É público e notório que aquele juiz-bico-comprido, da família Ramphastidae-partidária, possui uma inimizade capital contra toda e qualquer pessoa que tenha preferências políticas e eleitorais diferentes da família dele, cujo pai, legítimo representante da classe média, fundou e dirigiu o PSDB no Estado do Paraná.
Por Antonio Cavalcante Filho
Mesmo com tão explícita arbitrariedade do barbarismo da Lava Jato, ainda é difícil de acreditar que em um setor da administração pública, tido como “carreira de estado”, possa imperar uma plêiade de defensores do totalitarismo e do fascismo, tal como vejo em parte numerosa de servidores do apodrecido sistema de justiça, incluindo aí alguns delegados de polícia, membros do Ministério Público e da magistratura.
Mesmo com tão explícita arbitrariedade do barbarismo da Lava Jato, ainda é difícil de acreditar que em um setor da administração pública, tido como “carreira de estado”, possa imperar uma plêiade de defensores do totalitarismo e do fascismo, tal como vejo em parte numerosa de servidores do apodrecido sistema de justiça, incluindo aí alguns delegados de polícia, membros do Ministério Público e da magistratura.
A condenação do ex-presidente Lula, com um “processo a jato”, e seu
recolhimento ao cárcere, para um “cumprimento provisório antecipado de
sentença penal condenatória”, é o exemplo claro do início da total
falência da justiça e a iminência do fim do que ainda restava do Estado
Democrático de Direito.
É público e notório que aquele juiz-bico-comprido, da família
Ramphastidae-partidária, possui uma inimizade capital contra toda e
qualquer pessoa que tenha preferências políticas e eleitorais diferentes
da família dele, cujo pai, legítimo representante da classe média,
fundou e dirigiu o PSDB no Estado do Paraná.
Lembro que o escândalo do Banestado, aquele que gerou um prejuízo
bilionário ao Brasil foi acobertado por essa “otoridade da justissa”,
porque envolvia próceres do tucanato que preparavam saques do patrimônio
público.
É fato que, às vésperas de completar quatro anos de uma operação
essencialmente midiática, ninguém do PSDB foi punido, tirante o caso do
doleiro Alberto Youssef, que teve uma condenação “de mentirinha” de mais
de 100 anos de cadeia. Não é à toa que, após dois anos, o doleiro já
está livre e saltitante e – pasmem – recebe parte do dinheiro recuperado
com a tal operação que deixou um rastro de destruição no país.
Isso sem dizer que as ditas “otoridades” recuperaram apenas R$ 11
bilhões denunciados pelos criminosos com a tão festejada chicana
jurídica, considerada sacrossanta pelos golpistas (Correio Braziliense,
11/03/2018). No entanto, o prejuízo que deu ao Brasil foi de R$ 142
bilhões (Portal G1, 11/08/2015).
O jornalista e economista Luís Nassif é mais pessimista (GGN,
06/03/2017). Ele acredita no prejuízo de R$ 140 bilhões, causado
diretamente pela desastrosa operação midiática-judicial, que recuperou
somente R$ 200 milhões. Porém, com um impacto de 13% sobre o PIB
nacional. Ou “seja: o rombo provocado por essa caterva ao Brasil supera a
casa de R$ 1 trilhão”!
Todavia, o objetivo deste texto é demonstrar a farsa do processo de
condenação do Lula, pela implantação de um elevador privativo que nunca
existiu, bem como uma reforma milionária de um apartamento que não é
seu.
Antes de ser presidente, lá nos anos 2000, Lula e sua esposa Dona
Marisa adquiriram cotas de um empreendimento imobiliário do Bancoop, uma
cooperativa criada pelo sindicato dos bancários paulistas. Com a
insolvência da cooperativa, os prédios em construção foram assumidos
pela empreiteira OAS, num total de 14 obras, das 57 que a Bancoop tinha
iniciado, entre elas o Edifício Solaris, em Guarujá, local do famoso
tríplex.
