Mas, essa notícia, certamente, não supreendeu a Gilmar Fabris. Fabris parece sempre preparado para sobreviver a todas as intempéries, sem abrir mão do seu jeito abusado e provocador de atuar. Júlio Campos, Maggi, Riva – parceiros de aventuras eleitorais vão ficando pelo caminho e o gordo e bon vivant Gilmar, acostumado aos luxos das altas rodas, se mantém na boca de cena, sempre pronto a uma explosão irreverente e sempre escapando das punições para os possíveis crimes de que é acusado
Gilmar Fabris, criatura política que surgiu sob a benção do cacique Júlio Campos, hoje segue sobrevivendo a processos e ameaças de prisão à sombra do partido do deputado mais processado por corrupção em Mato Grosso, José Geraldo Riva
Da pagina do Enock Cavalcanti
O deputado Gilmar Fabris, certamente, é um dos parlamentares que melhor corporifica a imagem da “velha política” em Mato Grosso.
Forjado à sombra do velho cacique Júlio
Campos, com o qual teria tido grande intimidade em seus tempos de
juventude, Fabris se acostumou a atuar numa zona de escândalo, sem
jamais de sido duramente incomodado por isso.
E tem mais: os incômodos, quando
acontecem, parece que não o incomodam muito. Gilmar Fabris parece alheio
a qualquer tipo de desgaste, por mais que o ataquem, fale-se mal dele
ou procure se expor o caráter sempre personalista e controverso de sua
atuação.
Da família Campos se transferiu para a
área de influência do deputado José Riva mas soube se dar bem com todos
os outros caciques da política de Mato Grosso, seja Dante de Oliveira,
seja Percival Muniz, seja Blairo Maggi – e por aí afora.
Gilmar Fabris sempre encontra um jeito
de sobreviver – e nestas eleições de 2014 pode comemorar, recentemente, o
registro de sua candidatura à reeleição como deputado estadual, com o
respaldo da unanimidade do Pleno do Superior Tribunal de JUstiça.
Então, a noticia que o apartamento do
suplente de deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), candidato à
reeleição, foi alvo na manhã desta sexta-feira (26) da 6ª fase da
Operação Ararath, desencadeada pela Polícia Federal pode ter
surpreendido muita gente. Mas, certamente, não supreendem a Gilmar
Fabris. Fabris parece sempre preparado para sobreviver a todas as
intempéries, sem abrir mão do seu jeito abusado e provocador de atuar.
A PF, pelo que se divulgou nesta
sexta-feira, cumpre cinco mandados de busca e apreensão em Cuiabá (MT) e
Ribeirão Preto (SP), expedidos pelo juiz federal Jeferson Schneider, da
5ª Vara de MT.
A Operação investiga um suposto esquema
de lavagem de dinheiro que teria causado um rombo de R$ 500 milhões
desde 2005. Políticos do alto escalão dos últimos dois governos estariam
envolvidos – e Gilmar Fabris entende de altos escalões, onde sempre
pontifica como enfant terrible.
Nas primeiras horas da manhã de hoje, os
agentes foram até ao apartamento de luxo de Fabris, localizado no
prédio Campo D’Ourique no começo da Avenida Antártica, no bairro Santa
Rosa, na Capital. Documentos foram apreendidos. Outros imóveis que
mantém em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, também teriam sido
visitados pelos policiais.
Esta não é a primeira vez que Fabris é
investigado pela polícia. Fabris também é suspeito de envolvimento em um
grande esquema de fraude na emissão de cartas de crédito, para
servidores públicos da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz). O
prejuízo pode ter chegado a R$ 500 milhões. Os pagamentos irregulares
teriam sido feitos nos Governos Blairo e Silval.
Fonte pagina do Enock
HONESTIDADE E VIDA PREGRESSA DOS CANDIDATOS SÃO
ITENS INDISPESÁVEIS PARA O VOTO CONSCIENTE
ITENS INDISPESÁVEIS PARA O VOTO CONSCIENTE
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