Diante do juiz José Arimatéia, ex-comerciante alega que Assembléia Legislativa, durante gestão de Riva e Bosaipo, em 2002, teria falsificado mais de R$ 500 mil em cheques em seu nome, descontando-os, depois, em factoring do Comendador Arcanjo. Ela só teria sabido da falsificação em 2004, quando foi chamada a depor na Justiça. “Os cheques não eram assinados por mim e não sei como fizeram isso”, disse a testemunha.
OLHA ELES AQUI DE NOVO GENTE:
Enquanto o Ministério Público, em ação que move diante do juiz José
Arimatéia, na Vara Especializada em Combate ao Crime Organizado, tenta
provar uma possivel triangulação entre Riva, Bosaipo e as factorings do
Comendador Arcanjo para desviar recursos dos cofres da Assembléia, o
deputado Geraldo Riva segue sendo paparicado pelo Mato Grosso afora. ATÉ QUANDO?
Testemunha diz que Assembleia Legislativa-MT usou mais de R$ 500 mil em cheques falsificados
Quem informa é o insuspeito site G1, que integra o conglomerado comandado pela TV Centro América em Mato Grosso :
Ex-comerciante alegou que cheques foram trocados em factoring de Arcanjo.
Ela foi ouvida nesta 2ª em audiência sobre desvio de verba da Assembleia.
Ela foi ouvida nesta 2ª em audiência sobre desvio de verba da Assembleia.
Pollyana Araújo Do G1 MT
Uma ex-comerciante de Cuiabá declarou à Justiça nesta segunda-feira
(18) que teve mais de R$ 500 mil em cheques falsificados e descontados
pelo Legislativo em factorings de propriedade do ex-bicheiro João
Arcanjo Ribeiro, em 2002. Ela é uma das quatro testemunhas de acusação
que prestaram depoimento em audiência, no Forum de Cuiabá, no processo
em que 10 réus, incluindo o deputado José Riva e Humberto Bosaipo,
ex-deputado e conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado
(TCE), são acusados de desvio de verbas da Assembleia Legislativa, em
2002
Segundo ela, os cheques eram em nome dela. “Fiquei sabendo disso em
2004 quando recebi uma notificação judicial para que comparecesse a uma
audiência. Na época, já nem tinha mais esse comércio e estava morando em
São Paulo. Os cheques não eram assinados por mim e não sei como fizeram
isso”, disse a ex-comerciante ao G1, pouco antes de depor.
“Pegaram o CNPJ em nome da empresa e trocaram os cheques em
factorings como se tivesse fornecido para a Assembleia”, afirmou a
ex-comerciante. Ela contou que foi prejudicada e por causa da
movimentação financeira em nome da empresa dela, sem recolher imposto,
quase teve os bens bloqueados pela Justiça.
Conforme a defesa de José Riva, esse é um momento oportuno para que o
deputado prove a inocência dele. “Esse é o momento de exercer o
contraditório e ampla defesa e de demonstrar que a denúncia é
improcedente porque o deputado não participou desses fatos e os fatos
não ocorreram”, alegou o advogado Valber Mello. O parlamentar que na
época ocupava o cargo de presidente da Assembleia, mesmo ocupado
atualmente, deve depor no próprio Legislativo, já que possui foro
privilegiado.
O advogado de Humberto Bosaipo, Paulo Taques, informou ao G1 que
ainda não apresentou nenhuma defesa do cliente em relação a essa
acusação, mas alegou que não há provas de que os cheques teriam sido
descontados para favorecer o ex-parlamentar, que na época exercia o
cargo de primeiro-secretário da Mesa Diretora da Assembleia. As ações
contra Bosaipo tramitam no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Além dos depoimentos colhidos nesta segunda-feira pelo juiz José
Arimatéia Neves, da 15ª Vara Especializada contra o Crime Organizado,
Ordem Tributária, Econômica e Crimes contra a Administração Pública,
outras testemunhas de acusação irão prestar depoimento nesta terça-feira
(19). Já as testemunhas arroladas pela defesa dos réus devem depor na
quarta-feira (20). A audiência é uma continuação da que foi iniciada em
novembro do ano passado.
A previsão era que os acusados fossem ouvidos na quinta-feira (21),
mas a data foi adiada para 10 de abril deste ano. João Arcanjo é um dos
réus, mas o processo dele está suspenso por tempo indeterminado. Isso
porque a defesa dele alegou que quando o estado pediu que o acusado,
preso há mais de 10 anos e hoje cumpre pena na Penitenciária Federal de
Campo Grande (MS), fosse extraditado do Uruguai para o Brasil não
mencionou que seria por causa dos processos que tramitam na esfera
estadual. No entanto, o processo continua tramitando.
Autor da ação, o Ministério Público Estadual apontou que havia
“indícios robustos de que João Arcanjo Ribeiro sabia que estava
contribuindo decisivamente na prática dos delitos a si imputados, uma
vez que tinha conhecimento do desvio de recursos do erário”. O MPE
argumenta ainda que supostamente ele teria se mantido omisso ou
colaborado efetivamente dos crimes de peculato, por meio de uma
factoring de propriedade dele.
