quinta-feira, 1 de março de 2012

A CASA TÁ CAINDO:

Riva vai ter que detalhar quanto combustível, pago pelo dinheiro público, os caititus da Assembléia queimaram nos últimos três anos. TJ atende Ong Moral e dá 5 dias de prazo para entrega dos documentos.

Riva, com seu parceiro político em Cuiabá, o empresário Paulo Gasparotto, do PSD, no estudio da Mega FM, durante entrevista ao radialista Lino Rossi


Da pagina do Enock

Mais uma vitória do Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania: por decisão do Tribunal de Justiça, a Assembléia Legislativa de Mato Grosso terá que detalhar, num prazo de cinco dias, a partir da publicação do acordão, através de documentos, todos os seus gastos com combustíveis nos últimos três anos. A Ong Moral tentou conseguir a informação por via administrativa, mas não teve êxito já que, sob o comando do deputado Riva, nenhum informação foi repassada à entidade, apesar de reiteradas tentativas. A Ong Moral resolveu recorrer à Justiça e, nesta quinta-feira, as Câmaras Cíveis de Direito Público Reunidas, apreciando mandado de segurança da entidade, respaldaram o relatório do desembargador Luiz Carlos da Costa, determinando a imediata entrega das informações para atendimento ao interesse público. Recurso contra a decisão das Câmaras Reunidas, em sede de mandado de segurança, não tem efeito suspensivo - o que garante a entrega das informações, sob pena de desobediencia a ordem judicial, que pode levar à prisão do presidente da Assembléia. O advogado Bruno Boaventura, representando a Ong Moral, fez sustentação oral durante o julgamento, também acompanhada pelo sindicalista Gilmar Brunetto. Participaram da votação os desembargadores Mariano Travassos, Tadeu Cury, Maria Erotides e as juizes Marilsen Adário e Maria Aparecida.

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A CASA ESTÁ CAINDO - Dia 7, a tragédia de Bosaipo pode ficar mais dolorida. Nesse dia, aquele que, segundo o MPE, é parceiro de Riva nos rombos da Assembléia, pode passar a ser réu em 7 ações penais, de uma só vez, no STJ



Humberto Bosaipo, denunciado por rombo nos cofres da Assembléia, quando era deputado ao lado de Riva, foi a afastado há um ano do Pleno do Tribunal de Contas, por decisão do STJ


Da pagina do Enock

O processo de limpeza e purificação do Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça e por autoridades públicas como a ministra Eliana Calmon, vai resultando, por tabela, numa limpeza no cenário político-administrativo do Brasil e, notadamente, de Mato Grosso. Para esta purificação, também contribui o recente reconhecimento, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, da constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa.

É neste cenário ainda em transformação que avançam um pouco mais aceleradamente os julgamentos das ações penais contra políticos como o deputado estadual José Geraldo Riva, ( que está sendo julgado pelo Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, em Cuiabá), e contra o conselheiro afastado do Tribunal de Contas, Humberto Bosaipo (que está sendo julgado pelo Superior Tribunal de Justiça, em Brasília) . Riva e Bosaipo, em dupla, protagonizam, na condição de réus, o maior número de processos por improbidade administrativa (corrupção) em toda a história da política e da administração pública em Mato Grosso. Juntos eles se revezaram no comando da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, ora como presidente, ora como secretário geral, no início dos anos 2000 - quando aconteceu a Operação Arca de Noé, coordenada pelo então procurador da República José Pedro Taques, que apontou o possível envolvimento de Riva e Bosaipo com operações financeiras irregulares, em parceria com factorings comandadas pelo bicheiro João Arcanjo Ribeiro, mais conhecido como Comendador Arcanjo.

Para Bosaipo, o próximo dia 7 de março se anuncia como uma data crucial. É que, neste dia, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) irá decidir, em julgamento marcado para se iniciar às 14h, se acata ou não nada mais nada menos que 7 (sete) denúncias que tramitam naquela instância contra Humberto Bosaipo, a partir de encaminhamento do Ministério Público do Estado de Mato Grosso. As denúncias estão na pauta de julgamento disponível no site da instituição.

Todos os casos contra Bosaipo estão sob a relatoria do ministro Francisco Falcão. Se aceitas, Bosaipo passará a ser réu em sete ações penais e deve continuar fora do Tribunal de Contas - o que facilitará as intensas articulações, que já se fazem nos bastidores da política, em Mato Grosso, para a sucessão. Rei morto, rei posto - e o cargo privilegiado de Bosaipo vem sendo disputado por figuras que fazem boa parelha com ele: Gilmar Fabris, Sérgio Ricardo e Éder Moraes. Bosaipo de suas funções pela Corte do STJ em 16 de março do ano passado, com um privilegiado detalhe: ele preservou o direito de continuar a receber seus gordos vencimentos de conselheiro, sem a obrigação de comparecer ao Pleno do TCE. Como seus advogados atuam José Eduardo Rangel de Alckmin e Paulo Zamar Taques.

PARA OBTER MAIORES DETALHES SOBRE ALGUMAS DAS AÇÕES PENAIS CONTRA BOSAIPO CLIQUE NOS LINQUES ABAIXO
 
 
 

Fonte pagina do Enock Cavalcante

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