terça-feira, 29 de setembro de 2015

DEDO-DURO DE ZÉ PEDRO TAQUES SÓ APONTA PRA ESQUERDA:


Como neófito tucano, o atual governador de MT tem que se mostrar disposto a assumir todos os dogmas do partido. Nesse sentido, a entrevista à Veja lembrou os rituais iniciáticos a que um novo membro de uma irmandade tem que se submeter. Veja destacou que “o governador de MT, um ex-procurador, diz que é possível fazer política sem corrupção e estranha a resistência de Janot em não apurar acusações a Dilma Rousseff”. E por que a Procuradoria Geral da República apuraria acusações que não existem?! Nenhum dos delatores jamais tocou no nome da presidenta em seus depoimentos. Já no nome de Aécio Neves, sim. O doleiro Alberto Youssef explicou em detalhes como o senador mineiro era beneficiado pelo esquema criminoso de Furnas. Mesmo assim, Janot não denunciou o presidente do PSDB. Mas disso, Zé Pedro Taques, aparentemente escalado para fazer o jogo sujo do PSDB, não fala.



Zé Pedro Taques, governador de Mato Grosso, recentemente convertido ao tucanato, por má fé cínica ou obtusidade córnea só consegue enxergar erros nos seus adversários da esquerda política – como na presidenta Dilma Roussef, por exemplo, do Partido dos Trabalhadores. É a moralidade seletiva de quem não tem o pudor de fprçar a mão, manipulando e distorcendo informações, enquanto vai contribuindo, com o passado que construiu sob orientação do juiz Julier Sebastião, para “lavar” a imagens de direitistas emblemáticos como, por exemplo, Aécio Neves. Sem a orientação de Julier, Zé Pedro vai se igualando a muitos dos demais tucanos com os quais agora convive. Claro, há muitos tucanos sérios, dignos, ressalte-se. Mas essa conversão à manipulação dos fatos, bem retratada pelo jornalista Johnny Marcus em artigo divulgado em seu perfil no Facebook., nos permite especular que Zé Pedro Taques parece ter se rendido ao lado negro da Força. É o Darth Vader pantaneiro. Vale ler. Para sua conferência, divulgamos também a íntegra da entrevista de Zé Pedro à revista Veja, para que você constate como o ex-procurador da República esconde os questionamentos levantados durante os inquéritos da Lava Jato aos seus novos correligionários e faz carga contra a presidenta Dilma movido, imagina-se, por interesse eleitoral. Também divulgamos um pouco do que se disse (e que se precisaria investigar) sobre Aécio mas Zé Pedro, a exemplo do procurador Janot,  fez questão de ignorar, talvez como corolário de uma nova moralidade que Zé Pedro parece ter assumido como sua, a moralidade tucana.  E segue a vida. (EC)

Da pagina do Enock Cavalcanti
 

LEIA O ARTIGO DE JOHNNY MARCUS



PROFISSÃO DE FÉ TUCANA

Por Johnny Marcus

Recém convertido ao ideário peessedebista, o governador mato-grossense Pedro Taques figurou com pompa circunstância nas páginas amarelas da Veja.

A Veja, só para recordar, é aquele semanário que teve como editor de fato por muito tempo o bicheiro goiano Carlinhos Cachoeira, em parceria com outro “paladino” da moralidade (na visão da revista), o ex-senador pelo DEM Demóstenes Torres.

Pedro Taques é ex-procurador da República. Sua atuação, ao lado do ex-juiz Julier Sebastião, é um marco no combate ao crime organizado em Mato Grosso.

Taques, logo depois de eleito, já falava em sair do PDT – partido da base aliada do governo Dilma. Como isso era impossível sem que perdesse o mandato por infidelidade partidária, esperou pela mais que oportuna janela aprovada em junho último pela Câmara dos Deputados, em tenebroso processo conduzido pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha.

O governador de Mato Grosso flertou com PMDB e PSB, mas acabou indo para o PSDB, partido que dia sim, dia sim pede o afastamento da presidenta eleita democraticamente Dilma Rousseff.

E é nas páginas amarelas da Veja que Pedro Taques começa seu périplo, com destaque especial para o impeachment. Quem melhor do que um operador de direito e ex-procurador da República para justificar essa tentativa de golpe branco?

Deprimente ver nosso governador prestar-se a esse papel. Metaforicamente, na alcateia tucana, Taques é o lobo ômega – aquele que é o último da hierarquia e responsável pelo serviço sujo. Apesar dessa nada honrosa posição, o lobo ômega é protegido pelo grupo, já que também faz parte da família.

Na entrevista, Veja destaca que “o governador de Mato Grosso, um ex-procurador, diz que é possível fazer política sem corrupção e estranha a resistência de Janot em não apurar acusações a Dilma Rousseff”.

E por que a Procuradoria Geral da República apuraria acusações que não existem? Nenhum dos delatores jamais tocou no nome da presidenta em seus depoimentos.

Já no nome de Aécio Neves sim. O doleiro Alberto Youssef explicou em detalhes como o senador mineiro era beneficiado pelo esquema criminoso de Furnas. Mesmo assim, Rodrigo Janot não denunciou o presidente do PSDB. Mas essa resistência Pedro Taques não estranha.

Como também parece não estranhar que o juiz Sérgio Moro esteja sentado desde 2012 em cima de processo de denúncia de corrupção contra o senador do PSDB paraibano Cássio Cunha Lima.

Ou muito menos que o deputado federal mato-grossense Nilson Leitão, também do PSDB e coordenador de campanha de Aécio em Mato-Grosso, tenha sido acusado pelo Ministério Público de liderar um esquema que desviou mais de R$ 100 milhões dos cofres públicos, quando prefeito de Sinop.

Como neófito tucano, Pedro Taques tem se mostrar fiel e disposto a assumir todos os dogmas do partido. Nesse sentido, a entrevista à Veja lembra em muito os rituais iniciáticos a que um novo membro de uma irmandade tem que se submeter.

Jonhny Marcus é jornalista em Mato Grosso


 
 



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