sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Algemado, Pedro Henry chega para cumprir pena em Cuiabá


O ex-parlamentar deverá dividir a cela com três detentos, um espaço de espaço de 20 metros quadrados, com cinco camas, uma pequena televisão e um mini-ventilador. 

 Pedro Henry chegou algemado para cumprir sua pena em Cuiabá | Foto: Lauro Nazario


Jonas Jozino e Valdemir Roberto 
 Redação 24 Horas News

O ex-deputado Pedro Henry já está em Cuiabá para cumprir pena por envolvimento no Mensalão O mensaleiro Pedro Henry, ex-deputado federal já está em Cuiabá, onde vai cumprir pena de 7 anos e dois meses imposta pelo Supremo Tribunal Federal – STF. Ele chegou algemado e acompanhado por um agente da Policia Federal às 13h44, em voo da Gol. Henry agora será levado para Polinter, um anexo do Presídio Pascoal Ramos, onde vai aguardar a liberação do sistema penitenciário para poder trabalhar de dia e ficar preso à noite.

Encarcerado na Penitenciária da Papuda, em Brasília, desde o último dia 13 de dezembro, Pedro Henry que foi o último parlamentar a ser preso, conseguiu o direito de se transferir para o sistema penitenciária mato-grossense na semana passada. Ele fez o pedido alegando residir em Cuiabá com a família, apesar de ter seu reduto eleitoral em Cáceres e que havia recebido um convite para trabalhar em um hospital na Capital onde receberia R$ 7.500,00 mensais. 

A chegada de Pedro Henry à Cuiabá estava prevista para a acontecer às 11h em um voo comercial da TAM. Entretanto, houve um atraso devido a necessidade do preso fazer um exame de rotina no Instituto Médico Legal de Brasília, como acontece com todos os presos que deixam o sistema penitenciário local. 

Com o atraso, Henry acabou embarcando em um voo da Gol, na última poltrona, algemado e na companhia de um agente federal. Ao chegar em solo mato-grossense foi o último a deixar a aeronave, demonstrando constrangimento com as algemas. Foi recebido por dois agentes da Polícia Federal que estavam em um veículo da Infraero. Logo depois embarcou em um carro da Polícia Civil, escoltado pela Polícia Federal de onde foi levado para a Polinter, no complexo penitenciário Pascoal Ramos onde ficará preso até que o juiz do sistema penitenciário mato-grossense lhe conceda o direito de deixar a cadeia de dia para trabalhar retornando ao cárcere à noite. 

O ex-parlamentar deverá dividir a cela com três detentos, um espaço de espaço de 20 metros quadrados, com cinco camas, uma pequena televisão e um mini-ventilador. Dentro do quarto, o espaço também é dividido com um armário e ainda há um pequeno banheiro. Já do lado de fora, os reeducandos contam com uma geladeira, uma grande mesa para as refeições e ainda uma estante cheia de livros, servindo como biblioteca para os adeptos à leitura. Além disso, os presos cuidam de uma horta, que fica ao lado da Polinter o que contruibui para a remissão da pena. 

Fonte 24 Horas News


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O presidiário mensaleiro Pedro Henry quer exercer a medicina. Veja o que diz a Psiquiatria Forense sobre o caráter dos corruptos:

Político corrupto, empresário corrupto, empreiteiro poderoso, cuja única ambição é dinheiro e poder, são deficientes de caráter, atrasados na evolução da espécie! 

 Enfim, corrupção é falta de caráter!

• Sujeitos com deficiência de caráter são insensíveis às necessidades dos outros, condição que obedece a um espectro de manifestação: do sujeito ambicioso até o pior dos perversos cruéis. 


Leia aqui, na íntegra: Psiquiatria Forense



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Uma vez corrupto ...sempre corrupto...

"Uma pessoa sadia, do ponto de vista da personalidade, não pratica atividades ilícitas" 
 
Segundo o psicoterapeuta João Augusto Figueiró, quem comete atos de corrupção tem um transtorno sem cura. Segundo ele, Collor de Mello e Roberto Jefferson, por exemplo, associados a denúncias de corrupção, têm traços de transtornos psiquiátricos comuns nas pessoas que fazem maracutaias.
 



