Depois de quatro derrotas em eleições presidenciais, os tucanos, sob o comando de FHC e Aécio, optaram por um caminho: o da infâmia, da desonra e da ilegalidade. Mesmo que promovam seu golpe, em parceria com o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado de cometer crimes em série, para entregar o poder ao vice-presidente Michel Temer, haverão de ser julgados pela História. E ela é sempre implacável com quem a despreza.
247 – O que restará
do PSDB daqui a 50 anos, quando a imagem acima, registrada ontem, em
Brasília, pelo fotógrafo Valter Campanato, tiver se transformado apenas
num retrato amarelado, perdido no tempo?
Nela, o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso, que já foi chamado de "príncipe dos sociólogos"
brasileiros, senta no trono de sua vaidade e aparece ladeado por alguns
políticos tucanos.
No canto direito de "Deus-pai", quem
demonstra maior intimidade é o senador Aécio Neves (PSDB-MG), hoje
presidente nacional do PSDB. À esquerda, mais contidos, aparecem três
governadores: Geraldo Ackmin, de São Paulo, Simão Jatene, do Pará, e
Beto Richa, do Paraná. Todos hoje atravessam vales de impopularidade –
Richa desde que sua polícia agrediu professores e Alckmin desde que sua
PM agrediu estudantes.
No encontro de ontem, todos posaram
para a História. Os tucanos, numa reunião da executiva nacional,
fecharam apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Um
impeachment que é um golpe contra a democracia brasileira por uma razão
muito simples. Embora seja um processo político, previsto na
Constituição, o impeachment não prescinde de um crime de
responsabilidade. E os tucanos são incapazes de apontar o crime cometido
por Dilma. Falam em 'pedaladas fiscais', mas sabem que nem as contas de
2014 – de um mandato anterior, diga-se de passagem – nem as de 2015
foram julgadas pelo Congresso Nacional, que é quem tem o poder legal de
dizer se houve ou não descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Assim, um partido que já foi
considerado um celeiro de intelectuais, decidiu se colocar contra a
democracia e contra as forças organizadas da sociedade brasileira. Em
defesa de Dilma, já se posicionaram os principais juristas do País –
incluindo nomes à esquerda, como Celso Bandeira de Mello, e à direita,
como Claudio Lembo –, os artistas, os intelectuais, os reitores das
principais universidades e entidades representativas, como a União
Nacional dos Estudantes e a Ordem dos Advogados do Brasil. Além disso,
num movimento liderado pelo governador Flávio Dino, do Maranhão, 16
governadores assumiram a defesa da legalidade.
Depois de quatro derrotas em
eleições presidenciais, os tucanos, sob o comando de FHC e Aécio,
optaram por um caminho: o da infâmia, da desonra e da ilegalidade. Mesmo
que promovam seu golpe, em parceria com o deputado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), acusado de cometer crimes em série, para entregar o poder ao
vice-presidente Michel Temer, haverão de ser julgados pela História. E
ela é sempre implacável com quem a despreza.
Fonte Brasil 247
OS DERROTADOS DAS ELEIÇÕES 2014 TENTAM DERRUBAR DILMA. O GOLPISMO NÃO DESISTE.
Depois de quatro derrotas em eleições presidenciais, os tucanos, sob o comando de FHC e Aécio, optaram por um caminho da infâmia, da desonra e da ilegalidade
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