Com a renúncia à presidência da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (7), o ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ) perderá algumas regalias relacionadas ao cargo. Ele terá de deixar, por exemplo, a residência oficial, uma mansão localizada no Lago Sul, e perderá funcionários.
Cálculos apontam que tais privilégios custavam cerca de
R$ 500 mil por mês à Câmara
Com a renúncia à presidência da Câmara dos Deputados, o ex-presidente da
Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ) perderá algumas regalias relacionadas ao
cargo; ele terá de deixar, por exemplo, a residência oficial, uma mansão
localizada no Lago Sul, e perderá funcionários; de acordo com
levantamento do PSOL, o peemedebista contava com 64 servidores e dois
carros oficiais; cálculos apontam que tais privilégios custavam cerca de
R$ 500 mil por mês à Câmara; Cunha é réu em duas ações no STF, uma por
recebimento de propina em contratos de estaleiro, e outra por contas no
exterior
Brasília 247 - Com a renúncia à presidência
da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (7), o ex-presidente da
Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ) perderá algumas regalias relacionadas ao
cargo. Ele terá de deixar, por exemplo, a residência oficial, uma mansão
localizada no Lago Sul, e perderá funcionários. De acordo com
levantamento do PSOL, o peemedebista contava com 64 servidores e dois
carros oficiais. Cálculos apontam que tais privilégios custavam cerca de
R$ 500 mil por mês à Câmara, segundo apontou a coluna Expresso, de
Época.
Em março deste ano, Cunha passou a ser réu na primeira ação penal no
STF originada das investigações da Operação Lava Jato, pois no dia 3
daquele mês, Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu, por 10 votos a 0, a
denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra
Eduardo Cunha por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O
peemedebista é acusado de exigir e receber ao menos US$ 5 milhões em
propina de um contrato do estaleiro Samsung Heavy Industries com a
Petrobras.
No dia 22 de junho, o congressista passou a ser réu após uma segunda
denúncia, a de ter contas não declaradas na Suíça. O ministro do STF
Teori Zavascki, relator do processo contra o peemedebista, e seus
colegas da Corte entenderam que o deputado é beneficiário e controlador
das contas na Suíça. Para o relator, as provas apresentadas pela
Procuradoria-Geral da República (PGR) comprovam que o parlamentar
recebeu R$ 5 milhões de propina nas contas de seu truste, com o objetivo
de ocultar a origem dos valores.
Durante sua manifestação, o procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, reafirmou que “a conta Órion, documentalmente comprovada na
Suíça, é de propriedade do senhor Eduardo Cunha". "Dela consta o seu
endereço no Brasil, cópia de passaporte, visto americano, informações
pessoais e profissionais, data de nascimento e assinatura", disse.
Além da acusação negociar propina para o contrato do estaleiro e de
ter mentido na CPI da Petrobras ao negar ter contas no exterior, Cunha
enfrenta uma terceira acusação. Um dos delatores da 'Lava Jato', o
empresário Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, afirmou que
as empresas ligadas à construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro,
teriam que pagar R$ 52 milhões em propinas [cerca de ou 1,5% do valor
total dos Certificados de Potencial de Área Construtiva (Cepac)] a Cunha
(veja aqui).
Fonte Brasil 247
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