quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Dilma e Temer: o armistício de Itararé


Claro que cabe a Dilma, como autoridade maior, a contenção que Temer não teve na sua “carta ao golpismo”. Mas que ninguém se iluda. Temer, por não ter forças próprias , quer ir ao Governo pelo bico dos tucanos e nas garras de Cunha. Preso por uns, agarrado com outro. 




Tijolaço

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O patrono dos blogueiros, Aparício Torelly, o Barão de Itararé, concedeu-se este título pela famosa Batalha de Itararé, o combate que ficou conhecido como o que não existiu. Talvez não tenha existido na sua primeira versão, em 1930, quando as tropas de Washington Luiz debandaram, mas hoje a história registra que aconteceu, mesmo, em 32, quando os revoltosos paulistas foram derrotados.

Mas o que ficou, tempo afora e no título de Torelly, a quem conheci, já bem velhinho, em Laranjeiras, foi a que não houve e, por isso, dou-me o direito de chamar de Armistício de Itararé ao encontro, hoje, entre Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Cartinha Temer.

É bom que tenha ocorrido, porque tudo o que é civilizado, nestes tempos de selvageria, é positivo.

Deve ter custado alguma degradação ao fígado de Dilma, mas a vida pública tem disso.

As declarações de ambos, ao final, davam para gelar uma cerveja.

Ele, em entrevista, disse que “”Combinamos, eu a presidente Dilma, que nós teremos uma relação pessoal, institucional, que seja a mais fértil possível”.

Ela, em nota: “Na nossa conversa, eu e o vice-presidente Michel Temer decidimos que teremos uma relação extremamente profícua, tanto pessoal quanto institucionalmente, sempre considerando os maiores interesses do País”.

Nem foto do encontro teve.

Claro que cabe a Dilma, como autoridade maior, a contenção que Temer não teve na sua “carta ao golpismo”.

Mas que ninguém se iluda.

Temer, por não ter forças próprias , quer ir ao Governo pelo bico dos tucanos e nas garras de Cunha.

Preso por uns, agarrado com outro.

Com todas as críticas, justas e injustas, que faz a Dilma, o coleguinha Mário Magalhães foi ao ponto, hoje, em seu blog: “quem está com o impeachment está com Eduardo Cunha e parceiros dele como Bolsonaro, Paulinho e Feliciano. Só um mentecapto sustentaria que todos pró-afastamento de Dilma advogam o mesmo programa primitivo para o Brasil. Mas que todos estão abraçados com Cunha, em torno da bandeira do impeachment, estão.”

Fonte: Tijolaço


"MICHEL TEMER É O CHEFE DOS ASSALTANTES DO PMDB..."





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