O próximo protesto anti-Dilma está marcado para 13 de dezembro. Na mesma data, 47 anos atrás, a ditadura enfiou o AI-5 goela abaixo. Na reunião do Conselho de Segurança Nacional que abençoou o ato liberticida, o coronel Jarbas Passarinho, ministro do Trabalho, exaltou-se: “Às favas, senhor presidente, neste momento, todos os escrúpulos de consciência''.
Com FHC, PSDB 'afina a orquestra' pelo golpe
Brasil 247
Sob o comando do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso, os tucanos afinaram o discurso em defesa de
um golpe contra a democracia brasileira; FHC afirmou que o processo é
"jurídico-político" e apontou como "crime" da presidente Dilma Rousseff
as 'pedaladas fiscais', que ainda não foram julgadas pelo Congresso
Nacional; Aécio falou em "orquestra afinada", enquanto Geraldo Alckmin,
que vive seu momento mais baixo de popularidade, após uma crise que
terminou com estudantes agredidos por policiais em São Paulo, repetiu
que "impeachment não é golpe"; no entanto, 16 governadores já assinaram
um documento em defesa da legalidade, apontando que um impeachment sem
crime de responsabilidade é, sim, golpe; Dilma já recebeu apoio de
artistas, intelectuais, movimentos sociais, professores e reitores de
universidades, além de 16 governadores – os tucanos têm, a seu lado,
Eduardo Cunha
247 – Sob o comando
do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso, os tucanos afinaram o discurso em defesa do golpe.
FHC afirmou que o processo é
"jurídico-político" e apontou como crime da presidente Dilma Rousseff as
'pedaladas fiscais', que ainda não foram julgadas pelo Congresso
Nacional.
Aécio falou em "orquestra afinada",
enquanto Geraldo Alckmin, que vive seu momento mais baixo de
popularidade, após uma crise que terminou com estudantes agredidos por
policiais em São Paulo, repetiu que "impeachment não é golpe".
No entanto, 16 governadores já
assinaram um documento em defesa da legalidade, apontando que um
impeachment sem crime de responsabilidade é, sim, golpe.
Dilma já recebeu apoio de artistas,
intelectuais, movimentos sociais, professores e reitores de
universidades, além de 16 governadores – os tucanos têm, a seu lado,
Eduardo Cunha.
Leia, abaixo, reportagem da Agência Brasil:
Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
Os principais nomes do PSDB
reuniram-se ontem (10) à noite em Brasília. O senador e presidente
nacional do partido, Aécio Neves, o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foram alguns dos
presentes no encontro. Para o ex-presidente da República, existem
motivos suficientes para concretizar o impeachment de Dilma Rousseff.
“Você desrespeitar reiteradamente a
Lei de Responsabilidade Fiscal tendo em vista benefícios eleitorais,
porque houve abundância de uso de recursos para uso em programas sociais
em ano de eleição, é uma razão consistente”, disse FHC. Ele disse ainda
que entende o impeachment como um processo jurídico-político e que um
presidente só pode ser tirado no meio do mandato se houver “clima
político”.
“Se esse clima se formar, há razões
[para o processo de impeachment]. Se esse clima não se formar, não há
razão que derrube um presidente da República que foi eleito, que teve
voto. Não é um processo simples. Parece-me que o clima atual é de que o
governo está muito paralisado. E um país como o Brasil, com tantos
problemas pela frente, não pode ficar esperando que as coisas se
resolvam por si. Precisa que haja ação política”, avaliou o
ex-presidente da República.
Aécio Neves classificou o encontro
como um momento para “afinar a orquestra” em torno do discurso favorável
ao processo de impeachment. “Essa reunião é para 'afinar a orquestra' e
estaremos cada vez mais conversando e convergindo no sentimento de que
cabe à presidenta da República dar respostas formais e definitivas às
acusações que lhe são feitas”.
O senador também pediu “serenidade”
neste momento, mas disse que há justificativa jurídica para que o
processo de impeachment corra no Congresso. “Existe um pleno Estado de
Direito, os pilares básicos para que essa proposta fosse colocada em
votação existem e nós temos que ter a serenidade para discuti-la”. Aécio
frisou que a petista “deve ter todo direito à defesa”, mas afirmou que
no PSDB há um “sentimento convergente” de que existem razões para a
saída de Dilma da Presidência da República.
Já Alckmin criticou os recorrentes
discursos do governo e seus aliados de que há uma tentativa de golpe no
país. “O impeachment está previsto na Constituição Brasileira e a
Constituição não é golpista. Não tem nenhuma justificativa para vir com
essa história de golpe”.
O encontro também teve a presença
dos governadores tucanos Pedro Taques (MS), Marconi Perillo (GO), Simão
Jatene (PA), Beto Richa (PR) e Reinaldo Azambuja (MS). Os senadores José
Serra e Cássio Cunha Lima, além do líder do partido na Câmara, Carlos
Sampaio, também participaram da reunião, que durou cerca de uma hora.
Após um desentendimento com a
ministra Kátia Abreu em uma festa ontem, bastante repercutido hoje na
mídia e nas redes sociais, Serra saiu sem falar com a imprensa.
Fonte Brasil 247
QUEM ESTÁ COM O GOLPE ESTÁ ABRAÇADO COM O CUNHA EM TORNO DA BANDEIRA GOLPISTA
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