A presidenta da Transparência Internacional, Huguette Labelle, disse que os índices de suborno em nível mundial ainda são elevados, mas o fato de o cidadão querer combater a prática e a corrupção em geral deve ser avaliado como positivo.
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A organização não governamental (ONG) Transparência
Internacional divulgou estudo hoje (9) em que mostra o descrédito das
pessoas nas instituições públicas para combater a corrupção no mundo.
Pelo menos uma em cada quatro pessoas admite que pagou suborno por
serviços públicos. Mas a pesquisa revela que dois terços daqueles que
receberam propostas de suborno negaram a oferta
Os entrevistados dizem que a corrupção se agravou nos últimos anos e
defendem o combate à prática. Denominado O Barômetro Global da
Corrupção 2013, o levantamento ouviu 114 mil pessoas em 107 países, no
período de setembro de 2012 a março de 2013, e mostra que a corrupção é
um fenômeno amplo. É a oitava versão da pesquisa sobre o mesmo tema,
envolvendo vários países.
Dos entrevistados, 27% admitiram que pagaram suborno para ter acesso
a serviços públicos e instituições no último ano. De acordo com a
pesquisa, nove em cada dez pessoas disseram que estão dispostas a
colaborar para combater a corrupção.
O trabalho mostra ainda que dois terços daqueles que receberam
propostas de suborno negaram a oferta, sugerindo, segundo os
pesquisadores, que os governos, a sociedade civil e o setor empresarial
devem intensificar seus esforços para conseguir que as pessoas
contribuam para reverter a corrupção.
A presidenta da Transparência Internacional, Huguette Labelle, disse
que os índices de suborno em nível mundial ainda são elevados, mas o
fato de o cidadão querer combater a prática e a corrupção em geral deve
ser avaliado como positivo.
O Barômetro Global da Corrupção 2013 alerta também que em vários
países os entrevistados demonstraram não confiar nas instituições
encarregadas de combater a corrupção e outros delitos. Em 36 países,
eles citaram a polícia como o setor mais corrupto. Nos mesmos locais, a
polícia é apontada como responsável por 53% dos pedidos de suborno.
Em 17 países do G20 (grupo das nações mais desenvolvidas do mundo),
59% dos entrevistados disseram que os governos atuam adequadamente no
combate à corrupção. Para os entrevistados de 51 países, os políticos
são os mais corruptos. Nos mesmos países, 55% dizem acreditar que o
governo defende interesses particulares.
Em 2008, quando o mundo era atingido pela crise econômica, 31% dos
entrevistados demonstravam confiança no governo no que se referia às
medidas para reagir aos efeitos. Mas a pesquisa recente mostra que o
percentual caiu para 22%. Os dados completos podem ser obtidos no site da Transparência Internacional
Edição: Graça Adjuto
Fonte Agência Brasil
Para Reforma Política, entidades defendem iniciativa popular em vez de plebiscito ou referendo
Para Reforma Política, entidades defendem iniciativa popular em vez de plebiscito ou referendo
A OAB/MT, em conjunto com a Comissão de Direito Eleitoral (CDE) da Ordem
dos advogados e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral de Mato
Grosso (MCCE-MT) realizarão no dia 11/07, às 19 horas, audiência pública com a finalidade de
debater assuntos relacionados à necessidade de reforma política, em
especial, a campanha em prol do voto limpo e o financiamento público de
campanha.
Leia aqui:https://www.facebook.com/events/486511838098546/
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