O governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), foi citado em um suposto esquema de corrupção na Secretaria da Educação do Estado, cobraria propina para quitar dívidas "não declaradas" da campanha de 2014; acusações foram feitas pelo empresário Alan Malouf ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) do Ministério Público Estadual; de acordo com ele, o governador o teria procurado para que ajudasse em sua campanha de 2014 e que "teria perguntado se ele tinha interesse em assumir algum cargo no Executivo"
Brasil 247 - O governador de Mato Grosso, Pedro Taques
(PSDB), foi citado em um suposto esquema de corrupção na Secretaria da
Educação do Estado, cobraria propina para quitar dívidas "não
declaradas" da campanha de 2014. As acusações foram feitas pelo
empresário Alan Malouf ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o
Crime Organizado) do Ministério Público Estadual. De acordo com ele, o
governador o teria procurado para que ajudasse em sua campanha de 2014 e
que "teria perguntado se ele tinha interesse em assumir algum cargo no
Executivo".
No início do mês, Pedro Taques recebeu o juiz federal Sérgio Moro
como convidado de honra para o lançamento de um site da administração
tucana e um evento sobre transparência e combate a corrupção.
As informações são da Folha de S.Paulo.
"Ainda no depoimento, o empresário disse não ter interesse em
participar do governo. Diante da resposta, "o governador eleito teria
solicitado a sua ajuda novamente para pagar débito de campanha eleitoral
não declarado".
Malouf também diz que quando o esquema foi descoberto, se reuniu duas
ocasiões com o governador na sede do governo, juntamente com o chefe da
Casa Civil, Paulo Taques. O empresário teria dito a eles que o esquema
estaria sendo descoberto e que o tucano respondeu que "daria um jeito de
resolver".
As denúncias vieram a tona após a prisão do empresário Giovani
Guizardi, suspeito de integrar o esquema de propina na pasta para quitar
dívidas de campanha. Ele foi preso em maio deste ano durante a Operação
Rêmora.
O empresário firmou acordo de delação premiada com o Ministério
Público, após ficar sete meses preso. Em sua delação, Guizardi disse que
Malouf teria colocado R$ 10 milhões na campanha de Taques, e que, após a
eleição, teria montado o esquema de corrupção dentro do governo para
recuperar o que chamou de "investimento".
"No final do ano de 2014, Alan Malouf mencionou que investiu a
quantia de R$ 10 milhões na campanha do atual governador Pedro Taques,
valor este não declarado, tendo dito também que teria de recuperar esse
valor investido junto ao Estado", diz trecho de sua delação."
Fonte Brasil 247
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