sábado, 14 de dezembro de 2013

Com renúncia, Pedro Henry fica inelegível até 2029


Parlamentar se entregou à PF na última sexta-feira (13) e já cumpre pena em Brasília 





Fonte R7

O agora ex-deputado federal Pedro Henry (PP-MT), terceiro parlamentar condenado no mensalão a renunciar ao mandato após a ordem de prisão decretada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), vai ficar inelegível pelos próximos 16 anos.

O ex-líder do PP não poderá concorrer a cargos públicos até 2029, mesmo ano que ficará proscrito politicamente Valdemar Costa Neto (PR-SP), outro que, na semana passada, renunciou à cadeira da Câmara após o Supremo mandar prendê-lo. Pedro Henry entregou-se à Polícia Federal em Brasília no início da tarde da última sexta-feira (13).

Se quiser, o ex-líder do PP só poderá voltar à vida pública aos 71 anos, enquanto o cacique do PR — ex-presidente do extinto PL — aos 80 anos. Os dois foram condenados pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro; Valdemar a 7 anos e 10 meses de prisão e Henry, a oito meses a menos que o colega.

Os dois trilharam caminhos políticos distintos desde que o escândalo eclodiu em 2005. Valdemar renunciou ao mandato para não ser cassado e, um ano depois, voltou à Câmara — ele ainda se reelegeu mais uma vez, puxado pela votação milionária de Tiririca.

Henry, por sua vez, permaneceu no cargo e foi absolvido pela Câmara dos Deputados em dois processos de quebra de decoro: um por envolvimento no mensalão e outro pelo escândalo dos sanguessugas, o esquema de compra superfaturada de ambulâncias. Reelegeu-se em 2006 e 2010. Valdemar e Henry apresentaram discursos semelhantes para justificar a renúncia.

O ex-líder do PP pode ser companheiro de cela de ex-integrantes da cúpula petista, como o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. No momento, o ex-presidente do PT José Genoino, que deixou o mandato na Câmara semana passada, cumpre temporariamente pena em regime domiciliar.

Dos quatro parlamentares condenados no processo, o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) é o único que disse que não pretende renunciar. Seu caso só será resolvido em 2014, quando os últimos recursos que apresentou devem ser julgados.

Fonte R7




Saiba mais


PENAS DO MENSALÃO 

Pedro Henry divide cela com Dirceu e Delúbio, diz advogado 

Defesa diz que vai pedir transferência de cliente para Cuiabá, onde tem clínica 

Por Jonas da Silva
Hiper Noticias

O advogado de Pedro Henry (PP-MT), José Antonio Àlvares, informou que o seu cliente vai dividir cela com o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares. Eles foram condenados no julgamento da Ação Penal 470, o processo do Mensalão.

Os três estão no Presídio da Papuda, em Brasília.
A informação foi publicada pela revista Veja.O advogado ainda lembra que quando tiver acesso ao processo, pedirá transferência do seu cliente para cumprir a sentença em Cuiabá, pois Henry quer trabalhar enquanto cumpre a pena de 7 anos e 2 meses a que foi condenado.

"Ele é médico, com três especialidades. Não vai ser difícil receber uma oferta de emprego", analisou Àlvares, segundo ainda a publicação. Pedro Henry é médico-legista, clínico geral e hiberbárico (ramo da Medicina que trata de infecções e cicatrização com oxigênio puro).





Advogado de Pedro Henry afirma que pedirá cumprimento de pena de cliente para Cuiabá


Henry renunciou ao mandato na sexta-feira (13), após ter sido decretada sua prisão pelo relator do Mensalão e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa.

Em carta renúncia, Henry afirmou que fez a atitude para "não expor a Câmara" e que sua prisão é "equívoco dos ministros do Supremo". Ele se entregou na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília.

Ele foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em regime semiaberto, o que significa que ele pode dormir na prisão e sair durante o dia. O agora ex-deputado também recebeu multa de R$ 932 mil.

Ele, seus colegas de cela e mais 22 pessoas, entre empresários, advogados e agentes públicos, foram sentenciados por participação na compra do apoio de parlamentares no Congresso Nacional para votar a favor de propostas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que sempre negou que soubesse das irregularidades praticadas por pessoas próximas a si e da sua confiança.

Henry era líder do PT quando o esquema foi revelado pela Folha de S. Paulo, em maio de 2005, em entrevista do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).

O escândalo abalou a gestão do petista e expôs contradições das principais lideranças do PT a um tema que sempre foi caro à sigla e cobrado de adversários pelo partido e seus líderes: a corrupção.
 


Fonte Hiper Noticias 
 



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