"Operação jurídica para suspender a investigação criminal sobre
movimentação financeira do assessor de filho do Bolsonaro pode antecipar
a etapa presidencial de "governo morto-vivo" (zumbi), conforme
experiência de paralisia evidente nos governos de direita na Inglaterra e
EUA", afirmou o economista Márcio Pochmann
Brasil 247
O economista Márcio Pochmann alertou
para possíveis prejuízos que podem ocorrer no governo Jair Bolsonaro por
causa da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux de
mandar paralisar as investigações feitas pelo Ministério Público do Rio
(MP-RJ) sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista do deputado
estadual no Rio Flávio Bolsonaro (PSL), eleito senador. Segundo
o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz fez
uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017. Fux parou
as investigações a pedido do próprio filho do presidente Jair Bolsonaro.
"Operação jurídica para suspender a investigação criminal sobre
movimentação financeira do assessor de filho do Bolsonaro pode antecipar
a etapa presidencial de "governo morto-vivo" (zumbi), conforme
experiência de paralisia evidente nos governos de direita na Inglaterra e
EUA", escreveu o economista no Twitter.
O curioso é que a paralisação das investigações foi determinado, após um pedido feito por Flávio Bolsonaro.
Segundo a coluna Painel,
"a ação de Flávio para se blindar recorrendo ao foro especial no STF
também trincou discursos de juízes e ex-juízes que simpatizam com os
Bolsonaro". "Sergio Moro, abril de 2018, tratou o foro como 'um escudo'
para corruptos. Um mês antes, Marcelo Bretas disse que a prerrogativa
era o que 'segurava a corrupção'", diz o texto.
Fonte Brasil 247