sexta-feira, 28 de novembro de 2014

MCCE pede reprovação de contas de deputados eleitos em MT


Representação ainda requer investigação de recursos usados durante a campanha eleitoral

MCCE quer rejeição de contas de deputados eleitos em outubro passado

Mídia News

DA REDAÇÃO
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) irá protocolar no Ministério Público Eleitoral (MPE), nesta quinta-feira (27), pedidos para que sejam rejeitadas as contas de quatro candidatos eleitos em outubro passado.

A entidade pede, também, que seja investigada a origem dos recursos usados em campanha.

Na petição, o MCCE pede a cassação dos deputados estaduais eleitos José Eduardo Botelho (PSB) e Oscar Bezerra (PSB) e do reeleito Mauro Savi (PR), além do deputado federal também reeleito Nilson Leitão (PSDB).

Segundo o MCCE, o requerimento contém documentos fiscais que não podem ser revelados para não prejudicar o procedimento.

Conforme o levantamento feito pelo MCCE, nas declarações feitas pelos candidatos à Justiça, uma pessoa jurídica foi criada em Mato Grosso para fazer doações a diversos candidatos, independente de partidos e opções políticas e ideológicas.

A pesquisa aponta que a pessoa jurídica foi uma grande doadora nessas eleições, sendo de propriedade de três empreiteiros que foram presos na Operação Lava Jato, da Justiça Federal do Paraná, que investiga fraudes na Petrobras.

Entre as infrações supostamente cometidas pelos candidatos estão a compra de votos, recebimento de recursos de fonte vedada, uso de caixa dois e a promíscua relação com a empresa arrolada nas fraudes na Petrobras.

De acordo com o coordenador do movimento, Antônio Cavalcante Filho, os pedidos de impugnação de candidaturas e de rejeição de contas seriam feitos diretamente à Justiça Eleitoral.

“Isso é o que permite o parágrafo terceiro do artigo 97 do Código Eleitoral. Mas o TRE [Tribunal Regional Eleitoral] entende que não temos legitimidade jurídica para isso. Assim levantamentos as evidências e estamos protocolando no Ministério Público Eleitoral”, disse.

Pelo que consta da representação do MCCE, houve “cooptação de lideranças para capilarizar [melhor distribuir] a compra de votos, também o uso de recursos públicos, doações de cooperativas e de empresas que recebem incentivos do governo, além da empresa envolvida no escândalo da Petrobras. 


Fonte Mídia News 


Saiba mais:
 

POLÍTICA / COMPRA DE VOTOS

MCCE pede a cassação de Botelho e mais três deputados eleitos 


 Antonio Cavalcante Filho do MCCE-MT


O MCCE ainda acusa os deputados eleitos de cooptação de lideranças para “capilarizar” a compra de votos, também o uso de recursos públicos 



HIPERNOTICIAS


O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), vai protocolar na tarde desta quinta-feira (27) um pedido de cassação contra os deputados estaduais eleitos José Eduardo Botelho (PSB), Oscar Bezerra (PSB) e Mauro Savi (PR). O deputado federal reeleito, Nilson leitão (PSDB), também está na mira da entidade.

O MCCE acusa os deputados eleitos de cooptação de lideranças para “capilarizar” a compra de votos, também o uso de recursos públicos, doações de cooperativas e de empresas que recebem incentivos do governo, além de uma empresa envolvida no escândalo da Petrobrás.

O pedido será feito ao Ministério Público Eleitoral (MPE) para que sejam rejeitadas as contas dos quatro candidatos eleitos no pleito eleitoral deste ano.

O MCCE pede ainda que seja investigada a origem dos recursos usados nas campanhas.

De acordo com o Movimento, o requerimento contém documentos fiscais, de modo que não será divulgado o teor, para não prejudicar o procedimento.

Grande doadora

Mas, a entidade antecipa que uma pessoa jurídica foi criada no Estado para fazer doações a diversos candidatos, independente de partidos e opções políticas e ideológicas.

Intitulada como “grande doadora”. A suposta empresa “laranja” é de propriedade de três empreiteiros que foram presos na Operação Lavato Jato, da Justiça Federal do Paraná.

Segundo Antonio Cavalcante Filho, coordenador do MCCE, o Movimento queria fazer a impugnação de candidaturas e pedidos de rejeição de contas diretamente à Justiça Eleitoral.

“Mas, o TRE [Tribunal Regional Eleitoral] entende que não temos legitimidade jurídica para isso. Assim levantamentos as evidências e estamos protocolando no Ministério Público Eleitoral”, explicou Cavalcante.

Brasil Notícia

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