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Do gabinete de luxo a uma 
cela na Polinter

 Foto: Jonathan Dourado/Rdnews
 Ex-deputado Pedro Henry sendo conduzido à Polinter, em Cuiabá,


Por Romilson Dourado
RD News

Pedro Henry foi do céu ao inferno. No auge de sua força política, em novembro de 2004, quando foi convidado pelo então presidente Lula para ser ministro das Cidades, o que só não foi possível por causa de racha na bancada do PP, ele se apresentava como todo poderoso. Os próprios colegas parlamentares disseram que Henry não entrou para o primeiro escalão do governo federal porque era considerado arrogante, todo poderoso, espertalhão e ganancioso, adjetivos que atropelam e encurtam a vida pública de qualquer liderança.
 
O ex-deputado que cumpre pena em regime semiaberto por envolvimento no escândalo do mensalão viveu na vida pública uma situação paradoxal. Ao mesmo tempo que foi um trator para trabalhar, também tinha o mesmo ímpeto para derrubar qualquer pessoa que eventualmente viesse atravessar no seu caminho. Inteligente e com boa leitura política, virou cacique. Sentia-se dono da Grande Cáceres.

Quando se via acuado, partia para cima. Foi assim em agosto de 2010. Condenado à inelegibilidade pelo TRE-MT, o então deputado declarou que o juiz federal Julier Sebastião, o procurador da República Mário Lúcio Avelar e o ex-procurador e candidato na época ao Senado, Pedro Taques, estavam tentando prejudicar a classe política em época de campanha eleitoral, com operações, denúncias e prisões, para beneficiar eleitoralmente o pedetista e hoje senador. Contou que interpelou judicialmente Taques por este ter anunciado antes o resultado da votação no TRE, de que (Henry) ficaria inelegível. Afirmou que o trio agia em conluio e com viés político.

Henry reagia de forma dura. Entre os colegas de bancada mantinha discrição. Se mostrava recluso, disperso e distante. Pouco aparecia nas sessões na Câmara e quando se fazia presente permanecia por alguns minutos, principalmente depois que se envolveu nos escândalos das sanguessugas e mensalão. Se dedicava mais às articulações políticas. Cerca vez o deputado federal José Reinaldo (PP-MG) revelou que Henry, enquanto líder da bancada progressista, “botava todo mundo no pacote” na hora de negociar benefícios. E foi assim que ganhou fama e propagou ter sido o parlamentar que mais trouxe recursos para Mato Grosso.

Do auge para a cadeia, Pedro Henry caiu pela trapalhadas e porque foi pilhado em acordos espúrios. E quantos políticos aprontaram até mais do que Henry e continuam atuando numa boa? É que estes demonstram certas humildades e fingem de mortos para seguirem com sobrevida na política. Henry, não! Se achou tão dono da situação que manteve o jeito arrogante de ser. E foi isso que contribuiu para o tombo. Caiu em desgraça e paga caro. Sai do conforto do gabinete de luxo para uma cela. Se antes o ex-secretário estadual de Saúde irrigava os negócios empresariais, numa mistura entre público e privado, agora vai passar o tempo no anexo da Polinter cultivando hortaliças para passar o tempo. Serão 7 anos de "cana".

Fonte RD News 



Do gabinete de luxo para a cadeia, Pedro Henry caiu porque foi pilhado em acordos espúrios

Psicologia de Corrupção. 
Transtorno social:

 "A falta de moral pode ser explicada por meio do desenvolvimento inadequado do "senso ético" no cérebro, mas aspectos socioantropológicos, fatores genéticos e pessoais também colaboram para o surgimento do transtorno de personalidade difícil de ser curado"

Corrupção, segundo consta no dicionário on-line Michaelis, vem do latim corruptione e tem por significados “ação ou efeito de corromper”, “decomposição”, “putrefação”, “depravação”, “desmoralização”, “devassidão”, “sedução” e “suborno”. A palavra se tornou comum e mesmo vulgar no vocabulário dos brasileiros após os inúmeros escândalos, envolvendo personalidades e políticos, divulgados pelos meios midiáticos nos últimos tempos.

Leia aqui, na íntegra: Psicologia de Corrupção

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