quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O POVO NA RUA, MAURO MENDES A CULPA É SUA!


Prefeitura pede prazo para avaliar irregularidades no reajuste da tarifa. Manifestação diante da Prefeitura, inaugurou calendário das manifestações populares em Cuiabá. Dia 5 de fevereiro, manifestantes voltam às ruas




Da pagina do Enock Cavalcanti

O ano de 2013 mal começou, mas o movimento popular não dá folga. Nesta quarta-feira, 9 de janeiro, um pequena mas ruidosa manifestação, puxada por entidades estudantis, sindicais e comunitárias, aconteceu literalmente nas portas da Prefeitura de Cuiabá. Eram menos de 100 pessoas – mas expressavam a revolta de uma grande maioria da população com o inesperado reajuste do preço dos coletivos, na capital, que saltou de 2,70 para 2,95 reais – preço que acaba quase sempre sendo arredondado na marra para 3 reais. O que Chico Galindo reajustou, Mauro Mendes vacila em anular. Depois do ato público que agitou a calorenta manhã da Praça Alencastro, o secretário de governo Fabio Garcia recebeu uma representação das 40 entidades que organizaram o protesto e prometeu que vai analisar possiveis irregularidades na planilha de gastos que justificou o aumento sancionado por Galindo. O prazo para um posicionamento oficial do governo de Mauro Mendes é 5 de fevereiro. Neste dia, os manifestantes voltam às ruas e prometem marchar do centro até às portas da Câmara Municipal, onde vão buscar o apoio das diversas bancadas de vereadores. O ano está só começando – e o povo já está nas ruas. A população não se mostra disposta a engulir um reajuste que não teve qualquer discussão prévia com a comunidade. E denuncia que apesar de faturarem alto, os donos das empresas de ônibus vem depreciando a prestação de serviço. Tanto que os veículos com ar condicionado sumiram das linhas municipais. Busão sem ar condicionado, em Cuiabá, é uma tortura, gritava uma faixa no protesto desta quarta-feira. Taí um grito que precisa se ampliar. Confira o noticiário. (EC)


Prefeitura adia decisão para 5 de fevereiro


Usuários fizeram protesto em frente ao Alencastro e pediram redução da tarifa de ônibus

Polícia Militar foi acionada para impedir a entrada dos manifestantes no prédio

Laura Nabuco DIARIO DE CUIABÁ

A Prefeitura de Cuiabá adiou para o dia 5 de fevereiro a decisão sobre revogar ou não o aumento da tarifa do transporte coletivo, que passou de R$ 2,70 para R$ 2,95 desde o último dia 28. A decisão foi anunciada após um “panelaço” promovido por manifestantes em frente ao Palácio Alencastro.

Cerca de 200 manifestantes protestaram contra o reajuste e a má qualidade do serviço oferecido à população. O ato teve início às 9 horas da manhã e se arrastou até o meio dia. A Polícia Militar foi chamada para evitar uma eventual invasão do prédio do Executivo.

Uma comitiva formada pelos organizadores do ato público se reuniu com os secretários municipais de Governo, Fábio Garcia, e de Trânsito e Transporte Urbano, Antenor Figueiredo.

No encontro, no entanto, os manifestantes conseguiram apenas a promessa de que a reivindicação será avaliada. Eduardo Matos, membro do movimento Intersindical, afirma que outros protestos devem ser realizados.



Segundo ele, a organização do “panelaço” se reunirá nesta sexta-feira (11) para definir um calendário de atos públicos. “A data que eles nos deram coincide com o retorno das atividades da Câmara Municipal. Vamos aproveitar para fazer um novo protesto”, adianta.

Além do panelaço, os manifestantes contam com um abaixo-assinado para embasar uma ação civil pública contra o reajuste. O documento pode ser assinado na internet, na página www.peticaopublica.com.br. Mais de mil pessoas já deram o aval à ideia, mas os organizadores esperam recolher ao menos 10 mil assinaturas.

O aumento da tarifa é considerado abusivo devido à qualidade dos veículos e a superlotação. Os manifestantes argumentam ainda que as empresas que operam o serviço já tiveram uma redução de gastos no ano passado com a demissão dos cobradores. Eles foram substituídos pelo uso do cartão de transporte.

O reajuste também causou polêmica na Câmara Municipal. Alguns vereadores sugeriram que o ex-prefeito Chico Galindo (PTB) deixasse a medida para seu sucessor, Mauro Mendes (PSB), por considerá-la impopular.

Da pagina do Enock 


Visite a pagin do MCCE-MT