Pelo menos 16 pessoas são acusadas de peculato e lavagem de dinheiro
por conta de cheques emitidos pela Assembleia, em 2002, a empresas de
fachada.
Arcanjo foi preso por suspeita de ser o mandante do assassinato do
empresário Domingos Sávio Brandão de Lima Junior, em 2002. Ele foi
detido em 2003 em Montevidéu, no Uruguai, depois que foi deflagrada a
operação Arca de Noé, para desarticular o crime organizado em Mato
Grosso
Fonte: pagina do Enock
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BRASIL: CORRUPTOS, CORRUPTORES E O ABRAÇO DA CUMPLICIDADE.
Imaginar que uma nação só pode ser chamada de grande a
partir do momento em que todos os cidadãos passam a ser tratados pelo
poder público da forma mais igualitária possível parece ser algo óbvio.
Mas, também é óbvio para muita gente que em qualquer parte do mundo e
sob qualquer ideologia que se viva, sempre haverá alguns cidadãos que
são “mais iguais do que outros”.
Fatores como o poder financeiro, prestígio político,
cargos ocupados ou a mera relação de parentesco ou amizade com
autoridades ou alto funcionários do regime sempre podem ser usados como
escudo para tentar garantir a obtenção de vantagens em proveito próprio
ou de um grupo específico.
É justamente aí que, nas democracias, entra a pressão
popular. Até mesmo em ditaduras ferrenhas, muitas vezes a opressão
chega a tal ponto que um número de vozes significativo se levanta e
consegue derrubar governos ou mudar velhas práticas.
Mas, para que haja essa massa de cidadãos dispostos a
se comprometerem com o futuro de seu país e uma vida melhor para suas
famílias e sua comunidade, é necessário que o cidadão desenvolva e
pratique sua cidadania de forma plena.
Essa cultura de participação e comprometimento se
forma desde a infância do pequeno cidadão. Qualquer povo que almeje ser
livre deve compreender que somente através da educação de qualidade,
fomento a inteligência e reconhecimento do mérito é que se formam as
mentes capazes de inquirir e analisar friamente – a luz de fatos e não
de propagandas – o que acontece a sua volta.
É somente fazendo crescer
os cérebros e dando-lhes a fome de saber necessária ao seu crescimento
que conseguiremos libertar nossas crianças (e anos mesmos) das
armadilhas ideológicas e dos discursos bem elaborados que pouco refletem
a verdade, servindo apenas para encobrir mentiras, incompetências e
maracutaias.
Infelizmente, em nosso país ainda vivemos a cultura
do abraço a impunidade e da cumplicidade com a corrupção e com os
ladrões da cidadania. Mesmo gritando aos quatro cantos que desejamos
mudar esse estado de coisas e desejamos um país mais limpo eticamente e
mais justo para os cidadãos, acabamos vendo iniciativas de mudar essa
nossa pérfida cultura tratadas como algo ruim, pecaminoso ou mesmo
criminoso.
O Judiciário é usado como principal arma de combate
nessa guerra suja, através do uso pelos corruptos e agentes do atraso da
sua costumeira lentidão, dos altos custos de defesa e a tão famosa
parcialidade apresentada por alguns juízes quando se tratam de processos
cujos proponentes são políticos ou figuras influentes.
Mesmo quando as iniciativas nascem “no seio do povo”;
muitas vezes são tratadas como algo pernicioso e digno de crítica pelo
próprio povo que se beneficiaria com os resultados positivos daquela
iniciativa e, muitas vezes, essa cumplicidade chega ao absurdo de
provocar revolta ou atitudes violentas contra seus promotores da parte
beneficiada.
Um exemplo claro disso é a polêmica envolvendo a
estudante Isadora Faber de treze anos, responsável pela comunidade do
Facebook chamada “Diário de Classe”.
Usando a comunidade como forma de denunciar o descaso das autoridades
de seu estado para com a escola onde estuda e com os profissionais que
ali trabalham, a menina provocou a ira de funcionários imbecis,
diretores cúmplices e professores alienados que viram em sua iniciativa
não uma forma de buscar participação popular e melhoria para a escola e
alunos, mas sim uma ameaça aos seus cômodos empreguinhos públicos.
Ao invés de elogios e apoio; a menina recebeu
afrontas, teve a casa apedrejada e agora sofre ameaças de morte. O mais
inacreditável é que isso tudo não aconteceu num dos tantos rincões do
país dominados por coronéis malvados e acima das leis. Aconteceu em
Florianópolis, Santa Catarina, um dos estados tidos como mais evoluídos
no exercício da cidadania.
Isso vem apenas demonstrar como os fatores culturais
arraigados em nosso povo ainda prevalecem mesmo nesta era de grande
acesso a informação e de certa liberdade de expressão e pensamento. É o
abraço da cumplicidade que use cada brasileiro sofrido ao corrupto que o
faz sofrer, num elo mortal onde os únicos prejudicados somos nós.
Mudar isso e acabar com esse círculo vicioso é difícil e demorado, mas só depende de cada um de nós.
Pense nisso.
Fonte: Visão Panorâmica
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