sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Eliana Calmon, o CNJ e os 11 Senhores de Toga

"Acima do Poder Judiciário tem uma coisa que se chama POVO BRASILEIRO".     
( Eliana Calmon, Corregedora Nacional de Justiça)




Ontem, numa sessão histórica, o Plenário do Supremo Tribunal Federal deliberou sobre o Conselho Nacional de Justiça, preservando seus poderes de investigação sobre as condutas de magistrados.


Estes ministros e ministras defenderam o CNJ, a Constituição Cidadã e os interesses do Povo Brasileiro: 

Carmen Lúcia, Rosa Weber, Dias Toffoli, Ayres Brito, Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa.

Estes outros, no entanto, preferiram se apequenar, se alinhando com interesses espúrios e mesquinhos, e virando as costas para o Povo Brasileiro:

Marco Aurélio Mello, Cezar Peluso, Ricardo Lewandowski, Luiz Fux e Celso de Mello.

O embate de ontem também se deu entre duas concepções de Judiciário: a de um poder fechado, arcaico, arrogante, obscuro e aristocrático, e a de um poder aberto, transparente, moderno, democrático.


O embate não foi fácil. Mas venceu o Judiciário que queremos.


Venceu o Judiciário Cidadão.


A batalha foi importantíssima, mas a LUTA continua. Estamos em plena Primavera Judiciária.


Parabéns à Grande Mulher da Justiça, Orgulho da Magistratura Brasileira, que está no comando desta luta, Cidadã, Ministra e Corregedora ELIANA CALMON!


Parabéns, Indignadas e Indignados, Injustiçadas e Injustiçados, que se engajaram nesta verdadeira "guerra".

Fora Bandidos de Toga!!!


VIVA O POVO BRASILEIRO !!!  

Fonte: Abra a boca Cidadão 

Leia mais:



Só um magistrado, em MT, pode comemorar, com honra, a vitória do CNJ. Jefferson Schneider foi único a botar a cara a tapa em defesa de Eliana Calmon.

Jeferson Schneider: isolado, em MT, na defesa do CNJ




Da pagina do Enock

A sensação do dever cumprido. Este deve ser o sentimento que anima, neste momento, o coração e a mente do juiz federal Jeferson Schneider, único magistrado, das diversas instâncias, a se manifestar públicamente, em Mato Grosso, em defesa da ministra Eliana Calmon e em defesa da completa autonomia do Conselho Nacional de Justiça, a teor do que orienta a Constituição Cidadã de 1988.



Rubens de Oliveira e Agamenon Moreno arastaram o TJMT e a AMAM para a posoção mais retrógada

Um mutismo completo tomou conta da magistratura mato-grossense no enfrentamento desta questão. Os integrantes do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, os magistraos da Justiça Comum, os magistrados da Justiça do Trabalho, os outros juízes federais, pareciam os caititus de Riva, na Assembléia Legislativa do Estado, que sempre se calam e tudo aceitam sem se arriscar a um posicionamento pessoal.

Mais lastimável ainda, à luz da decisão tomada hoje pelo Supremo Tribunal Federal, é ver que o presidente do nosso Tribunal de Justiça, desembargador Rubens de Oliveira e o presidente da Associação dos Magistrados Matogrossenses, o juiz Agamenom Moreno, não vacilaram em se render ao corporativismo mais retógrado, perfilando-se ao lado da AMB - Associação dos Magistrados Brasileiros e do seu presidente, o desembargador Nelson Calandra, nos seus assaques contra a autonomia do CNJ e contra o dispositivo constitucional que fixa o controle externo da magistratura.

Para colocar Mato Grosso melhor na foto tivemos, felizmente, o posicionamento decisivo, no plenário do Supremo Tribunal Federal, do ministro Gilmar Mendes que, deixando de lado o seu costumeiro alinhamento à direita, dessa vez posicionou-se ao lado do interesse da maioria de nossa população. Ou alguém duvida que, num plebiscito, o povo ficaria com o CNJ? Ah, se o povo pudesse falar mais vezes! Certamente que mais adiante, com o aperfeiçoamento do processo democrático em nosso País, este dia chegará e a voz do povo haverá de troar com maior força e constância, na definição dos rumos desta Nação.

Fonte Pagina do Enock Cavalcanti

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Saiba mais:

O senador Pedro Taques, atuando na defesa do Conselho Nacional de Justiça, dignificou o seu mandato e honrou todos aqueles que ele representa em Brasilia. Uma atuação exemplar e corajosa.



Da pagina do Enock Cavalcante

Neste episódio do Conselho Nacional de Justiça, há que se destacar a atuação do senador José Pedro Taques, que dignificou o seu mandato e honrou todos aqueles cidadãos que ele representa em Brasília. Taques não se limitou, apenas, à fala no ato da OAB ou a pronunciamentos no Senado e à imprensa. Na verdade, Pedro Taques foi um dos articuladores do apoio, expresso por um grupo importante de senadores às posições encabeçadas pela ministra Eliana Calmon, participando da articulação para o ato dos advogados, em Brasilia. Sim, porque não basta falar - era importante agir, fazer política, contrapor-se à ação dos setores reacionários da magistratura neste episódio. No momento em que muitos se calaram, Pedro Taques ergueu sua voz.

Em seu discurso durante o manifesto na OAB, Pedro Taques não vacilou em bater de frente com a posição do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Mello, que suspendera os dispositivos que estabelecem o procedimento de apuração das denúncias de irregularidades cometidas por magistrados. "Constato, então, que subsidiário não é o CNJ, é o cidadão brasileiro, aquele que tolamente imaginou que bandidos pudessem existir em qualquer instituição ou lugar, que acreditou que uma Emenda Constitucional pudesse ser mais forte que uma liminar e que em uma verdadeira República não se pode dar preferências a alguém só porque veste uma túnica”, criticou. O parlamentar participou do ato representando a Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Taques pontuou ainda a importância do caráter fiscalizador do CNJ que, segundo ele, foi constituído para ser totalmente independente em relação às Corregedorias Estaduais de Justiça, "não sendo, de modo algum subsidiário a elas, mas sim concorrente”. Ele enalteceu a luta da corregedora-geral de Justiça, Eliana Calmon, e observou que "essa é uma causa de todos os brasileiros”.

Este foi um grande momento da atuação de Pedro Taques. E a luta pela preservação do CNJ realmente valia a pena. Pedro Taques não negou fogo.



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