segunda-feira, 18 de novembro de 2013

PETISTAS SE SOLIDARIZAM AO "COMPANHEIRO" PIZZOLATTO. PODE?!






PETISTAS SE SOLIDARIZAM AO "COMPANHEIRO" PIZZOLATTO. PODE?!

 

 

 

Náufrago da Utopia

 

Uma internauta que divulga sistematicamente mensagens petistas me mandou e-mail defendendo... o "companheiro" Pizzolatto!!! 

O tal que era diretor de Marketing do Banco do Brasil e escafedeu-se para a Itália a fim de não cumprir a pena de 12 anos e 7 meses que recebeu na ação penal 470. 
O tal que, antes do mensalão, teria cometido crime contra o sistema financeiro, motivo pelo qual estava respondendo a um segundo processo, este na Justiça do RJ.

O tal que admitiu haver recebido um envelope com R$ 336 mil do esquema do mensalão, mas afirmou tê-lo entregue ao PT sem abrir.
O tal que se queixava de ter sido abandonado pelos petistas a partir de 2005.


O tal que, durante o julgamento, acusou executivos do BB de terem autorizado, junto com ele, repasses que abasteceram o mensalão.

O tal que, novamente tentando safar-se por meio da incriminação de outros, alegou haver cumprido ordens de Luiz Gushiken -sem convencer os juízes do STF, pois o digno e saudoso ex-ministro foi absolvido e ele, condenado.

Enfim, se um indivíduo desses agora é referido como companheiro, o Marcos Valério tem todo direito de reivindicar o mesmíssimo tratamento...

Fonte Náufrago da Utopia


Saiba mais:

A PF, PIZZOLATTO E A PIZZA 





 Náufrago da Utopia

Nossas autoridades judiciais e policiais adoram trancafiar homens de esquerda como Cesare Battisti e Joseba Gotzon (foto ao lado). 

Nestes casos, alegaram que era necessário evitar qualquer possibilidade de fuga face a pedidos de extradição... que acabaram dando em nada e tornando totalmente inútil a manutenção do escritor italiano atrás das grades por mais de quatro anos (o professor basco, menos desafortunado, ficou em cana durante dois meses). 

Já o banqueiro Daniel Dantas pôde contar com os préstimos de um ministro do STF para libertá-lo a toque de caixa nas duas vezes em que foi detido. 

E um diretor de banco, o mensaleiro Henrique Pizzolatto, só faltou conceder uma coletiva à imprensa comunicando que iria fugir... mas a Polícia Federal decerto tinha afazeres mais importantes de que se ocupar. 

 É o que se depreende de um esclarecedor artigo do colunista político Josias de Souza. Com o agravante de que Pizzolatto, além de réu na chamada ação penal 470, respondia a um segundo processo, por crime contra o sistema financeiro. Até pela contumácia, sua evasão era a chamada caçapa cantada... menos para a PF, claro. 

Vale a pena vocês lerem na íntegra a crônica da fuga anunciada que o Josias acaba de colocar no ar:


"Henrique Pizzolatto, o mensaleiro que fugiu supostamente para a Itália, já sinalizava no ano passado uma certa vocação para se esquivar da Justiça. A juíza federal Simone Schreiber, titular da 5ª Vara Federal Criminal do Rio, chegou a atestar num despacho o sumiço de Pizzolatto. Ela tentava havia dois anos, sem sucesso, intimá-lo para se defender num processo por crime contra o sistema financeiro.

Em 13 de setembro de 2012, a magistrada anotou nos autos: 'Embora haja informação de que Henrique Pizzolato residiria em Copacabana, nas duas tentativas de citação do réu naquele endereço o oficial de Justiça foi informado de que o réu viaja muito para o exterior, que não aparecia há quatro meses, que estaria no Paraná para resolver problemas familiares, etc.'.

A juíza Simone acrescentou: 'Todos os esforços foram despendidos por este juízo para viabilizar a citação pessoal de Henrique Pizzolato, em vão. Os demais réus foram citados e já apresentaram suas respostas'. Verificado o desaparecimento do réu, Simone Schreiber determinou que a citação fosse feita por meio da publicação de um edital.

