quinta-feira, 25 de junho de 2015

REDE NACIONAL: Jornal Nacional destaca soltura de Riva


A Juíza Selma Rosane ainda faz questão de citar em sua decisão que é contra a liberdade do social-democrata. Para embasar sua tese, ela volta a lembrar que Riva é réu em mais de 100 processos. 



Jornal Nacional

Foi solto nesta quarta (24) o ex-deputado estadual de Mato Grosso José Riva, considerado o maior ficha suja do Brasil. José Riva, do PSD, passou quatro meses preso, acusado de comandar o desvio de R$ 62 milhões de reais da Assembleia Legislativa.

Dois ministros do Supremo votaram pela liberação e dois contra. O empate favoreceu o réu. Fora da cadeia, Riva vai ter que usar uma tornozeleira eletrônica.

Nas últimas eleições, a candidatura dele foi barrada, com base na Lei da Ficha Limpa. José Riva responde a mais de cem processos.

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MEDIDAS RESTRITIVAS 

Juíza proíbe Riva de deixar Cuiabá e ir a Assembleia de MT 
KAMILA ARRUDA 

O ex-deputado estadual José Riva (PSD) foi libertado no final da tarde desta quarta-feira (24) após passar mais de quatro meses preso no Centro de Custódia da capital. A partir de agora, Riva será monitorado por meio de tornozeleira eletrônica, instalada antes dele ser posto em liberdade. 

A determinação do uso deste equipamento partiu da juíza titular da 7° Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane de Arruda. Diante disso, o ex-parlamentar está impedido de deixar o município de Cuiabá sem autorização prévia do juízo. “Em razão da proibição de se ausentar da Comarca, o que obviamente importa na proibição de ausentar-se do país sem autorização, determino que o réu apresente em juízo o seu passaporte, em 24 horas, conforme prevê o artigo 320 do CPP”, acrescentou a magistrada em sua decisão. 

Além disso, foi determinado o recolhimento domiciliar no período noturno e aos sábados, domingos e feriados em tempo integral. Apesar de a decisão que garantiu a soltura do ex-parlamentar ter sido proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), cabe à magistrada a aplicação de medidas cautelares. Isto porque, é ela a responsável pela condução do processo penal.

Desta forma, além do monitoramento eletrônico e do recolhimento, a juíza ainda proibiu Riva de adentrar a sede da Assembleia Legislativa, bem como o endereço de quaisquer das empresas pertencentes a corréus na ação penal que foi desmembrada. Ele também não poderá manter contato, de qualquer natureza, com os mesmo e com as testemunhas arroladas no processo. A única exceção é quanto a Janete Riva, uma vez que trata-se de sua esposa. 

Também foi imputado ao ex-parlamentar o comparecimento mensal em juízo para informar e justificar suas atividades. Para Selma Rosane, a aplicação dessas medidas é necessária por conta de dois fatores. 

A primeira refere-se às oitivas do deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) e do deputado estadual Gilmar Fabris (PSD). Inicialmente, a juíza havia indeferido o testemunho dos parlamentares, que viriam a juízo em substituição a outras duas testemunhas arroladas pela defesa de Riva. 

Insatisfeitos, a assessoria jurídica do social democrata contestou a decisão da magistrada no tribunal de Justiça, qual garantiu a oitiva dos deputados nesta terça-feira (23). Outro fato que levou Selma Rosane a aplicar as medidas restritivas, é a pendência dos documentos originais assinados por Riva referentes ao contrato de aquisição de materiais de expediente durante os anos de 2005 e 2009, em especial as notas de pagamento. 

A defesa do social-democrata solicitou que fosse realizado exame grafotécnico em tais documentos, uma vez que o mesmo não reconheceu sua assinatura. “Há nos autos notícia de que um dos corréus seria responsável pelo sumiço de documentos relativos à entrada e saída de materiais da Assembleia Legislativa, tudo indicando que assim tenha procedido a mando, ou em benefício do acusado. Portanto, a soltura do réu sem a imposição de algumas restrições que reputo necessárias, poderá ocasionar prejuízos de monta à instrução do processo”, justifica a magistrada. 

Selma Rosane ainda faz questão de citar em sua decisão que é contra a liberdade do social-democrata. Para embasar sua tese, ela volta a lembrar que Riva é réu em mais de 100 processos. Riva ficou preso por mais de quatro meses. Ele é acusado de comandar um esquema criminoso que desviou mais de R$ 60 milhões dos cofres do Parlamento estadual por meio de fraude na aquisição de materiais de expediente. A medida é fruto da Operação Imperador, deflagrada pelo Gaeco em fevereiro deste ano. 

Fonte Folha Max


 "JUSTIÇA NO BRASIL É COMO SERPENTE, SÓ PICA OS DESCALÇOS..." (Ditado Popular) Mas isso já está mudando e vai mudar muito mais ainda! Quem viver verá!




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