quarta-feira, 24 de junho de 2015

À MULHER DE CESAR NÃO BASTA SER HONESTA:


Decisão de tirar Riva da cadeia foi puxado pelo voto do ministro Gilmar Mendes, que foi favorável a Riva, defendido por Rodrigo Mudrovitsch, que curiosamente já foi advogado de Gilmar Mendes em processos e, curiosamente, também dá aulas no Instituto Brasileiro de Direito Público, ligado a Gilmar. Quem chama a atenção para a curiosa proximidade é o insuspeito jornal Folha de S. Paulo


Riva algemado no Fórum de Cuiabá. Imagem da TV Centro América


FOLHA DE S. PAULO

Advogado teria ligação com ministro

Priscilla Silva, repórter do GAZETA DIGITAL

LEIA A MATÉRIA NA FOLHA DE S.PAULO aqui

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/06/1646928-stf-solta-jose-riva-ex-presidente-da-assembleia-legislativa-do-mt.shtml


A saída do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso José Riva (PSD) teria sido influenciada pela ligação entre o seu advogado Rodrigo Mudrovitsch e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. A proximidade entre os dois foi destacada pala reportagem do site Folha de S. Paulo, nesta terça-feira (23).

Conforme o site, a decisão de tirar Riva da cadeia foi puxada pelo voto de Gilmar Mendes que beneficiou o réu, defendido por Mudrovitsch, que já foi advogado do ministro em processos e também leciona no Instituto Brasiliense de Direito Público, ligado a Gilmar.

A decisão pela liberdade do ex-parlamentar foi tomada por um julgamento apertado, que resultou em empate. Enquanto Gilmar Mendes e Dias Tofolli votaram pela liberdade do ex-parlamentar, o relator do agravo Teori Zavazcki e a ministra Carmem Lúcia opinaram pela manutenção da prisão. A solução veio com o regimento interno, que institui o princípio jurídico da presunção da inocência, o indúbio pro réu, no qual, em caso de dúvidas será favorecido o réu.

O portal ainda destaca que o ministro Gilmar Mendes proferiu seu voto pela liberação do ex-presidente da Assembleia argumentando que Riva estava preso há muito tempo – quatro meses – e que como tinha deixado o cargo e os atos cometidos ocorreram há bastante tempo, não havia motivo para mantê-lo recluso.

Os argumentos são os mesmos apresentados pela defesa de Riva, o advogado Rodrigo Mudrovitsch, que já atuou como advogado de Gilmar.

Além de ter atuado como advogado do ministro, Mudrovitsch é professor do Instituto de Direito Público (IDP), do qual Gilmar é sócio. Contudo, para o gabinete do magistrado não há conflito de interesse no caso, argumentando que não se pode confundir a parte com o advogado e que o Código de Processo Civil veda casos em que haja proximidade da parte com o magistrado e não relações entre o advogado e o ministro. (Com informações do site Folha de S. Paulo)



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