sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Ao abraçar o golpe, PSDB despreza a História


Depois de quatro derrotas em eleições presidenciais, os tucanos, sob o comando de FHC e Aécio, optaram por um caminho: o da infâmia, da desonra e da ilegalidade. Mesmo que promovam seu golpe, em parceria com o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado de cometer crimes em série, para entregar o poder ao vice-presidente Michel Temer, haverão de ser julgados pela História. E ela é sempre implacável com quem a despreza.





247 – O que restará do PSDB daqui a 50 anos, quando a imagem acima, registrada ontem, em Brasília, pelo fotógrafo Valter Campanato, tiver se transformado apenas num retrato amarelado, perdido no tempo?

Nela, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que já foi chamado de "príncipe dos sociólogos" brasileiros, senta no trono de sua vaidade e aparece ladeado por alguns políticos tucanos.

No canto direito de "Deus-pai", quem demonstra maior intimidade é o senador Aécio Neves (PSDB-MG), hoje presidente nacional do PSDB. À esquerda, mais contidos, aparecem três governadores: Geraldo Ackmin, de São Paulo, Simão Jatene, do Pará, e Beto Richa, do Paraná. Todos hoje atravessam vales de impopularidade – Richa desde que sua polícia agrediu professores e Alckmin desde que sua PM agrediu estudantes.

No encontro de ontem, todos posaram para a História. Os tucanos, numa reunião da executiva nacional, fecharam apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Um impeachment que é um golpe contra a democracia brasileira por uma razão muito simples. Embora seja um processo político, previsto na Constituição, o impeachment não prescinde de um crime de responsabilidade. E os tucanos são incapazes de apontar o crime cometido por Dilma. Falam em 'pedaladas fiscais', mas sabem que nem as contas de 2014 – de um mandato anterior, diga-se de passagem – nem as de 2015 foram julgadas pelo Congresso Nacional, que é quem tem o poder legal de dizer se houve ou não descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Assim, um partido que já foi considerado um celeiro de intelectuais, decidiu se colocar contra a democracia e contra as forças organizadas da sociedade brasileira. Em defesa de Dilma, já se posicionaram os principais juristas do País – incluindo nomes à esquerda, como Celso Bandeira de Mello, e à direita, como Claudio Lembo –, os artistas, os intelectuais, os reitores das principais universidades e entidades representativas, como a União Nacional dos Estudantes e a Ordem dos Advogados do Brasil. Além disso, num movimento liderado pelo governador Flávio Dino, do Maranhão, 16 governadores assumiram a defesa da legalidade.

Depois de quatro derrotas em eleições presidenciais, os tucanos, sob o comando de FHC e Aécio, optaram por um caminho: o da infâmia, da desonra e da ilegalidade. Mesmo que promovam seu golpe, em parceria com o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado de cometer crimes em série, para entregar o poder ao vice-presidente Michel Temer, haverão de ser julgados pela História. E ela é sempre implacável com quem a despreza.

Fonte Brasil 247



OS DERROTADOS DAS ELEIÇÕES 2014 TENTAM DERRUBAR DILMA. O GOLPISMO NÃO DESISTE.


Depois de quatro derrotas em eleições presidenciais, os tucanos, sob o comando de FHC e Aécio, optaram por um caminho da infâmia, da desonra e da ilegalidade





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