quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

VÉSPERA DE NATAL: Henry só dever vir para Cuiabá na quinta-feira, prevê advogado


Defesa aguarda o procedimento de operação burocrática do Depen


 Ex-deputado federal Pedro Henry tem autorização para ser transferido para Cuiabá

PAULO COELHO/HiperNoticias

Por falta de vaga em voos comerciais para terça e quarta-feiras (24 e 25/12), o ex-deputado federal Pedro Henry (PP) só deverá ser transferido para Cuiabá, da Penitenciária da Papuda, em Brasília, na quinta-feira (26).

A avaliação é do advogado do ex-parlamentar, José Antônio Alvarez, que afirmou estar apenas aguardando o desfecho de operação burocrática, que passa diretamente pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), estrutura vinculada ao Ministério da Justiça. Ele deve ficar no anexo da Penitenciária Central do Estado, próximo à Polinter.

“Agora tudo depende do Depen, pois há que se ver a disponibilidade dos agentes e também de passagens”, apontou o advogando ao HiperNotícias ao acrescentar que o trâmite dessa operação porém, “é muito sigiloso, até por uma questão de segurança”.

Desde sexta-feira (20), quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa autorizou a transferência de Henry para Mato Grosso, tem havido muitas especulações sobre sua chegada a Cuiabá.

JUIZ

Hiper Notícias ouviu o juiz da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, Geraldo Fidélis, que alegou ainda não ter nenhum encaminhamento “e nenhuma notificação sobre a chegada dele”.

Fidélis apenas lembrou que a última movimentação judicial sobre essa transferência, foi uma consulta feita pela Secretaria de Segurança Pública, na semana passada, para saber da Vara de Execuções Penais, se havia ou não disponibilidade (vaga) na Polinter para “alojar” Pedro Henry.

A Polinter é um anexo da Penitenciária Central do Estado (PCE), maior unidade prisional do Estado. De acordo com Fidélis, na Polinter, Pedro Henry poderá ter horários específicos para sair, considerando o horário compreendido entre  6 da manhã até às 19 horas.

O ex-deputado foi condenado, no meio deste ano, a cumprir 7 anos e 2 meses de prisão em regime semiaberto por envolvimento no esquema do Mensalão, compra de apoio parlamentar, no primeiro governo Lula (2003/2010).

Após ter sido decretada sua prisão, Pedro Henry renunciou ao cargo para o qual foi reeleito em 2010 e liberou a cadeira, na Câmara dos Deputados, para o empresário Roberto Dornner (PSD), que assumiu à vaga na semana passada.
 

Fonte HiperNoticias


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