quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

No Congresso, outra desgraça anunciada


Renan e Henrique Alves materializam este conceito, transformando os antigos inimigos não apenas em aliados, mas num grotesco mimetismo da oligarquia por eles representada. 

Renan Calheiros e Henrique Alves representam o padrão da cultura política profissional operante no Brasil praticando o jogo duro do toma lá dá cá sem fazerem muita questão de explicitar seus métodos.


Por Bruno Lima Rocha

Faz parte dos enunciados de esquerda buscar coerência entre discurso e prática. Em tese, ser contraditório é um termo pejorativo, apontando para o rebaixamento do nível político. Para defenderem-se, os pragmáticos de sempre afirmam que a “contradição é do aliado”, do outro, do menos coerente e não de quem com este aliou-se. Qualquer semelhança na relação orgânica entre PT e PMDB, incluindo a desgraça anunciada de termos os peemedebistas Renan Calheiros (AL) como presidente do Congresso e Henrique Alves (RN) à frente da Câmara, não é nenhuma coincidência.

Se ainda há algo de relevante na análise das eleições para as mesas das casas legislativas, é fazer a crítica por esquerda. Tal processo veio sendo esmiuçado por todo janeiro, levantando trajetórias políticas em forma de prontuário. A vida pregressa e atual dos dois mui nobres e leais parlamentares eleitos por seus pares e apoiadores do governo de uma ex-guerrilheira é controversa, embora coerente. Se na recém eleita Mesa diretora do Senado, de seus 11 integrantes, seis respondem a inquérito ou ação penal no Supremo, eis a prova da coerência interna. Esta se reflete no voto dos 271 deputados federais para Henrique Alves e nos 56 senadores a apoiar Renan. É a síntese da conseqüência, “dize-me com quem andas e te direi quem tu és”. É impossível governar com o PMDB e uma boa parte da ARENA e sair impoluto. Não o foi com FHC e tampouco com Dilma e Lula.

Esta gente se move pelas regras da parábola inglesa, comparando a atividade do Parlamento e a fabricação de salsichas. Se soubermos como o alimento é produzido, pode haver repulsa ao seu consumo. O mesmo vale para as leis e acordos entre bancadas. Qualquer cidadão comum pegaria nojo desta atividade, com exceção dos próprios. Porque se a norma de conduta do baixo clero e da base aliada for a máxima do finado Robertão, “é dando que se recebe”, como esperar outro tipo de comportamento? Quanto custa a tal governabilidade?

Boa parte dos atuais quadros dirigentes do PT forjou-se na política nos anos ’80. Naquela década, abriram espaço para além do colégio eleitoral e logo depois fizeram ferrenha oposição nas ruas contra o ex-presidente da ARENA, que se tornara vice de Tancredo. Constava no glossário da esquerda outra máxima, afirmando que quando se governa com a direita, é a direita quem governa. Renan e Henrique Alves materializam este conceito, transformando os antigos inimigos não apenas em aliados, mas num grotesco mimetismo da oligarquia por eles representada.

Fonte: Estratégia e Análise




O CARNAVAL JÁ ACABOU E AGORA, VAMOS FALAR SERIO?






 

PRENDA UM CORRUPTO JÁ! Cidadão, você que já assinou uma petição contra o Renan e o diabo a quatro, que tal reforçar esta campanha para que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso leve todos os processos contra Riva a julgamento?!






Campanha AVAAZ.org


Julgamento imediato para deputado José Riva
Assine a Petição
O deputado José Riva, presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso possui mais de 100 ações tramitando na Justiça. As ações contra o deputado acusam de Improbidade Administrativa, Corrupção, Peculato e outros.
Por que isto é importante
O povo mato-grossense exige prioridade no julgamento das ações que correm na Justiça contra o deputado José Geraldo Riva (PSD), cacique da Assembléia Legislativa. (Cuiabá, Mato Grosso).


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