A falência da cooperativa foi objeto de investigação, inclusive Lula
foi ouvido, e o processo na justiça paulista absolveu a todos. O juiz da
“República de Curitiba” resolve então pegar o mesmo processo e dizer
que o apartamento triplex era propina recebida por Lula da OAS. Isso com
base na delação premiada de um dirigente da empresa que, por se
encontrar preso na época, mudou seu depoimento ao acusar Lula, para
ganhar liberdade em seguida.
Essa farsa ganhou capítulos inteiros na mídia corporativa burguesa
(conluio bilionário de meia dúzia de familias), formando em conjunto uma
avalanche de reportagens fakenews nasTVs, nos rádios, nas mídias
impressas, em cadeia com a blogosfera e redes sociais dominadas pela
direita fascista, midiotizando assim, diuturnamente, os teleguiados
militontos coxinhas e nazi-doidos do “impitimismo” golpista.
Enquanto reproduziam suas mentiras grosseiras incriminando Lula, os
processos contra tucanos da mais alta plumagem, como é o caso do
ex-senador Azeredo, por exemplo, eram “deixados no esquecimento”. Tanto é
que, 17 anos após a ocorrência do Mensalão do PSDB, esse processo ainda
não foi concluído. Entretanto, a ação contra o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva durou tão somente dois anos.
Todos os julgamentos de Lula foram transmitidos ao vivo, inclusive no
portal do STF, mas Alckmin foi interrogado em sigilo no STJ (e retirado
da lava-jato), e na sessão que recebeu a denúncia criminal contra Aécio
Neves, foram proibidas fotos e filmagens.
A sentença do juiz Moro contra Lula contém as seguintes pérolas:
“Estima o MPF os valores da vantagem indevida em cerca de R$
2.424.991,00, assim discriminada: R$ 1.147,770 correspondente à
diferença entre o valor pago e o preço do apartamento entregue e R$
1.277,221,00 em benfeitorias e na aquisição de bens para o apartamento”
(relatório da sentença, página 57).
E ainda diz a condenação: “Os custos da reforma atingiram R$
1.104,702, 00 e incluíram a instalação de 1 elevador privativo no
apartamento” (relatório da sentença, página 59).
Mas, a mentira tem pena curta. Em meados deste mês de abril de 2018,
um grupo de sem-tetos invade o apartamento em Guarujá, que dizem ser do
Lula, filmam e fotografam o imóvel.
Os vídeos e as fotos provam que o dito “milionário tríplex”, objeto
de “propinas” forjadas no processo criminoso, não passa de uma reunião
de três apartamentozinhos-moquiços reunidos em um só. Nele, não há
elevador privativo coisíssima nenhuma, como propagavam os fakenews, e a
ligação entre os pavimentos é feita por escadas em caracol.
Espremidos, os quartos são minúsculos cômodos de 6 metros por 3, e
não existem os luxuosos móveis planejados mostrados na acusação e na
sentença. Não foi por acaso que a “justissa” proibiu uma perícia no
imóvel que certamente haveria de mostrar uma gritante mentira, ao vivo e
a cores.
É por essa e tantas outras razões pelas quais a maioria absoluta da
população reconhece que Lula é um preso político. Por isso vem liderando
todas as pesquisas de intenção de votos para a eleição a presidente de
2018.
Diante disso, resta aos cidadãos conscientes a continuarem a
insurreição no sentido de que seja restabelecida a Democracia em nosso
país, a punição dos lesa-pátria e o fim das ditaduras judiciais
instaladas. Portanto, Lula livre é a palavra de ordem em defesa da
Democracia e do Estado Democrático de Direito!
Antonio Cavalcante Filho, o Ceará, é sindicalista e
escreve neste espaço às sextas-feiras - E-mail:
antoniocavalcantefilho@outlook.com
Fonte RD News