domingo, 31 de março de 2019

O SILÊNCIO DOS BOLSOMINIONS


Não há mais arminhas nas mãos, nem "chola-mais" nas redes. Até os kkkkk se escondem na timidez. Rufam, aqui e ali, uns poucos tambores de ódio pelas mãos de meia dúzia de fanáticos, mas nem os mais selvagens dos antipetistas encontram forças para defender o indefensável. 



Blog do Miro

Por Leandro Fortes

Aos poucos, eles estão desaparecendo. Velhos amigos cheios de razão, parentes furiosos, vizinhos valentões, madames maquiadas de ódio, estão todos em silêncio, à beira do abismo.


Não há mais arminhas nas mãos, nem chola-mais nas redes. Até os kkkkk se escondem na timidez. Rufam, aqui e ali, uns poucos tambores de ódio pelas mãos de meia dúzia de fanáticos, mas nem os mais selvagens dos antipetistas encontram forças para defender o indefensável.


Não estão arrependidos, o arrependimento requer uma força moral distante da personalidade da maior parte dos eleitores do Bozo. Estão apenas paralisados, diante da sucessiva quebra de expectativas relacionadas ao admirável mundo novo que se anunciava.


Há superministros com superpoderes inúteis. Paulo Guedes faz mais grosserias do que contas. Sergio Moro, sabe-se agora, entrou no governo para tornar o cigarro mais barato. O primeiro, um Chicago Boy com 30 anos de atraso, o segundo, uma nulidade cuidadosamente construída para parecer um herói.

Há um ministro da Educação que cita Pablo Escobar. Outro, de Relações Exteriores, corrobora com a tese do nazismo de esquerda. A ministra da Mulher, ao pé da goiabeira, teme o que chama de "armadilhas do feminismo".


Não houve, a rigor, um único dia de governo.


Em meio a esse desalento, Bozo e os filhos continuam no Twitter, frenéticos, um esforço comovente para parecerem vivos, funcionais, sem entender que já estão mortos.


São burríssimos.

Fonte Blog do Miro

A AFOITEZA DESCARADA DO BOLSONAZI EM COMEMORAR O GOLPE MILITAR DE 1964, REVELA A GRAVIDADE DO SEU DISTÚRBIO MENTAL.

“O fascista fala o tempo todo em corrupção.
Fez isso na Itália em 1922, na Alemanha em 1933 e no Brasil em 1964.
Ele acusa, insulta, agride como se fosse puro e honesto.
Mas o fascista é apenas um criminoso, um sociopata que persegue carreira política. 
No poder, não hesita em torturar, estuprar, roubar sua carteira, sua liberdade e seus direitos.
 (Norberto Bobbio, filósofo, jurista e pensador italiano).