“A afirmação do Zé Riva de que seu gabinete tem 42 automóveis é tão acintosa que a gente fica pasmo com a cara de pau dele em dizer isso, para a televisão, sem o menor constrangimento”. (Ademar Adams)
ADEMAR ADAMS SE REVOLTA: "Se falta gaze, esparadrapo e mercúrio em
alguns postos de saúde, não é admissível que o Legislativo, (comandado
por Zé Riva), gaste por mês um milhão em gasolina e quase dois milhões
com propaganda"
por Ademar Adams
A afirmação do deputado Zé Riva de que seu gabinete tem 42
automóveis, é tão acintosa, que a gente fica pasmo com a cara de pau
dele em dizer isso para a televisão e sem o menor constrangimento.
Quarenta e dois carros só no gabinete dele como presidente da
Assembleia, de um estado de economia pequena como o nosso, é um fato que
deveria mobilizar autoridades populares, para tirar ele do cargo, na
lei ou na pancada.
Se falta gaze, esparadrapo e mercúrio em alguns postos de saúde, não é
admissível que o legislativo gaste por mês um milhão em gasolina e
quase dois milhões com propaganda.
Mas, se chegamos a esse ponto, alguém tem culpa disso. Em primeiro
lugar os eleitores que de certo se vendendo, dão a ele dezenas de
milhares de votos. Depois, uns vinte deputados que o deixam fazer gato e
sapato da Assembleia, em troca das migalhas, dos farelos que ele lhes
atira ao chão.
Mas tem outros culpados. O Judiciário que vem sendo leniente e
burocrático, permitindo todo tipo de chicana para que os processos não
andem. Mas graças a algumas raras exceções ele já recebeu condenações,
estando, inclusive, “ficha suja”. Mas é muito pouco. Claro que alguns
magistrados que foram aposentados pelo CNJ, formavam o meio de campo e o
miolo da área de proteção ao megaprocessado.
Outra culpada é a Procuradoria Geral de Justiça, que nas gestões
repetidas de Paulo Prado e Marcelo Ferra, ficaram como abelhinhas; ou
voando, ou fazendo cera. É verdade, pois, mesmo com a atuação firme de
diversos promotores, é no segundo grau, por questão de foro privilegiado
do presidente do Legislativo, é que a coisa não anda. Por exemplo: o
que faz a PGJ que permite ao Legislativo ficar mais de 15 anos sem fazer
concurso público? Será que aproveitam para empregar parentes e amigos
em sinecuras de confiança?
E o Tribunal de Contas? O voto do procurador de contas ao julgar os
gastos da Assembleia, foi fantástico. Quem vai ouvindo, pensa que ao
final ele vai votar pela reprovação das contas e pedir a prisão do Riva e
do Sérgio Ricardo. Mas não, votou pela aprovação. Me desculpe
Conselheiro Luiz Henrique, mas, sinceramente eu (e a torcida do
Flamengo) não entendemos nada. Será que houve pressão? É que, na semana
do julgamento das contas, o Baixinho foi visto circulando na Corte.
Mas o TCE/MT, nos anos 2000 a 2003, não viu nada de errado nas
falcatruas de empresas fantasmas, que lesaram o erário em cerca de meio
bilhão de reais, em valores atualizados. Por isso, a população toda fala
aos quatro ventos que é um tribunal de faz de contas.
Quarenta e dois automóveis… Deve ser recorde mundial de frota
presidencial. Nem o corrupto Sarney no Senado e nem o pomposo Obama na
Casa Branca, devem ter tantos veículos a seu serviço.
Então, pra terminar, proponho que depois de tantos carros e tanta
gasolina gasta, passemos a chamar o fürer da Assembleia de “José
Gasolina”.
Ademar Adams é jornalista em Cuiabá, Mato Grosso.
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http://g1.globo.com/videos/mato-grosso/mttv-2edicao/t/edicoes/v/mpe-mt-investiga-gastos-com-combustiveis-da-assembleia-legislativa/2475909/
Fonte Pagina do Enock Cavalcanti
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Saiba mais:
Deputado investe pela 2ª vez contra Blaszak para afastá-lo de julgamento
Juiz TRE, José Luiz Blaszak
Por Valérya Próspero/RDNews
O Pleno do TRE vai julgar nesta terça
(25) mais um pedido de suspeição do juiz José Luís Blaszak impetrado
pelo presidente da Assembleia, deputado José Riva (PSD). Essa é a
segunda investida do social-democrata para tentar tirar o juiz “linha
dura” do TRE, do julgamento da ação referente à captação ilícita de
sufrágio nas eleições de 2010, em Campo Verde.
Em fevereiro, o mesmo relator de amanhã, juiz Francisco Alexandre
Ferreira Mendes Neto, havia extinguido o processo com mesmo conteúdo
alegando intempestividade, sem julgamento do mérito. Agora, a defesa de
Riva entrou com agravo regimental pedindo Juiz TRE, novamente que Blaszak não seja
relator do caso. O argumento do deputado é que o Movimento de Combate à
Corrupção Eleitoral (MCCE), responsável pela denúncia que levou o
Ministério Público Eleitoral a propor ação, apoiou Blaszak para
conquista do cargo de juiz do TRE, além dele possuir laços de amizade
íntima com representantes do movimento.
A acusação de compra de votos contra Riva é polêmica e, inclusive,
culminou no afastamento do diretor-geral da Polícia Judiciária Civil,
delegado Paulo Vilela, indiciado de prevaricação para beneficiar o
deputado, bem como cometer crime de quebra de segredo de Justiça em
investigação de compra de votos em Campo Verde. À época, o Ministério
Público Federal (MPF) também denunciou o diretor de também cometer crime
de improbidade administrativa ao editar uma portaria, na qual atraía
para si os documentos que estavam de posse do delegado titular de Campo
Verde.
Fonte: RD News
Saiba Mais:
TRE recebe denúncia de falsificação contra Riva
Presidente da AL-MT é acusado pelo MPE de forjar documentos em prestação de contas
Maurício Barbante/Assessoria
Deputado Riva
LUCAS RODRIGUES
DA REDAÇÃO/Midia Jur
A
denúncia do Ministério Público Eleitoral, que acusa o deputado José
Geraldo Riva, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, de
ter falsificado documentos em sua prestação de contas na campanha de
2006, foi recebida pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral na manhã
desta terça-feira (26). Com a decisão, o caso avança para a instauração
de ação penal, onde o deputado irá figurar como réu.
De acordo
com a acusação, o então candidato ao cargo de deputado estadual nas
eleições de 2006 teria fornecido um recibo falso para comprovar doação
atribuída ao Hotel Tapajós. Após denúncias que colocaram em xeque a
veracidade do documento, Riva apresentou à Justiça Eleitoral uma
declaração para comprovar a autenticidade do recibo, no entanto, o MPE
acredita que a declaração também é falsa.
O julgamento para
decidir se o TRE receberia ou não a denúncia estava previsto para o
último dia 21, porém o juiz Sebastião de Arruda Almeida pediu vistas por
questão de segurança jurídica.
Ele, assim como o juiz relator
do caso, Pedro Francisco a Silva, e os magistrados Alexandre Ferreira
Neto, José Luiz Blaszak e Gerson Ferreira Paes, optaram pelo recebimento
da denúncia, fato que se concretizou pelo voto da maioria.
Sebastião
entendeu que o caso deveria avançar para a instauração de ação penal
pois verificou que “houve indícios de materialidade” na acusação e era
necessário seguir esse caminho para “avaliar se houve participação ou
não no delito que lhe foi imputado”.
Fonte: Mídia Jur
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