O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), seção de Mato
Grosso e o Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania (Ong
Moral) distribuíram, nesta quarta-feira (29), o seguinte comunicado:
NOTA DE CRÍTICA PÚBLICA
Considerando a repercussão dos processos e prisões do ex deputado
estadual José Riva, e a revelação da “tática” de defesa, “escolhendo”
juízes, mediante simulação de exceções de suspeição contra magistrados,
os movimentos sociais abaixo discriminados vêm alertar a sociedade de
grave distorção da Democracia e da livre atuação de juízes.
Desde a criação da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação
Popular, de competência cível, e da Vara Especializada Contra o Crime
Organizado, os Crimes Contra a Ordem Tributária e Econômica e os Crimes
Contra a Administração Pública em nosso Estado, que os crimes de
colarinho branco começaram a sofrer punição. Não foi à toa que os
deputados estaduais tentaram “melar” o trabalho dos juízes por meio da
Lei Complementar nº 313 (de 16 de abril de 2008), que extinguia as
citadas varas especializadas.
O réu em comento já apresentou centenas de pedidos de exceção de
suspeição. Tenta impedir que magistrados como Gonçalo Antunes de Barros,
Celia Vidotti, Luis Aparecido Bertolucci, José Blaszak e Selma Rosane
Arruda julguem os processos contra ele.
Durante uns 20 anos, quando comandava a Assembleia Legislativa, o
acusado fez “tabelinha” com magistrados da cúpula do Tribunal de
Justiça, tipo “Romário e Bebeto” nos bons tempos da seleção brasileira, e
assim nunca foi alcançado pela Justiça.
A Associação de Magistrados - AMAM, tão ágil para defender os seus
antigos associados punidos no “escândalo da maçonaria”, se calou diante
da tática do acusado José Riva, de “escolher” quais juízes “podem”
processá-lo.
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral – MCCE, e a ONG MORAL –
Moralidade e Cidadania, reafirmam sua crença de que a tendência de punir
corruptos da política não pode se restringir ao Judiciário de Brasília e
de Curitiba. A liberdade de julgar, mediante o livre convencimento
motivado, deve ser estendida aos corajosos juízes de Mato Grosso,
independente do nome do réu que esteja na capa dos autos.
Cuiabá/MT, 28 de julho de 2015
MESMO SABENDO QUE O MAIOR FICHA SUJA DE MATO GROSSO, JOSÉ RIVA, RESPONDIA A VÁRIOS PROCESSOS, O DESEMBARGADOR, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE MATO GROSSO, JOSÉ FERREIRA LEITE, FAZIA ELOGIOS AO MAIS PROCESSADO POLITIQUEIRO DO ESTADO, COMPARANDO O CORRUPTO A UMA OSTRA. ASSISTAM AO VIDEO:
MESMO SABENDO QUE O MAIOR FICHA SUJA DE MATO GROSSO, JOSÉ RIVA, RESPONDIA A VÁRIOS PROCESSOS, O DESEMBARGADOR, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE MATO GROSSO, JOSÉ FERREIRA LEITE, FAZIA ELOGIOS AO MAIS PROCESSADO POLITIQUEIRO DO ESTADO, COMPARANDO O CORRUPTO A UMA OSTRA. ASSISTAM AO VIDEO:
MCCE-MT – ONG MORAL
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