Além de Riva, o deputado Gilmar Fabris (PSD) é réu no processo e também está presente na audiência de instrução, conduzida pela juíza Selma Rosane de Arruda. Riva chegou algemado, como é de praxe ao se tratar de réu preso.
Hiper Notícias
Por: MAX AGUIAR / GABRIEL SOARES
Recém-interrogado no processo da
Operação Imperador, o ex-deputado José Geraldo Riva (PSD) voltou à
Sétima Vara Criminal de Cuiabá nesta quinta-feira (11) para prestar mais
um depoimento, mas em um processo diferente, que tramita em segredo de
justiça.
A audiência foi marcada em regime de
urgência, por meio de carta precatória, um instrumento utilizado pela
Justiça quando réus de um processo estão em comarcas diferentes. O
depoimento foi marcado em sigilo, mas uma fonte do HiperNotícias avisou
sobre o acontecimento.
Segundo informações, o processo é
referente a fatos que teriam acontecido entre o período de 1º de
fevereiro de 1996 e 14 de agosto de 1998, quando Riva e Fabris teriam
desviado dinheiro da Assembleia Legislativa por meio de contratos
falsos.
Além de Riva, o deputado Gilmar Fabris
(PSD) é réu no processo e também está presente na audiência de
instrução, conduzida pela juíza Selma Rosane de Arruda. Riva chegou
algemado, como é de praxe ao se tratar de réu preso.
“Verifica-se que Gilmar Fabris e José
Geraldo Riva, atuando respectivamente como presidente e
primeiro-secretário, durante a 13ª Legislatura, emitiram indevidamente
cheques daquela Casa de Leis como pagamento de supostos fornecedores com
número aproximado de 66 empresas; em verdade, essas firmas nem sempre
comercializaram nos importes noticiados pelo Legislativo e desconheciam a
utilização indevida de seus nomes para endossar e/ou depositar cheques
junto à Madeireira Paranorte e Parasul Ltda, como forma de esconder e
dissimular a apropriação indevida de recursos públicos praticados por
eles", diz trecho de um documento obtido pela reportagem.
Durante a investigação, a 23ª Promotoria
de Justiça de Defesa do Patrimônio Público comprou que a madereira
Paranorte e Parasul Ltda. era uma empresa fantasma, evidenciando assim o
crime.
Ao todo, foram arroladas 15 testemunhas.
Entre elas, está o deputado Romoaldo Júnior (PMDB) e os ex-deputados
Jota Barreto (PR) e Eliene Lima (PSD).
ARARATH
Riva e Fabris já foram alvos da Operação
Ararath. Durante a sexta fase, a Polícia Federal cumpriu mandado de
busca e apreensão no apartamento e no escritório de Fabris.
Os dois também aparecem em uma lista de
pagamentos ilegais do ex-secretário de Estado Eder Moraes, obtida pela
Polícia Federal em um dos desdobramentos da investigação.
Durante a quinta fase da Ararath, José
Riva e Eder Moraes foram presos. Riva passou só três dias no presídio da
Papuda, em Brasília, mas foi solto por ordem do ministro Dias Toffoli,
pois ainda detinha o mandatno de deputado estadual.
Fonte Hiper Notícias
Visite a pagina do MCCE-MT