo prioridade no julgamento dos processos do Riva. Casos mais recentes e de menor importância já houve julgamento e os processos dessa gravidade que o Riva responde estão parados. Não é possível continuar acontecendo isso. Essa realidade horrorosa precisa mudar. Faça a sua parte acessando o abaixo assinado virtual na internet e ajudar a prender um corrupto. 


 

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BRASIL: CORRUPTOS, CORRUPTORES E O ABRAÇO DA CUMPLICIDADE.




Imaginar que uma nação só pode ser chamada de grande a partir do momento em que todos os cidadãos passam a ser tratados pelo poder público da forma mais igualitária possível parece ser algo óbvio. Mas, também é óbvio para muita gente que em qualquer parte do mundo e sob qualquer ideologia que se viva, sempre haverá alguns cidadãos que são “mais iguais do que outros”.

Fatores como o poder financeiro, prestígio político, cargos ocupados ou a mera relação de parentesco ou amizade com autoridades ou alto funcionários do regime sempre podem ser usados como escudo para tentar garantir a obtenção de vantagens em proveito próprio ou de um grupo específico.

É justamente aí que, nas democracias, entra a pressão popular. Até mesmo em ditaduras ferrenhas, muitas vezes a opressão chega a tal ponto que um número de vozes significativo se levanta e consegue derrubar governos ou mudar velhas práticas.

Mas, para que haja essa massa de cidadãos dispostos a se comprometerem com o futuro de seu país e uma vida melhor para suas famílias e sua comunidade, é necessário que o cidadão desenvolva e pratique sua cidadania de forma plena.

Essa cultura de participação e comprometimento se forma desde a infância do pequeno cidadão. Qualquer povo que almeje ser livre deve compreender que somente através da educação de qualidade, fomento a inteligência e reconhecimento do mérito é que se formam as mentes capazes de inquirir e analisar friamente – a luz de fatos e não de propagandas – o que acontece a sua volta. 

É somente fazendo crescer os cérebros e dando-lhes a fome de saber necessária ao seu crescimento que conseguiremos libertar nossas crianças (e anos mesmos) das armadilhas ideológicas e dos discursos bem elaborados que pouco refletem a verdade, servindo apenas para encobrir mentiras, incompetências e maracutaias.

Infelizmente, em nosso país ainda vivemos a cultura do abraço a impunidade e da cumplicidade com a corrupção e com os ladrões da cidadania. Mesmo gritando aos quatro cantos que desejamos mudar esse estado de coisas e desejamos um país mais limpo eticamente e mais justo para os cidadãos, acabamos vendo iniciativas de mudar essa nossa pérfida cultura tratadas como algo ruim, pecaminoso ou mesmo criminoso.

O Judiciário é usado como principal arma de combate nessa guerra suja, através do uso pelos corruptos e agentes do atraso da sua costumeira lentidão, dos altos custos de defesa e a tão famosa parcialidade apresentada por alguns juízes quando se tratam de processos cujos proponentes são políticos ou figuras influentes.

Mesmo quando as iniciativas nascem “no seio do povo”; muitas vezes são tratadas como algo pernicioso e digno de crítica pelo próprio povo que se beneficiaria com os resultados positivos daquela iniciativa e, muitas vezes, essa cumplicidade chega ao absurdo de provocar revolta ou atitudes violentas contra seus promotores da parte beneficiada.

Um exemplo claro disso é a polêmica envolvendo a estudante Isadora Faber de treze anos, responsável pela comunidade do Facebook chamada “Diário de Classe”. Usando a comunidade como forma de denunciar o descaso das autoridades de seu estado para com a escola onde estuda e com os profissionais que ali trabalham, a menina provocou a ira de funcionários imbecis, diretores cúmplices e professores alienados que viram em sua iniciativa não uma forma de buscar participação popular e melhoria para a escola e alunos, mas sim uma ameaça aos seus cômodos empreguinhos públicos.

Ao invés de elogios e apoio; a menina recebeu afrontas, teve a casa apedrejada e agora sofre ameaças de morte. O mais inacreditável é que isso tudo não aconteceu num dos tantos rincões do país dominados por coronéis malvados e acima das leis. Aconteceu em Florianópolis, Santa Catarina, um dos estados tidos como mais evoluídos no exercício da cidadania.

Isso vem apenas demonstrar como os fatores culturais arraigados em nosso povo ainda prevalecem mesmo nesta era de grande acesso a informação e de certa liberdade de expressão e pensamento. É o abraço da cumplicidade que use cada brasileiro sofrido ao corrupto que o faz sofrer, num elo mortal onde os únicos prejudicados somos nós.

Mudar isso e acabar com esse círculo vicioso é difícil e demorado, mas só depende de cada um de nós.

Pense nisso. 

Fonte: Visão Panorâmica


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