Entre 2011 e 2014, o relator do impeachment, senador e ex-governador mineiro, editou 972 decretos de suplementação orçamentária
Antonio Anastasia e Aécio Neves, senadores pelo PSDB/MG
São Paulo – Os deputados mineiros petistas Rogério Correia,
Cristiano Silveira e Dr. Jean Freire estiveram hoje (28) com senadores
da ala progressista para denunciar as pedaladas cometidas pelo relator
do processo do impeachment da presidenta Dilma Rousseff no Senado,
Antonio Anastasia (PSDB-MG), quando governador do estado.
De acordo com os deputados, Anastasia foi além. Mais do que pedaladas, fez verdadeiros malabarismos fiscais.
“Se o decreto de suplementação fiscal de Dilma é crime, o dele também
é. Enquanto as pedaladas da presidente foram para garantir o
funcionamento de programas sociais, as de Anastasia foram para deixar de
cumprir as metas de investimento obrigatórias em saúde e educação”,
disse o deputado Rogério Correia.
Somados, os governos Aécio Neves e Anastasia devem R$ 16 bilhões para
a saúde e educação do estado de Minas Gerais. “Não é à toa que Aécio
perdeu as eleições em seu próprio estado.”
Encarregado de analisar as acusações que pesam contra a presidenta
Dilma Rousseff sobre as chamadas “pedaladas fiscais”, o tucano corre o
risco de admitir que cometeu crime durante o período em que foi
governador, conforme o deputado Correia. "Nesse período, praticou atos
idênticos aos que constam na peça acusatória da presidenta. Entre 2011 e
2014, foram editados 972 decretos de suplementação orçamentária."
De acordo com documentos do Tribunal de Contas do Estado de Minas
Gerais (TCE-MG), mesmo sem cumprir as metas fiscais estabelecidas nas
Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDOs) de 2011, 2012 e 2013, o então
governador editou decretos de suplementações orçamentárias para aumento
de despesas primárias. Exatamente o mesmo expediente adotado pelo
governo federal.
Fonte Rede Brasil Atual
PRÁ NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES
"Vem, vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora não espera acontecer"
Quem sabe faz a hora não espera acontecer"
Visite a pagina do MCCE-MT