Os sindicalistas estão otimistas com a mobilização, que envolve um conjunto muito amplo de categorias. As centrais estão promovendo plenárias estaduais unificadas nos estados e constatando uma adesão crescente ao movimento, o que se explica pela forte oposição à proposta da dupla Bolsonaro/Paulo Guedes, que além de impor retrocessos considerados inaceitáveis pelos trabalhadores aponta para a extinção das aposentadorias públicas e a privatização do sistema através da chamada capitalização.
Por Umberto Martins
O auditório Nereu Ramos da Câmara Federal será palco na tarde desta
quarta-feira (5) de uma reunião decisiva para o sucesso da greve geral
convocada unitariamente pelas centrais sindicais e os movimentos
sindicais para 14 de junho contra a proposta de reforma da Previdência
encaminhada ao Congresso Nacional pelo governo Bolsonaro. Trata-se da
plenária nacional dos trabalhadores em transportes, que será aberta às
13 horas.
Sindicalistas de todo o país ligados ao ramo devem participar,
segundo informações dos organizadores. Dirigentes das centrais sindicais
também estarão presentes. Entre outras categorias, o setor compreende
motoristas e cobradores de ônibus urbanos e rodoviários, metroviários,
ferroviários, caminhoneiros, marítimos e aeroviários.
Os transportes ocupam uma posição singular nas economias modernas e
têm um papel estratégico a desempenhar no protesto convocado pelas
centrais. Isto porque uma greve dos transportes não fica circunscrita ao
universo do setor, afeta a economia globalmente com um efeito
paralisante sobre o comércio, a indústria, a agricultura e os serviços
de modo geral.
Isso foi evidenciado pela greve dos caminhoneiros em maio do ano
passado, que provocou crise de abastecimento em vários setores e
interrompeu a circulação de mercadorias, inclusive de insumos para a
produção, inviabilizando a atividade de muitas empresas nos setores
primário (agricultura), secundário (indústria) e terciário (serviços) da
economia nacional.
Situação parecida se verifica por ocasião de paralisações nos
transportes urbanos (ônibus, Metrô e ferrovias), que afetam a indústria,
o comércio e os serviços de um modo geral, provocando uma espécie de
apagão econômico. Por isto, a participação dos trabalhadores e
trabalhadoras do ramo é decisiva para o sucesso da greve geral.
Em São Paulo condutores, metroviários e ferroviários decidiram parar
na capital e em várias outras cidades do estado, em plenária realizada
no Sindicato dos Metroviários dia 27 de maio com dirigente de 40
entidades do ramo, além de dirigentes das centrais sindicais, que
resolveram esquecer as divergências políticas e ideológicas e unificar
forças em defesa dos interesses da classe trabalhadora.
Os sindicalistas estão otimistas com a mobilização, que envolve um
conjunto muito amplo de categorias. As centrais estão promovendo
plenárias estaduais unificadas nos estados e constatando uma adesão
crescente ao movimento, o que se explica pela forte oposição à proposta
da dupla Bolsonaro/Paulo Guedes, que além de impor retrocessos
considerados inaceitáveis pelos trabalhadores aponta para a extinção das
aposentadorias públicas e a privatização do sistema através da chamada
capitalização.
"A revolta é grande e podem apostar que realizaremos uma das maiores
greves da nossa história", afirmou o presidente da Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Adilson Araújo.
Fonte Brasil 247
TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO PÚBLICA DE MATO GROSSO EM GREVE.
Aqueles que por covardia ou conformismo não acreditam na capacidade de organização da sua categoria ou que imaginam não valer a pena lutar por seus direitos, verão que os trabalhadores do ensino público de Mato Grosso, farão uma das maiores greves da história deste estado.
Aqueles que por covardia ou conformismo não acreditam na capacidade de organização da sua categoria ou que imaginam não valer a pena lutar por seus direitos, verão que os trabalhadores do ensino público de Mato Grosso, farão uma das maiores greves da história deste estado.