quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Suspeito de participar de rombo de R$ 490 milhões, deputado Gilmar Fabris propõe CPI contra si mesmo


Garantido pelo mandato, que reassumiu graças a um favor do inacreditável Guilherme Maluf (PSDB), e protegido contra pedido de prisão, Gilmar Fabris (PSD) atira palavras ao vento e pede CPI para investigar cartas de crédito que sabe que caitutus de Riva (PSD) jamais aprovarão 


Gilmar Fabris propõe uma CPI que sabe que os caitutus de José Geraldo Riva jamais irão convocar.

Da pagina do Enock Cavalcante

Uma pauta a merecer investigação que as poderosas estruturas de reportagem de A Gazeta e da TV Centro América, por exemplo, jamais investigarão: o constante retorno do suplente Gilmar Fabris (PSD) ao exercício do mandato parlamentar na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, traduziria negociações nada republicanas. Recentemente, fora o deputado Dilmar Dal`Bosco (DEM) que cedera espaço para Fabris. Agora, quem se afastou foi o inacreditável deputado tucano Guilherme Maluf (PSDB)cujo perfil de atuação dentro do parlamento estadual é como que um monumento à incoerência. Com mandato garantido e, por isso mesmo, protegido contra qualquer pedido de prisão que possa vir lá dos lados do Ministério Público Estadual, Gilmar Fabris voltou a adotar seu estilo esporrento e foi visto nesta quarta-feira, 23, na tribuna da Assembleia, a disparar ataques aos delegados da Delegacia Fazendária que o investigam e já o denunciaram. E a propor uma CPI para esclarecer todas as denúncias relativas aos desvios de recursos via cartas de crédito. Garganta pura. Gilmar, que cresceu à sombra de caciques como Júlio e Jaime Campos, e vem se garantindo graças a sucessivos acordos de convivência que vem renovando sob os governos de Blairo Maggi e Silval Barbosa e segue sustentando assim seu estilo “kamicase”, segundo o qual o ataque seria a melhor defesa. E propõe uma CPI que sabe que os caitutus de José Geraldo Riva jamais irão convocar. Afinal de contas, de caitutus que se calam vergonhosamente diante da presença, entre eles, de um parlamentar já condenado por corrupção que atua como se fosse um anjo de Deus na Terra, a gente não pode esperar outra coisa, senão omissão, omissão, omissão. Confira o noticiário. (EC)

Enquanto Gilmar Fabris dá seus gritos na Assembléia, garganteando uma coragem que não tem, já que fez questão de recuperar o mandato parlamentar talvez para prevenir qualquer pedido de prisão antes do Natal, a Delegacia Fazendária e o MP seguem tocando inquérito que investiga rombo de quase 500 milhões, no qual estariam envolvidos o deputado Fabris e outro garganteador, o ex-secretário de Fazenda Éder Moraes


Suspeito de participar de rombo de R$ 490 milhões, deputado Gilmar Fabris propõe CPI contra si mesmo

Parlamentar afirma que aceita sair algemado da Assembleia Legislativa se ficar comprovada sua participação

RAFAEL COSTA
ISSOÉ NOTICIA

Parlamentar é um dos indicados pela Delegacia Fazendária pela suspeita de participação em um esquema criminoso que desviou R$ 493,9 milhões Após retornar a Assembleia Legislativa devido a licença de 121 dias do deputado Guilherme Maluf (PSDB), o suplente Gilmar Fabris defendeu, durante discurso feito na tribuna nesta quarta-feira (23), a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a si próprio no episódio conhecido como “escândalo das cartas de crédito”.

O parlamentar é um dos indicados pela Delegacia Fazendária pela suspeita de participação em um esquema criminoso que desviou R$ 493,9 milhões dos cofres públicos estaduais. Em determinado momento do discurso, Fabris defendeu até que saía algemado do Parlamento se comprovada sua participação.

“Peço que a Assembleia Legislativa AL entre na investigação e se eu tiver alguma culpa eu mesmo coloco as algemas nas minhas mãos. “Seria uma CPI rápida dentro de um mês estaria encerrada”, disse.

No entanto, o regimento interno da Assembleia Legislativa autoriza somente a abertura de 3 CPIs. Por conta da não aprovação do relatório em plenário, a CPI das Usinas Hidrelétricas e a do MT Saúde não estão consideradas encerradas. Além disso, está em curso a CPI da Telefonia Móvel.

Numa linha crítica de discurso, Fabris ainda classificou os delegados responsáveis pela investigação de inconsequentes por conta da divulgação dos nomes dos indiciados. “Foi uma atitude impensada que pode prejudicar a imagem de pessoas que poderão ser inocentadas pelo Judiciário”.

Conforme a investigação da Polícia Civil, o acordo firmado entre o Estado e 290 funcionários da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) para honrar débitos trabalhistas visava o pagamento de R$ 142 milhões em cartas de créditos.

No entanto, foram emitidos pelo governo do estado R$ 630 milhões no período de 2008 a 2010, o que corresponde a um superfaturamento de R$ 340%.

O valor de R$ 272 milhões de um total de R$ 648 milhões foram utilizados por 334 empresas em processos de compensação junto à Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso, sendo R$ 96 milhões por apenas doze delas, grande parte comercializada diretamente por integrantes do grupo criminoso.

Na lista de indiciados, está dois ex-secretários de Fazenda que são Eder Moraes e Edmilson José dos Santos e dois ex-procuradores gerais do Estado como João Virgílio Sobrinho e Dorgival Veras de Carvalho. Todos foram indiciados pelos crimes de violação de sigilo funcional, falsificação de papéis públicos e formação de quadrilha

Fonte Pagina do Enock


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