SILVAL, VOCÊ VAI MAL:
Assembleia dos trabalhadores da Educação define greve por tempo indeterminado, a partir do dia 12. Proximidade do final do ano letivo preocupa alguns mas revolta nas escolas contra descaso do Governo do Estado é grande e impulsionou a greve
O Sintep mostrou, mais uma vez, a sua força, lotando completamente as
dependências do ginásio do Presidente Médici, com caravanas vindas dos
mais diversos municipios.
Da pagina do Enock
Os trabalhadores da Educação da rede estadual de ensino de Mato
Grosso iniciam greve por tempo indeterminado a partir da próxima
segunda-feira (12). A paralisação foi definida em uma agitada assembleia
geral que lotou, mais uma vez, o ginásio da Escola Estadual Presidente
Médici, em Cuiabá, na tarde desta segunda-feira (5). O encontro botou
gente pelo ladrão e os trabalhadores mostraram sua resistência
resistindo a um calor senegalesco durante debate que se prolongou por
mais de três horas. A categoria exige que o governo da coligação
PMDB-PT-PR apresente proposta concreta sobre as suas reivindicações e
deixe de enrolar quem trabalha nas escolas estaduais.
A assembleia foi marcada por um visível confronto entre membros da
direção do Sintep e setores da oposição sindical. Esse confronto
aconteceu por que, no debate preparatório da assembléia, que aconteceu
no sábado e domingo, durante a reunião do Conselho de Representantes,
vindo das diversas regiões do Estado, registrou-se uma divisão inicial
quando ao encaminhamento da luta, com alguns dirigentes avaliando que o
atual período, quando aproxima-se o encerramento do ano letivo, não
seria o período mais apropriado para uma paralisação. A revolta da
maioria dos professores quanto às suas condições de trabalho e quanto à
desvalorização que a categoria sofre, figurando como uma das mais
desvalorizadas entre as que atuam no serviço público de Mato Grosso,
acabou garantindo a vitória para a proposta grevista.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato
Grosso (Sintep/MT), professor Henrique Lopes do Nascimento, diz que a
assembleia geral confirma o sentimento dos trabalhadores que vinha sendo
registrado nos últimos meses. O estado de greve desde abril não surtiu
efeito no governo, que se limitou a responder à pauta de reivindicações
sem apresentar propostas concretas de investimento em educação.
A greve dos trabalhadores da educação em Mato Grosso apresenta como
suas principais reivindicações a dobra do poder de compra dos
educadores, imediata realização de concurso público, chamamento dos
classificados do último concurso, garantia da hora-atividade para
interinos, melhoria na infraestrutura das escolas, aplicação dos 35% dos
recursos na educação como prevê a Constituição Estadual e autonomia da
Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.
A greve recebeu o apoio do Fórum Sindical, União dos Estadual dos Estudantes, Central única dos Trabalhadores, Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) e Grêmio Estudantil da Escola Estadual Eucaris de Moraes Poconé. O primeiro ato público da greve ficou marcado para o dia 13, na praça Alencastro, em Cuiabá, às 15h.
Os trabalhadores da Educação da rede estadual de ensino de Mato
Grosso iniciam greve por tempo indeterminado a partir da próxima
segunda-feira (12). A paralisação foi definida em uma agitada assembleia
geral que lotou, mais uma vez, o ginásio da Escola Estadual Presidente
Médici, em Cuiabá, na tarde desta segunda-feira (5). A categoria exige
que o governo da coligação PMDB-PT-PR apresente proposta concreta sobre
as suas reivindicações e deixe de enrolar quem trabalha nas escolas
estaduais.
A assembleia foi marcada por um visível confronto entre membros da
direção do Sintep e setores da oposição sindical. Esse confronto
aconteceu por que, no debate preparatório da assembléia, que aconteceu
no sábado e domingo, durante a reunião do Conselho de Representantes,
vindo das diversas regiões do Estado, registrou-se uma divisão inicial
quando ao encaminhamento da luta, com alguns dirigentes avaliando que o
atual período, quando aproxima-se o encerramento do ano letivo, não
seria o período mais apropriado para uma paralisação. A revolta da
maioria dos professores quanto às suas condições de trabalho e quanto à
desvalorização que a categoria sofre, figurando como uma das mais
desvalorizadas entre as que atuam no serviço público de Mato Grosso,
acabou garantindo a vitória para a proposta grevista.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato
Grosso (Sintep/MT), professor Henrique Lopes do Nascimento, diz que a
assembleia geral confirma o sentimento dos trabalhadores que vinha sendo
registrado nos últimos meses. O estado de greve desde abril não surtiu
efeito no governo, que se limitou a responder à pauta de reivindicações
sem apresentar propostas concretas de investimento em educação.
A greve dos trabalhadores da educação em Mato Grosso apresenta como
suas principais reivindicações a dobra do poder de compra dos
educadores, imediata realização de concurso público, chamamento dos
classificados do último concurso, garantia da hora-atividade para
interinos, melhoria na infraestrutura das escolas, aplicação dos 35% dos
recursos na educação como prevê a Constituição Estadual e autonomia da
Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.
A greve recebeu o apoio do Fórum Sindical, União dos Estadual dos
Estudantes, Central única dos Trabalhadores, Confederação Nacional dos
Trabalhadores da Educação (CNTE) e Grêmio Estudantil da Escola Estadual
Eucaris de Moraes Poconé. O primeiro ato público da greve ficou marcado
para o dia 13, na praça Alencastro, em Cuiabá, às 15h.
O presidente do Sintep, professor Henrique Lopes do Nascimento,
destacou, durante a assembleia, que a pauta atual já é conhecida do
governo estadual e os trabalhadores não encontram respostas para
avançar. “Exigimos uma política de estado, que transponha a política de
governo. Quando se fala em Ensino Médio, nós temos além da ausência de
instrumentos pedagógicos a falta de investimentos concretos em
infraestrutura e pessoal”.
Fonte pagina do Enock Cavalcanti
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