Garantido pelo mandato, que reassumiu graças a um favor do inacreditável Guilherme Maluf (PSDB), e protegido contra pedido de prisão, Gilmar Fabris (PSD) atira palavras ao vento e pede CPI para investigar cartas de crédito que sabe que caitutus de Riva (PSD) jamais aprovarão
Gilmar Fabris propõe uma CPI que sabe que os caitutus
de José Geraldo Riva jamais irão convocar.
Da pagina do Enock Cavalcante
Uma pauta a merecer investigação que as poderosas estruturas de
reportagem de A Gazeta e da TV Centro América, por exemplo, jamais
investigarão: o constante retorno do suplente Gilmar Fabris (PSD) ao
exercício do mandato parlamentar na Assembleia Legislativa de Mato
Grosso, traduziria negociações nada republicanas. Recentemente, fora o
deputado Dilmar Dal`Bosco (DEM) que cedera espaço para Fabris. Agora,
quem se afastou foi o inacreditável deputado tucano Guilherme Maluf
(PSDB)cujo perfil de atuação dentro do parlamento estadual é como que um
monumento à incoerência. Com mandato garantido e, por isso mesmo,
protegido contra qualquer pedido de prisão que possa vir lá dos lados do
Ministério Público Estadual, Gilmar Fabris voltou a adotar seu estilo
esporrento e foi visto nesta quarta-feira, 23, na tribuna da Assembleia,
a disparar ataques aos delegados da Delegacia Fazendária que o
investigam e já o denunciaram. E a propor uma CPI para esclarecer todas
as denúncias relativas aos desvios de recursos via cartas de crédito.
Garganta pura. Gilmar, que cresceu à sombra de caciques como Júlio e
Jaime Campos, e vem se garantindo graças a sucessivos acordos de
convivência que vem renovando sob os governos de Blairo Maggi e Silval
Barbosa e segue sustentando assim seu estilo “kamicase”, segundo o qual o
ataque seria a melhor defesa. E propõe uma CPI que sabe que os caitutus
de José Geraldo Riva jamais irão convocar. Afinal de contas, de
caitutus que se calam vergonhosamente diante da presença, entre eles, de
um parlamentar já condenado por corrupção que atua como se fosse um
anjo de Deus na Terra, a gente não pode esperar outra coisa, senão
omissão, omissão, omissão. Confira o noticiário. (EC)
Enquanto Gilmar Fabris dá seus gritos na Assembléia, garganteando uma
coragem que não tem, já que fez questão de recuperar o mandato
parlamentar talvez para prevenir qualquer pedido de prisão antes do
Natal, a Delegacia Fazendária e o MP seguem tocando inquérito que
investiga rombo de quase 500 milhões, no qual estariam envolvidos o
deputado Fabris e outro garganteador, o ex-secretário de Fazenda Éder
Moraes
Suspeito de participar de rombo de R$ 490 milhões, deputado Gilmar Fabris propõe CPI contra si mesmo
Parlamentar afirma que aceita sair algemado da Assembleia Legislativa se ficar comprovada sua participação
RAFAEL COSTA
ISSOÉ NOTICIA
Parlamentar é um dos indicados pela Delegacia Fazendária pela
suspeita de participação em um esquema criminoso que desviou R$ 493,9
milhões Após retornar a Assembleia Legislativa devido a licença de 121
dias do deputado Guilherme Maluf (PSDB), o suplente Gilmar Fabris
defendeu, durante discurso feito na tribuna nesta quarta-feira (23), a
abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a
si próprio no episódio conhecido como “escândalo das cartas de
crédito”.
O parlamentar é um dos indicados pela Delegacia Fazendária pela
suspeita de participação em um esquema criminoso que desviou R$ 493,9
milhões dos cofres públicos estaduais. Em determinado momento do
discurso, Fabris defendeu até que saía algemado do Parlamento se
comprovada sua participação.
“Peço que a Assembleia Legislativa AL entre na investigação e se eu
tiver alguma culpa eu mesmo coloco as algemas nas minhas mãos. “Seria
uma CPI rápida dentro de um mês estaria encerrada”, disse.
No entanto, o regimento interno da Assembleia Legislativa autoriza
somente a abertura de 3 CPIs. Por conta da não aprovação do relatório em
plenário, a CPI das Usinas Hidrelétricas e a do MT Saúde não estão
consideradas encerradas. Além disso, está em curso a CPI da Telefonia
Móvel.
Numa linha crítica de discurso, Fabris ainda classificou os delegados
responsáveis pela investigação de inconsequentes por conta da
divulgação dos nomes dos indiciados. “Foi uma atitude impensada que pode
prejudicar a imagem de pessoas que poderão ser inocentadas pelo
Judiciário”.
Conforme a investigação da Polícia Civil, o acordo firmado entre o
Estado e 290 funcionários da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda)
para honrar débitos trabalhistas visava o pagamento de R$ 142 milhões em
cartas de créditos.
No entanto, foram emitidos pelo governo do estado R$ 630 milhões no
período de 2008 a 2010, o que corresponde a um superfaturamento de R$
340%.
O valor de R$ 272 milhões de um total de R$ 648 milhões foram
utilizados por 334 empresas em processos de compensação junto à
Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso, sendo R$ 96 milhões por
apenas doze delas, grande parte comercializada diretamente por
integrantes do grupo criminoso.
Na lista de indiciados, está dois ex-secretários de Fazenda que são
Eder Moraes e Edmilson José dos Santos e dois ex-procuradores gerais do
Estado como João Virgílio Sobrinho e Dorgival Veras de Carvalho. Todos
foram indiciados pelos crimes de violação de sigilo funcional,
falsificação de papéis públicos e formação de quadrilha
Fonte Pagina do Enock
A CORRUPÇÃO CORRÓI A DIGNIDADE DO CIDADÃO
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