Charlione Lessa Albuquerque, de 23 anos, era filho de Maria Regina Lessa, Secretária da Mulher Trabalhadora da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Vestuário da CUT, CNTRV; em nota, a entidade divulgou uma nota repudiando o ódio e a violência promovido por bolsonaristas e exigiu punição rápida para o caso
Ceará 247 - O jovem Charlione Lessa
Albuquerque, de 23 anos, morto a tiros enquanto participava de uma
carreata pró-Haddad na noite deste sábado 27 trabalhava como servente de
pedreiro e era filho de Maria Regina Lessa, Secretária da Mulher
Trabalhadora da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo
Vestuário da CUT, CNTRV.
A entidade divulgou uma nota repudiando o ódio e a violência
promovido por bolsonaristas, exigiu punição rápida para o caso e
manifestou solidariedade aos familiares. "O Brasil não é um país
intolerante e não podemos permitir que uma candidatura irresponsável,
como a de Bolsonaro, transforme nossa terra pacífica num campo de
guerra", diz trecho do texto.
Segundo testemunhas, Charlione estava ao lado da mãe quando um homem
saiu de um carro gritando o nome do candidato e atirando em direção aos
participantes da caminhada em defesa da candidatura de Haddad.
Leia a íntegra:
É com profundo pesar e indignação que informamos o assassinato de
Charlione Lessa Albuquerque, de 23 anos, filho de Maria Regina Lessa,
Secretária da Mulher Trabalhadora da Confederação Nacional dos
Trabalhadores do Ramo Vestuário da CUT, CNTRV, ocorrido no início da
noite deste sábado, 27, na cidade de Pacajus, interior do Ceará, durante
uma carreta em apoio a Fernando Haddad.
O jovem, que trabalhava como servente de pedreiro, participava ao
lado de sua mãe da carreata, que seguia em clima pacífico e
descontraído. Segundo testemunhos, um seguidor do candidato Jair
Bolsonaro (PSL) desembarcou de um carro e disparou vários tiros contra a
manifestação. Após os disparos, o assassino bradou orgulhoso o nome de
Bolsonoro.
A CNTRV exige das autoridades cearenses e nacionais a rápida prisão
do assassino e demais participantes do crime e espera explicações do
candidato do PSL à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro, cujos
seguidores agem de forma extremamente violenta, impulsionados por seu
discurso de ódio e intolerância contra opositores.
Na oportunidade, expressamos, nesse triste momento de dor e perda, a
total solidariedade do conjunto de dirigentes e militantes do ramo
vestuário da CUT com a companheira Regina Lessa. Seguimos combatendo o
fascismo, o ódio e a intolerância com as armas da democracia. O Brasil
não é um país intolerante e não podemos permitir que uma candidatura
irresponsável, como a de Bolsonaro, transforme nossa terra pacífica num
campo de guerra.
São Paulo, 27 de outubro de 2018.
Francisca Trajano dos Santos – Presidenta
Fonte Brasil 247
É INEGÁVEL QUE ESTE ANO VIVEMOS UMA SITUAÇÃO VEXAMINOSA DE ILEGALIDADES ELEITORAIS E DE ATENTADOS À DEMOCRACIA, QUE JÁ PRENUNCIAM TEMPOS DIFÍCEIS QUE VIRÃO.
"A velha Têmis, que antes se fazia de cega, agora também faz ouvido mouco. Ela faz de conta que não ver a violência galopando solta no cavalo besta-fera do fascismo, ameaçando opositores, movimentos sociais, minorias e até ceifando vidas pelas campinas brasileiras. É como se não quisesse captar as ondas sonoras dos dias sombrios que nos espreitam". (Antonio Cavalcante Filho).
É INEGÁVEL QUE ESTE ANO VIVEMOS UMA SITUAÇÃO VEXAMINOSA DE ILEGALIDADES ELEITORAIS E DE ATENTADOS À DEMOCRACIA, QUE JÁ PRENUNCIAM TEMPOS DIFÍCEIS QUE VIRÃO.
"A velha Têmis, que antes se fazia de cega, agora também faz ouvido mouco. Ela faz de conta que não ver a violência galopando solta no cavalo besta-fera do fascismo, ameaçando opositores, movimentos sociais, minorias e até ceifando vidas pelas campinas brasileiras. É como se não quisesse captar as ondas sonoras dos dias sombrios que nos espreitam". (Antonio Cavalcante Filho).
A NOSSA LUTA É PELA DESTRUIÇÃO DE TODA E QUALQUER CULTURA OU ESTRUTURA DO ÓDIO.