quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Com prisão dos mensaleiros, Henry some e não comparece às sessões


O deputado federal Pedro Henry (PP), condenado a 7 anos e 2 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, não comparece na Câmara Federal desde 13 de novembro, quando o STF decretou a prisão dos 12 mensaleiros. 

 
Deputado federal Pedro Henry sumiu do mapa

 

Victor Cabral/RD News

O deputado federal Pedro Henry (PP), condenado a 7 anos e 2 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, não comparece na Câmara Federal desde 13 de novembro, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decretou a prisão dos 12 mensaleiros. O parlamentar, contudo, conseguiu escapar da prisão, pelo menos por enquanto, porque a defesa entrou com recurso que ainda não foi apreciado pela Corte.

De 13 a 21 deste mês foram realizadas quatro sessões na Câmara Federal e Henry não compareceu em nenhuma delas. A última aparição do parlamentar foi dia 7. De 4 de fevereiro deste ano a 21 de novembro, o progressista já deixou de cumprir expediente mais de 70 vezes, entre ausências com e sem justificativas.

Henry tornou-se réu no caso porque a Procuradoria-Geral da República o acusou de participar de negociações que levaram ao repasse de pelo menos R$ 3 milhões do Mensalão e ao uso de uma corretora para distribuir o dinheiro para seu partido. Além dele, outros três deputados federais também foram condenados no julgamento realizado pelo STF

O advogado de Henry, José Antônio Alvarez, em entrevista ao RDNews, disse que quando a decisão for proferida será cumprida pelo deputado. Os embargos infringentes, que podem levar o Mensalão a novo julgamento, no entanto, não beneficiaram Henry, pois só quem recebeu pelo menos quatro votos favoráveis e cinco contra contariam com o recurso, de acordo com regimento do STF.

Mesmo tendo recebido apenas três votos contra a condenação no STF, a defesa de Henry e de outros quatro condenados entraram com os infringentes. Agora cabe ao Supremo decidir se os recursos serão aceitos. Os advogados que decidirem recorrer com novos embargos correm o risco de os ministros entenderem que o novo pedido de recurso é meramente protelatório e, com isso, decretarem o transitado em julgado e pedirem a prisão imediata dos réus a qualquer momento.

  Fonte RD News

Saiba mais

Relator insinua que Henry mente e 

denuncia interesses escusos

 

Defesa de Pedro Henry pede suspeição do relator das contas

 

Valérya Próspero/RD News

O deputado federal Pedro Henry (PP) - que pode ter a prisão decretada a qualquer momento devido a condenação no processo do Mensalão - tentou reverter a reprovação das contas de governo e de gestão de 2012, da secretaria estadual de Saúde, época em que administrava a pasta, pedindo a suspeição do relator conselheiro substituto Luiz Henrique Lima. A investida foi negada pelo TCE, que viu interesses escusos na atitude do ex-gestor.

A defesa Henry alegou que Luiz Henrique julgou as contas sem garantir a ampla defesa. Também teria avaliado o balanço com paixão em condenar, além de ter defendido o seu parecer contrário com intensa gesticulação corporal.

O relator da ação de Henry, conselheiro Antônio Joaquim, ressalta que o parecer do colega foi acatado por todo o Pleno do TCE, portanto, se tivesse algo errado, não teria passado despercebido. Aponta ainda que Luiz Henrique sempre se comporta da mesma forma em boa parte dos processos que relata e manifesta indignação pelas irregularidades encontradas e não pelo CPF do gestor responsável por elas.

Para Antônio Joaquim, a estratégia da defesa do ex-secretário deveria ser de encaminhar recurso mostrando que as irregularidades não foram cometidas e não em pedir suspeição de quem julgou as contas. Diz ainda que a defesa tenta induzir o TCE ao erro colocando fatos inverídicos no processo. “Vou considerar que isso é falta de informação, pois mentir em processo é crime”, disparou o conselheiro.

As contas reprovadas se referem ao período de 2012, quando a secretaria teve Henry e Vander Fernandes à frente. A penalidade foi considerada a maior multa já aplicada pelo TCE e nas contas de governo foi apontado cabide de emprego. Ainda foi pedida a tomada de contas da gestão desse ano para apurar possíveis desvios de recursos destinados às OSS.

Fonte RD News 

 

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