domingo, 25 de novembro de 2012

“Veja” confirma PÁGINA DO E: Riva tem maior “capivara” do país


"O Presidente de Assembeia de Mato Grosso, José Geraldo Riva, responde a mais de uma centena de processos, mais ainda assim é um dos politicos mais influentes do estado"

 
"Meus amigos, meus inimigos:esta PÁGINA DO E, hoje, tem a tranquilidade do dever jornalístico cumprido. Nada do que a revista “Veja” publica, neste final de semana, com merecido destaque, é novidade para quem acessa este humilde espaço de mídia que é a PAGINA DO E. Há anos que vimos apontando o escândalo que é ter, como uma das principais lideranças políticas do Estado, a figura do deputado José Riva, super-denunciado e super-processado, por iniciativa do Ministério Público Estadual (através do trabalho incansável de profissionais como Célio Fúrio, Roberto Turin, Mauro Zaque, Clóvis Almeida, Gilberto Gomes e Gustavo Dantas) que tem buscado a sua responsabilização por um rombo nos cofres da Assembléia Legislativa que, como a “Veja” registra, pode superar o montante dos 400 milhões de reais. Nesses processos, há mais de 20 outros parlamentares e funcionários da Assembléia denunciados como possiveis parceiros de Riva em toda esta trama. O mais conhecido é o hoje conselheiro do TCE-MT, Humberto Bosaipo, afastado do cargo justamente por esse envolvimento denunciado. O fato é que Geraldo Riva, como pauta, é assunto momentoso e a revista “Veja”, mais uma vez, vem provar esta verdade. Pode ser que, agora, com mais este alerta, os jornais amigos e os jornalistas amestrados por Riva, aqui em Mato Grosso, bem como ríquissimas estruturas de rádio, sites e televisõe despertem para a necessidade sempre premente de mergulhar nesse assunto, mergulhar nessa Assembléia, reino cativo de caititus, para propiciar as informações que possam nos levar a uma trasnformação profunda da realidade de abastardamento em que vive o nosso Poder Legislativo. Confiram o que a “Veja” publica e que – se não houver desdobramentos por aqui – pode ser logo esquecido pelo grande público". (Da pagina do Enock Cavalcanti)




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ADRIANA VANDONI: “José Riva, descontrolado e desconcertado com a matéria da “Veja”, saiu espalhando que é matéria requentada. O site “midianews” disse, claramente, que a reportagem é uma encomenda do senador Pedro Taques. Como se a “Veja” fosse um “midianews” da vida.”

Circula na internet versão de que matéria da Veja sobre folha corrida de Riva teria sido articulada por Pedro Taques. Um delírio de que só jornais amigos e jornalistas amestrados são capazes. Mas, eu fico pensando: e se Pedro Taques repercutir essa matéria na tribuna do Senado?! Seria impactante!

Pensei em escrever, mas vi que a Adriana Vandoni já escreveu, antes de mim, ainda que en passant,  sobre a reação dos jornais amigos e dos jornalistas amestrados de Mato Grosso à matéria de Veja sobre a “capivara” de Riva. Eu, que sou mais crédulo, vou continuar esperando pelo dia em que nossa grande imprensa regional tratará Riva e seus inúmeros processos como a pauta diária que ele merece ser, até que esses processos transitem em julgado. Vou continuar esperando pelo dia em que parlamentares da Assembléia, deixando de se comportarem como seres abjetos, se erguerão e tratarão das denúncias contra Riva com a seriedade com que elas devem ser tratadas. Confira o que Adriana escreveu e de uma conferida no Prosa e Política que divulga a relação atualizada dos processos contra o presidente da Assembléia, esse político que o desembargador José Ferreira Leite já comparou a um ostra que, ferida por seus adversários, produz pérolas e que é tão aplaudido por empresários como Paulo Gasparoto (Decorliz) e Rui Prado (Famato), que fazem parceria com ele no comando do PSD. Sim, cada sociedade tem o presidente da Assembléia que merece. (EC)

Um aprendiz mixuruca de Goebbels
POR ADRIANA VANDONI
 
José Riva, descontrolado e desconcertado com a matéria da Veja, saiu espalhando pelos sites, que antes de publicarem a matéria foram buscar a sua permissão, que, primeiro: a matéria é requentada; segundo: a matéria é de encomenda. Vamos por partes.

Primeiro: é tão requentada que no final de outubro o Ministério Público terminou de fazer uma atualização das 102 (cento e duas) ações de improbidade a que Riva responde. O MPE corrigiu os valores desviados e a situação em que se encontram cada uma das 102 ações. A íntegra do documento foi publicada com exclusividade aqui pelo Prosa, no dia 1º de novembro, mas para refrescar a memória do deputado, republico abaixo.

Segundo: sim, é de encomenda. Aconteceu o seguinte. Lá pelo dia 4 de novembro (quatro dias após publicar a atualização das ações), peguei o telefone para encomendar uns salgadinhos. – Alô, é do Saião? / Não, é da Veja. / Ah, mas como?, eu ia encomendar salgadinhos. Pra não perder a ligação, tem como sair uma reportagem sobre Riva?

PARA LER O INTEIRO TEOR DA MATÉRIA DE ADRIANA VANDONI, CLIQUE NO LINQUE ABAIXO:



 Saiba mais:

UM JUIZ SEM CABRESTO 



Por adriana Vandoni/Prosa e Política


 Recomendo a entrevista do ministro Ayres Britto, presidente do STF, à Renata Lo Prete, especialmente para o desembargador Pedro Sakamoto, que quando era juiz da Vara Agrária acatou pedido de José Riva e decretou a censura ao meu blog, e para o desembargador Carlos Alberto da Rocha, que reiterou a censura. Ambos entendem que ao dar publicidade aos mais de 100 processos que o deputado responde por desvio de dinheiro público, estou ‘danando a honra e a privacidade do político’. Para ambos, mais importante que o direito do cidadão em se informar, é garantir que as acusações de desvio de dinheiro público, supostamente cometido por esse homem público, sejam mantidas em sigilo. Que se dane o cidadão que nessa história toda é a vítima que teve o seu dinheiro roubado supostamente por um político.
 
Diz Ayres Britto: “Eu diria que a mais importante de todas as decisões, a mais importante de todas, foi a que deu pela plenitude da liberdade de imprensa. Por quê? Porque pela liberdade de imprensa ocorre no país o que há de mais importante, mais essencial, quem quer que seja pode dizer o que quer que seja. Responde pelos excessos que cometer, mas não pode ser podado por antecipação”.

Ainda bem que a Constituição Federal é maior que esses tipos de juízes que ainda se acanham com o poder transitório de políticos e os defendem.

Interpretações como as dos desembargadores Pedro Sakamoto e Carlos Alberto da Rocha, denigrem o Judiciário de Mato Grosso e algumas vezes chegam a me desanimar a prosseguir com o Blog, mas quando leio posturas como a do ministro Ayres Britto, vejo que, apesar dos Sakamotos e dos Rochas que existem pelo país, que insistem em invocar o ‘delito de opinião’ para proteger políticos, ainda tem os que lutam pela democracia no Brasil.

Leia aqui a íntegra da entrevista.

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