domingo, 25 de novembro de 2012

Dilma demite indiciados pela Polícia Federal


Presidenta Dilma, desde o discurso de posse, deixou muito claro que não compactuaria com malfeitos. 
Ponto para a presidenta, que reuniu equipe e tomou decisão rápida e drástica. 
Corruptos? Fora !!!



 Funcionários serão exonerados e as autarquias deverão abrir processo administrativo; entre os demitidos, estão a ex-secretária de Lula, Rosemary Novoa de Noronha, e o número 2 da Advocacia-Geral da União, José Weber Holanda Alves; presidente decidiu cortar o mal pela raiz

DILMA DEMITE ALVOS DA OPERAÇÃO PORTO SEGURO

247 - Numa nota curta, publicada na tarde deste sábado, a presidência da República anunciou a demissão de todos os alvos da Operação Porto Seguro, deflagrada ontem pela Polícia Federal. Isso inclui a ex-secretária de Lula, Rosemary Novoa de Noronha, e o número 2 da Advocacia-Geral da União, José Weber Holanda Alves. Ambos são acusados de corrupção ativa e tráfico de influência.



Leia noticiário da Agência Brasil:
Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Todos os servidores indiciados na Operação Porto Seguro, deflagrada pela Polícia Federal, serão afastados ou exonerados de suas funções, conforme nota oficial da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgada hoje (24). A determinação da presidenta Dilma Rousseff também inclui o afastamento dos diretores das agências envolvidas na investigação e a abertura de processos disciplinares.

O Palácio do Planalto confirmou a exoneração da chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha. Dentre os investigados também estão José Weber Holanda Alves, adjunto do advogado-geral da União, e Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional das Águas.

A decisão foi anunciada após reunião no Palácio da Alvorada entre a presidenta Dilma Rousseff; a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; a ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas; a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti; e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

A Presidência determinou ainda que todos os órgãos citados no inquérito abram processo de sindicância. São eles: Agência Nacional de Águas (ANA), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antac), Advocacia-Geral da União, Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério da Educação (MEC).

Em nota oficial, a Secretaria de Aviação Civil informou que o ministro Wagner Bittencourt solicitou o afastamento imediato de Rubens Carlos Vieira do cargo de diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Anac e a abertura de processo administrativo.

Sexta (23), a PF prendeu seis pessoas acusadas de participar de organização criminosa que funcionava infiltrada em órgãos federais para favorecer interesses privados na tramitação de processos. As prisões foram efetuadas em São Paulo, Santos e Brasília. Foram presos em Brasília dois servidores públicos e um advogado, além de dois advogados em Santos e um empresário na capital paulista. Ao todo, 18 pessoas foram indiciadas.

Leia a íntegra da nota da Secretaria de Comunicação da Presidência da República:

Por determinação da Presidência da República, todos os servidores indiciados na Operação Porto Seguro da Polícia Federal serão afastados ou exonerados de suas funções. Todos os órgãos citados no inquérito deverão abrir processo de sindicância. No que se refere aos diretores das Agências, foi determinado o afastamento, com abertura do processo disciplinar respectivo.



Fonte Abra a Boca Cidadão
 

Saiba Mais:


Dilma determina exoneração e afastamento de servidores indiciados pela PF 

Medida atinge inclusive a chefe de gabinete da Presidência da República em SP. Impunidade? Quando foi que a PF desfrutou de tamanha liberdade e cobertura para investigar o centro do poder? No governo FHC?
A presidenta Dilma Rousseff determinou, neste sábado (24) que todos os servidores indiciados na Operação Porto Seguro da PF sejam afastados ou exonerados de suas funções. A operação, deflagrada na sexta (23), resultou na prisão de diretores da ANA e da Anac, além dos indiciamentos da chefe do escritório da Representação da Presidência da República em São Paulo e do advogado-geral da União substituto, José Weber Holanda. 

Najla Passo 

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff determinou, neste sábado (24) que todos os servidores indiciados na Operação Porto Seguro da Polícia Federal (PF) sejam afastados ou exonerados de suas funções. A operação, deflagrada na sexta (23), resutou na prisão de três pessoas (incluindo o diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Rodrigues Vieira, e o diretor de Infrestrutura Portuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Rubens Rodrigues Vieira), e no indiciamento de outras 18, como a chefe do escritório da Representação da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, e o advogado-geral da União substituto, José Weber Holanda.

Em coletiva à imprensa, a PF informou que o objetivo da operação, realizada em São Paulo e Brasília, foi o de desarticular uma organização criminosa que se infiltrou em diversos órgãos federais para a obtenção de pareceres técnicos fraudulentos, com o fim de beneficiar interesses privados. Segundo os investigadores, o inquérito policial que resultou na operação teve início em março de 2011, após denúncia de um servidor do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele afirmava que lhe ofereceram R$ 300 mil em troca de um parecer técnico para beneficiar um grupo empresarial do setor portuário.

No decorrer da investigação, a PF apurou que não se tratava de um caso isolado: uma quadrilha composta de servidores públicos e agentes privados agia cooptando outros servidores para acelerar a tramitação ou elaborar pareceres fraudulentos em benefício de interesses privados. Ainda segundo a PF, os investigados responderão, de acordo com suas ações, pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, formação de quadrilha, tráfico de influência, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica e falsificação de documento particular, cujas penas podem ir de 2 a 12 anos de prisão.

O Planalto já confirmou a exoneração de Rosemary e José Weber. Já os irmão Paulo e Rubens, que estão presos, foram afastados das diretorias das agências e responderão sindicâncias administrativas. Como suas nomeações foram aprovados pelo Congresso, a presidenta achou mais prudente não exonerá-los antes da conclusão das investigações. Ela determinou também que todos os órgãos citados no inquérito abram processos de sindicância para apurar possíveis irregularidades: além da ANA, Anac e AGU, o Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Mídia culpa Lula

Na imprensa, o tom geral parece ser o de poupar a presidenta de quaisquer responsabildiades, e creditar o problema na conta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o jornal Estado de São Paulo, a Dilma está “muito irritada com toda a repercussão do caso e com respingos que este escândalo terá sobre o Planalto”. “Dilma tem insistido também que nada será barrado para impedir ou atrapalhar as investigações da PF”, atesta a repórter Tânia Monteiro na reportagem Dilma demite chefe do escritório da Presidência em São Paulo.

Ainda conforme a reportagem, “Dilma não gosta de despachar do escritório de São Paulo e só vai lá quando é absolutamente necessário. Nunca gostou de Rose, mas a manteve no cargo, a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem Rose é muito próxima. A presidente desde o início do processo está avisando que não vai passar a mão na cabeça de ninguém e o que tiver de ser investigado será”.

Em O Globo, as repórteres Maria Lima e Fernanda Krakovics atribuem a responsabilidade não só de Lula, mas também ao ex-ministro José Dirceu. Na reportagem "Preso pela PF, diretor da ANA foi apadrinhado por Lula e Dirceu", elas informam que “Paulo Rodrigues Vieira teve padrinhos poderosos para chegar ao cargo: o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua secretária particular em São Paulo, Rosemary Noronha, e o ex-ministro José Dirceu”. Lembra que, ainda assim, a indicação causou polêmica no Congresso: “O nome de Vieira foi rejeitado em duas votações em 2009” e só foi aprovado no ano seguinte, quando, “o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), colocou a indicação novamente em apreciação”.

Fonte: Carta Maior

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