segunda-feira, 25 de março de 2013

Riva – o homem dos 42 automóveis


“A afirmação do Zé Riva de que seu gabinete tem 42 automóveis é tão acintosa que a gente fica pasmo com a cara de pau dele em dizer isso, para a televisão, sem o menor constrangimento”. (Ademar Adams) 


ADEMAR ADAMS SE REVOLTA: "Se falta gaze, esparadrapo e mercúrio em alguns postos de saúde, não é admissível que o Legislativo, (comandado por Zé Riva), gaste por mês um milhão em gasolina e quase dois milhões com propaganda"


por Ademar Adams

A afirmação do deputado Zé Riva de que seu gabinete tem 42 automóveis, é tão acintosa, que a gente fica pasmo com a cara de pau dele em dizer isso para a televisão e sem o menor constrangimento.

Quarenta e dois carros só no gabinete dele como presidente da Assembleia, de um estado de economia pequena como o nosso, é um fato que deveria mobilizar autoridades populares, para tirar ele do cargo, na lei ou na pancada.

Se falta gaze, esparadrapo e mercúrio em alguns postos de saúde, não é admissível que o legislativo gaste por mês um milhão em gasolina e quase dois milhões com propaganda.

Mas, se chegamos a esse ponto, alguém tem culpa disso. Em primeiro lugar os eleitores que de certo se vendendo, dão a ele dezenas de milhares de votos. Depois, uns vinte deputados que o deixam fazer gato e sapato da Assembleia, em troca das migalhas, dos farelos que ele lhes atira ao chão.

Mas tem outros culpados. O Judiciário que vem sendo leniente e burocrático, permitindo todo tipo de chicana para que os processos não andem. Mas graças a algumas raras exceções ele já recebeu condenações, estando, inclusive, “ficha suja”. Mas é muito pouco. Claro que alguns magistrados que foram aposentados pelo CNJ, formavam o meio de campo e o miolo da área de proteção ao megaprocessado.

Outra culpada é a Procuradoria Geral de Justiça, que nas gestões repetidas de Paulo Prado e Marcelo Ferra, ficaram como abelhinhas; ou voando, ou fazendo cera. É verdade, pois, mesmo com a atuação firme de diversos promotores, é no segundo grau, por questão de foro privilegiado do presidente do Legislativo, é que a coisa não anda. Por exemplo: o que faz a PGJ que permite ao Legislativo ficar mais de 15 anos sem fazer concurso público? Será que aproveitam para empregar parentes e amigos em sinecuras de confiança?

E o Tribunal de Contas? O voto do procurador de contas ao julgar os gastos da Assembleia, foi fantástico. Quem vai ouvindo, pensa que ao final ele vai votar pela reprovação das contas e pedir a prisão do Riva e do Sérgio Ricardo. Mas não, votou pela aprovação. Me desculpe Conselheiro Luiz Henrique, mas, sinceramente eu (e a torcida do Flamengo) não entendemos nada. Será que houve pressão? É que, na semana do julgamento das contas, o Baixinho foi visto circulando na Corte.

Mas o TCE/MT, nos anos 2000 a 2003, não viu nada de errado nas falcatruas de empresas fantasmas, que lesaram o erário em cerca de meio bilhão de reais, em valores atualizados. Por isso, a população toda fala aos quatro ventos que é um tribunal de faz de contas.

Quarenta e dois automóveis… Deve ser recorde mundial de frota presidencial. Nem o corrupto Sarney no Senado e nem o pomposo Obama na Casa Branca, devem ter tantos veículos a seu serviço.

Então, pra terminar, proponho que depois de tantos carros e tanta gasolina gasta, passemos a chamar o fürer da Assembleia de “José Gasolina”.

Ademar Adams é jornalista em Cuiabá, Mato Grosso.


