Henry não terá “privilégios” na cadeia de Mato Grosso. Ele cumprirá a pena na Polinter sem direito a cela especial e na companhia de presos comuns.
Valérya Próspero/RD NEWS
O ex-deputado federal Pedro Henry (PP) pode chegar em Mato Grosso a
qualquer momento a partir de hoje a tarde. Segundo informações da
secretaria estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), o
progressista deveria chegar numa aeronave da Polícia Federal, mas ainda
não se sabe, pois, a exemplo do ex-deputado federal Romeu Queiroz e dos
ex-dirigentes do Banco Rural Vinícius Samarane e José Roberto Salgado,
transferidos hoje (23), Henry pode chegar num voo comercial.
Nos dois casos, tanto a secretaria quanto Vara de Execução penal
devem ser notificados, o que ainda não aconteceu. O documento, contudo,
pode chegar a qualquer momento e a Sejudh já está com tudo preparado
para a chegada do ex-parlamentar, condenado a 7 anos e 2 meses de
prisão, em regime semiaberto, no processo do Mensalão por corrupção
passiva e lavagem de dinheiro. “Ainda não fui notificado, mas eu devo
ser”, ressalta o juiz Geraldo Fidelis. O Departamento Penitenciário
Nacional está mantento a transferência sob sigilo, por isso, só será
divulgado após a conclusão.
Henry não terá “privilégios” na cadeia de Mato Grosso. Ele
cumprirá a pena na Polinter sem direito a cela especial e na companhia
de presos comuns. Henry está detido no Complexo Penitenciário da Papuda,
em Brasília, desde o último dia 13 de dezembro. Na Polinter, segundo
Jean Carlos, responsável pelo anexo onde Henry ficará, o progressista
vai dormir na Ala Única, em uma cela com 3 presos, ele deve ser o
quarto. A sala tem 20 metros, um banheiro e cinco camas.
Às 7h35 - Polinter é notificada e Henry chega hoje
A Polinter e o juiz Geraldo Fidelis já foram notificados, no final
da tarde de ontem (23), quanto a chegada do mensaleiro Pedro Henry (PP)
que deverá chegar no início da manhã desta terça (24), em Mato Grosso,
véspera de Natal. Henry, que cumpre pena em regime semiaberto, deverá
“comemorar” as festividades natalinas na cadeia.
Fonte RD NEWS
Fonte RD NEWS
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