terça-feira, 7 de janeiro de 2014

ERA MAGGI VEM SENDO DESMONTADA PELA JUSTIÇA:


Yuri Bastos Jorge, mais um dos “homens de ouro” de Blairo, é condenado por improbidade administrativa (corrupção, no juridiquês). Decisão é do juiz Alex Nunes de Figueiredo. Ex-presidente do MT Saúde teve seus direitos políticos suspensos por 3 anos

E o vento levou a Era Maggi, livrando a administração de Mato Grosso de nomes como Blairo Maggi, Luis Pagot, Vilceu Marchetti, Geraldo De Vito e Yuri Bastos Jorge. Agora, é rezar para que período igual não se repita e que a Justiça faça as devidas cobranças de quem malbaratou os recursos públicos durante aquele período


Da pagina do Enock

Decantada em prosa e verso por alguns analistas bastante condecendentes quanto às contradições dos homens públicos, a Era Maggi, período em que Mato Grosso esteve submetido ao domínio do agronegócios e do sojicultor Blairo Maggi, vai sendo, lentamente, decodificada nas barras dos tribunais. Além de Éder Moraes, Vilceu Marchetti e Geraldo De Vitto, Yuri Bastos Jorge é outro dos chamados “homens de ouro” da Era Maggi que vão alimentando, com os inúmeros processos judiciais movidos pelo Ministério Público contra eles, o histórico nada edificante de um período de governo que, espera-se, não tenha similar na administração de Mato Grosso. Confira o noticiário. (EC)

Justiça condena ex-presidente do MT Saúde 

A Justiça condenou o ex-presidente do MT Saúde, Yuri Alexey Vieira Jorge, por atos de improbidade administrativa. A decisão é do juiz Alex Nunes de Figueiredo, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular de Cuiabá, que julgou parcialmente procedente os pedidos contidos na ação movida pelo Ministério Público do Estado.

O ex-presidente da autarquia teve seus direitos políticos suspensos por três anos, além de estar proibido de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica, da qual seja sócio minoritário por três anos. O juiz determinou ainda a perda da função pública de Yuri, “que estiver eventualmente exercendo por ocasião do trânsito em julgado da sentença”.

De acordo com a denúncia do MP, uma auditoria realizada pelo setor competente do Estado, no MT Saúde, durante a administração de Yuri Jorge, constatou diversas irregularidades, como a contratação direta de pessoal, remunerado por Recibo de Pagamento Autônomo (RPA), apenas com o desconto do ISSQN, e ainda a contratação de serviços de advocacia, por meio de licitação, que eram desnecessários diante da pouca demanda.

Em sua defesa Yuri alegou que sua conduta não preencheu nenhum dos tipos da Lei de Improbidade Administrativa, que sempre agiu com boa-fé na contratação de pessoal, que a contratação do advogado foi precedida de licitação e que era necessária diante da especialização dos serviços.

O processo, de 14 volumes, contém uma série de documentos que demonstram que o ex-presidente do MT Saúde contratou, sem concurso público, pessoal para trabalhar na autarquia, nas mais diversas funções (agente administrativo, telefonista, motorista, recepcionista, etc), utilizando as notas de empenho para o pagamento dessas pessoas.

FONTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE MATO GROSSO



Será mesmo que a Copa do Mundo é a nossa maior prioridade?



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