O julgamento do mensalão começara no mês anterior, em 2 de agosto. Apenas 14 dias antes do despacho da juíza Simone, o STF condenara Pizzolatto por três crimes: corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

A pena de 12 anos ainda não havia sido calculada. Mas já estava claro que o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, responsabilizado por liberar R$ 73 milhões à DNA Propaganda, de Marcos Valério, iria para o xadrez em regime fechado.

Em outubro de 2012, Pizzolatto deu a ar da graça para votar nas eleições municipais. Alegou que passara alguns meses na Europa para resolver problemas familiares.

Nesta sexta (15), ao bater na porta do mesmo endereço em que o oficial de Justiça o procurara no ano passado, a Polícia Federal descobriu que Pizzolatto não estava. Informara-se que ele se apresentaria neste sábado (16). Era lorota. Conforme anotado pela juíza Simone no despacho de 2012, 'o réu viaja muito para o exterior'. Desta vez, Pizzolatto não volta tão cedo".

Fonte Náufrago da Utopia 


Leia mais


MENSALEIROS, MICOS DE CIRCO E O ÚLTIMO HOMEM HONESTO.
 
 
 
 
Visão Panorâmica

Nenhuma data poderia ser mais emblemática para a prisão dos mensaleiros do que o dia da Proclamação da República. Para todos aqueles que desejam uma política mais limpa e mais ética, a prisão desses ladrões, corruptos e canalhas caras de pau é um alento e um incentivo para continuar com a luta pela educação de nosso povo e pela moralização da política.

Ninguém aqui está pondo uma veste de virgem vestal e nem mesmo iludido e pensando que a partir de hoje tudo se transformará em um mar de rosas, com os corruptos tremendo e se escondendo nos buracos em que costumam fazer suas negociatas ou mesmo que permanecerão na cadeia por muito tempo. Mas, sem dúvida alguma, é um marco em nossa história. É o princípio dos ventos que podem levar a um entendimento de que desvios devem ser punidos, independente da ideologia e das justificativas aplicadas. Principalmente, é o estabelecimento de uma nova era no trato dos corruptos, até hoje acostumados com o beneplácito do STF e tapinhas nas costas dados por seus iguais.

Contudo, como nada é perfeito, o número de micos de circo – adestrados para aplaudir o mais tresloucado desvario de grandeza dos canalhas – presentes em apoio aos “pobres coitados” que roubaram (e ainda roubam) bilhões da nação, condenando milhares de brasileiros a morte nas filas do SUS e a perpétua indignidade por falta de saneamento básico, água encanada, escolas de qualidade e oportunidades reais de melhoria de vida.

Ver a massa manipulada pela ideologia cega e imbecil (ou simplesmente comprada com os costumeiros cinquenta reais e um sanduíche de mortadela), gritando pela inocência dos criminosos cínicos e empenhando apoio aos seus próprios algozes, mostra que ainda estamos muito longe de ter um povo politizado e capaz de compreender que corruptos “de esquerda” são exatamente iguais aos “de direita” (ou aos “de centro”); e que o único destino a ser reservado a eles é a cadeia. Da mesma forma que a única reverência e o único aplauso que lhes deve ser direcionado é o de comemoração pelo fim dos desmandos e da ladroagem que promoviam.

Mas, não podemos negar em hipótese alguma (e isso nos deixa realmente esperançosos) que, dessa lama toda, emergiu um grande herói da moralização da política nacional. Não se engane ao pensar que falo do Ministro Joaquim Barbosa (uma figura fundamental nessa conquista transformadora). Falo do último homem honesto. Falo do único ser humano capaz de assumir a responsabilidade pelo que fez. Falo daquele que não inventou estórinhas de que era preso político, injustiçado ou perseguido (por um tribunal escolhido a dedo pelo próprio partido). Falo daquele que bateu no peito e assumiu em alto e bom som, para que todos pudessem ouvir: “Sou ladrão!”

Falo do ex-diretor do Banco do Brasil (a agora criminoso foragido) Henrique Pizzolato.

Fonte Visão Panorâmica
 



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