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CLIQUE NO LINK ABAIXO E CONFIRA O QUE RIVA DISSE SOBRE O GASTO DE COMBUSTÍVEIS NA ASSEMBLÉIA


http://g1.globo.com/videos/mato-grosso/mttv-2edicao/t/edicoes/v/mpe-mt-investiga-gastos-com-combustiveis-da-assembleia-legislativa/2475909/


Fonte Pagina do Enock Cavalcanti


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Saiba mais:

Deputado investe pela 2ª vez contra Blaszak para afastá-lo de julgamento 


 Juiz TRE, José Luiz Blaszak

Por Valérya Próspero/RDNews

O Pleno do TRE vai julgar nesta terça (25) mais um pedido de suspeição do juiz José Luís Blaszak impetrado pelo presidente da Assembleia, deputado José Riva (PSD). Essa é a segunda investida do social-democrata para tentar tirar o juiz “linha dura” do TRE, do julgamento da ação referente à captação ilícita de sufrágio nas eleições de 2010, em Campo Verde.
 
Em fevereiro, o mesmo relator de amanhã, juiz Francisco Alexandre Ferreira Mendes Neto, havia extinguido o processo com mesmo conteúdo alegando intempestividade, sem julgamento do mérito. Agora, a defesa de Riva entrou com agravo regimental pedindo Juiz TRE, novamente que Blaszak não seja relator do caso. O argumento do deputado é que o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), responsável pela denúncia que levou o Ministério Público Eleitoral a propor ação, apoiou Blaszak para conquista do cargo de juiz do TRE, além dele possuir laços de amizade íntima com representantes do movimento.

A acusação de compra de votos contra Riva é polêmica e, inclusive, culminou no afastamento do diretor-geral da Polícia Judiciária Civil, delegado Paulo Vilela, indiciado de prevaricação para beneficiar o deputado, bem como cometer crime de quebra de segredo de Justiça em investigação de compra de votos em Campo Verde. À época, o Ministério Público Federal (MPF) também denunciou o diretor de também cometer crime de improbidade administrativa ao editar uma portaria, na qual atraía para si os documentos que estavam de posse do delegado titular de Campo Verde.

Fonte: RD News 

Saiba Mais:

TRE recebe denúncia de falsificação contra Riva 
Presidente da AL-MT é acusado pelo MPE de forjar documentos em prestação de contas 

 Maurício Barbante/Assessoria
 Deputado Riva

LUCAS RODRIGUES
DA REDAÇÃO/Midia Jur
 
A denúncia do Ministério Público Eleitoral, que acusa o deputado José Geraldo Riva, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, de ter falsificado documentos em sua prestação de contas na campanha de 2006, foi recebida pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral na manhã desta terça-feira (26).  Com a decisão, o caso avança para a instauração de ação penal, onde o deputado irá figurar como réu.

De acordo com a acusação, o então candidato ao cargo de deputado estadual nas eleições de 2006 teria fornecido um recibo falso para comprovar doação atribuída ao Hotel Tapajós. Após denúncias que colocaram em xeque a veracidade do documento, Riva apresentou à Justiça Eleitoral uma declaração para comprovar a autenticidade do recibo, no entanto, o MPE acredita que a declaração também é falsa.

O julgamento para decidir se o TRE receberia ou não a denúncia estava previsto para o último dia 21, porém o juiz Sebastião de Arruda Almeida pediu vistas por questão de segurança jurídica.

Ele, assim como o juiz relator do caso, Pedro Francisco a Silva, e os magistrados Alexandre Ferreira Neto, José Luiz Blaszak e Gerson Ferreira Paes, optaram pelo recebimento da denúncia, fato que se concretizou pelo voto da maioria.

Sebastião entendeu que o caso deveria avançar para a instauração de ação penal pois verificou que “houve indícios de materialidade” na acusação e era necessário seguir esse caminho para “avaliar se houve participação ou não no delito que lhe foi imputado”.

Fonte: Mídia Jur

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