domingo, 29 de dezembro de 2013

Mensalão confirma histórico de Pedro Henry responder processos na justiça


Henry também foi flagrado em escuta da Polícia Federal que investigou o Escândalo dos Sanguessugas, sobre fraude no uso de recursos do Ministério da Saúde


Ex-deputado federal Pedro Henry foi condenado em regime semiaberto a 7 anos e 2 meses de prisão no processo do Mensalão

 


JONAS DA SILVA
Hiper Noticias 

O cumprimento de pena na condenação do ex-deputado Pedro Henry (PP) no Mensalão é mais um dos casos em que ele tem que responder a crimes perante a justiça. Médico, em 2011 e início de 2012, ele foi secretário de Saúde do governo Silval Barbosa (PMDB).

Henry também foi flagrado em escuta da Polícia Federal que investigou o Escândalo dos Sanguessugas, sobre fraude no uso de recursos do Ministério da Saúde.

Em processo na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, ele foi absolvido. Mas, responde a improbidade administrativa em uma ação civil pública de 2006 na Justiça Federal de Mato Grosso referente ao caso.

Inquéritos e processos do escândalo apuraram um esquema de compra de ambulâncias superfaturadas para prefeituras com emendas parlamentares, verba pública do governo federal, via o ministério.
 
Os empresários Darci Vedoin e Luiz Antônio Vedoin, da Planam, também respondem à ação. Em 2002, perante a Justiça Federal, Luiz Antônio afirmou que doou uma caminhonete Blazer para Henry e mais R$ 140 mil de propina, para ele agilizar licitações fraudulentas do esquema com emendas parlamentares no Ministério da Saúde.

O irmão de Pedro Henry, Ricardo Henry, foi prefeito de Cáceres, eleito em 2008, cuja cidade e municípios da região, na década de 1990 e no início dos anos 2000 a família dominava, inclusiva com poderio nos meios de comunicação (rádio e televisão).

Em 2006, Pedro Henry teve o diploma cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral, por crime de compra de voto. Ele manteve o mandato após recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e obter uma liminar.

Fonte Hiper Noticias


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