Com meu nome aprovado em convenção, a Lei Eleitoral garante que só não serei candidato se eu morrer, renunciar, ou for arrancado pela Justiça Eleitoral. Não pretendo morrer, não cogito renunciar e pretendo brigar pelo meu registro até o final.
Diário do Centro do Mundo
A Coluna Painel de Daniela Lima na Folha de S.Paulo
informa que, na versão preliminar da carta que enviou para ser lida
no ato de seu registro na corrida eleitoral, nesta quarta (15), Lula diz
que não quer favores da Justiça Eleitoral. “Quero apenas os direitos
que vêm sendo reconhecidos pelos tribunais há anos em favor de centenas
de outros candidatos.” O ex-presidente diz que é vítima de uma caçada
judicial e que só a morte, a renúncia ou um ato do TSE pode rifá-lo.
“Não pretendo morrer nem cogito renunciar. Vou brigar até o final.”
De acordo com a publicação, caberá a Fernando Haddad (PT),
candidato a vice de Lula, ler a mensagem para a militância. Na versão
prévia do texto, ele não era mencionado nominalmente pelo ex-presidente.
A defesa de Lula pediu nesta terça (14) a anulação do julgamento em
que o STJ negou por unanimidade um pedido de liberdade do petista. No
recurso, os advogados do ex-presidente dizem que o relator do caso,
ministro Felix Fischer, cometeu uma irregularidade ao derrubar o pleito
no que chamam de “um verdadeiro julgamento secreto”, completa a Folha.
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Na rede social, Lula enviou uma mensagem no mesmo tom, com hashtag RecadodoLula:
Com meu nome aprovado em convenção, a Lei Eleitoral garante que
só não serei candidato se eu morrer, renunciar, ou for arrancado pela
Justiça Eleitoral. Não pretendo morrer, não cogito renunciar e pretendo
brigar pelo meu registro até o final. #RecadoDoLula