quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

PF faz busca e apreensão em casa de Eder e Mendonça


Ação entra em quarta fase, além de MT, GO, SP e DF tem buscas e apreensões


ex-secretário de Estado de Fazenda e da Secopa, Eder Moraes


ISA SOUSA
DA REDAÇÃO
Mídia News

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quarta-feira (19), 24 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Distrito Federal, relacionados à Operação Ararath.

Deste total, 16 são em Cuiabá, um em São José do Rio Claro (315 km a Oeste da Capital) e o restante nos outros estados citados.

O ex-secretário de Estado de Fazenda e da Secopa, Eder Moraes, teve sua casa, no residencial Florais do Lago, na Capital, invadida pela Polícia Federal.

"Apurou-se que o grupo criminoso possuía uma intensa e vultosa movimentação financeira, por intermédio de recursos de terceiros e empréstimos, com atuação análoga a de uma verdadeira instituição financeira"
Ao MidiaNews, ele confirmou o cumprimento do mandado, mas afirmou que a PF não levou nenhum objeto do local.

O empresário Fernando Mendonça, do ramo atacadista e que atuaria com factoring, também teve seu apartamento e sua empresa vasculhados por agentes.

Ele é ligado ao senador Pedro Taques (PDT) e teve papel importante em sua eleição, em 2010.

Segundo o site FolhaMax, os agentes também fizeram busca e apreensão no apartamento do empresário Sérgio Braga de Campos, no prédio Rio Sena. Ele também atuaria no ramo de agiotagem e é sobrinho do senador Jaime Campos e do deputado federal Júlio Campos, ambos do DEM.

Segundo informações, a empresa Concremax, do empresário Jorge Pires de Miranda, também teria sido invadida por agentes da Polícia Federal.

A ação, que investiga de lavagem de dinheiro, crime contra o sistema financeiro e comércio de sentença judicial, segundo a PF, entra em sua quarta fase.

Novos indícios

Segundo a PF, após a deflagração das primeiras fases da operação, e da análise de grande parte do material apreendido, foram obtidos elementos que, além de reforçarem os indícios de crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro, indicaram o envolvimento de outras pessoas e empresas.

"Apurou-se que o grupo criminoso possuía uma intensa e vultosa movimentação financeira, por intermédio de recursos de terceiros e empréstimos, com atuação análoga a de uma verdadeira instituição financeira. Averiguou-se, ainda, que esse fluxo de altos valores vai além do uso das empresas de factoring, com a utilização de outras pessoas jurídicas, entre as quais, empresas fachada", afirmou a PF, por meio de nota à redação.

Operação

A PF iniciou às investigações em 2011, de forma velada, para apurar a prática de crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro.

Em novembro de 2013, a fase ostensiva foi deflagrada, com três etapas e 27 mandados de busca e apreensão cumpridos. Um dos alvos principais é o empresário Júnior Mendonça, da Amazônia Petróleo.

Entre os personagens investigados, até o momento, estão o bacharel em Direito Tiago Dorileo, o juiz federal Julier Sebastião Silva, por supostamente favorecer a Encomind Engenharia Comércio e Indústria Ltda., em decisão judicial, e o Consórcio Planservi-Sondotécnica, empresa que auxilia a Secretaria da Copa 2014 (Secopa) a gerenciar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Fonte Mídia News

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PF apreende R$ 126 mi na Ararath 



RD NEW
Marcela Machado 



Entre os materiais apreendidos pela Polícia Federal, ontem (19), na quarta fase da Operação Ararath, estão R$ 126 milhões em notas promissórias e cheques. Além disso, foram levados documentos, contratos, notebooks e cartas de fiança. Foram 17 buscas e apreensão só em Mato Grosso, sendo 16 em Cuiabá e 1 em São José do Rio Claro, realizadas em escritórios comerciais, de advocacia e em residências. As informações são do G1. Até o momento, não houve pedido de prisão em nenhuma das fases da Operação. 

 De acordo com a PF, os materiais apreendidos serão analisados e somente após os resultados serão determinadas as próximas providências a serem tomadas. O pivô das investigações é o empreário Júnior Mendonça, nesta quarta fase da operação entram no rol outros investigados como o ex-secretário da Secopa Eder Moraes, o empresário o secretário-adjunto do Tesouro Estadual, Vivaldo Lopes, o empresário Valdir Piran, o proprietário da Concremax e ex-vice presidente da Acrimat Jorge Pires. 

A operação teve início em 2011 e foi criada para apurar a prática de crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro. Até novembro de 2013 foram três etapas e 27 mandados de busca e apreensão cumpridos. 

Fonte RD News 


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Eder reclama "falta de solidariedade" de Silval e Blairo 

Ex-homem forte dos dois políticos, ele disse que falta "solidariedade e companheirismo" 

 O governador Silval Barbosa e Eder Moraes posam para foto durante visita a obra da Copa



Mídia News
DA REDAÇÃO

O ex-secretário de Estado de Fazenda e da Secopa, Eder Moraes, alvo de busca e apreensão da Polícia Federal, na manhã de hoje (19), afirmou que está "chateado" com a falta de solidariedade do governador Silval Barbosa (PMDB) e do senador Blairo Maggi (PR).

A PF vasculhou sua residência, no condomínio Florais dos Lagos, em Cuiabá, durante duas horas, em busca de documentos que possam auxiliar nas investigações da Operação Ararath, voltada ao combate de lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro.

"O que me chateia é não receber uma ligação telefônica do governador Silval Barbosa e do senador Blairo Maggi, aos quais eu servi durante doze anos"

"Eu não tenho nada a temer. O que me chateia é não receber uma ligação telefônica do governador Silval Barbosa e do senador Blairo Maggi, aos quais eu servi durante doze anos", disse Eder.

Ex-homem forte dos dois políticos, ele reclamou da falta de "solidariedade" e "companheirismo".

"Ninguém ligou para perguntar se eu estou bem, se estou precisando de advogado... É muita falta de consideração, solidariedade e companheirismo. Não abro mão disso, de receber essa atenção", afirmou.


"Salve-se quem puder"

"Se não forem solidários comigo, que respondam pela ignorância e pela indelicadeza. Se é na base do 'salve-se quem puder', então vamos lá... Não tem problema", completou.

Questionado se estaria "mandando recado" aos dois políticos, ele se esquivou. "Já falei demais. Entendam como quiserem", disse.



Eder Moraes e Blairo Maggi se cumprimentam em ato de posse

Em relação à operação da PF, Eder afirmou que não "há nada a temer".

"Sou amigo do Júnior Mendonça, a quem vendi um posto de combustível, o Santa Carmem, há uns quatro meses. Na verdade, vendi um fundo de comércio, não recebi dinheiro, pois ele assumiu os passivos do posto", afirmou.



 

"Dor de barriga"


Eder disse que, após a busca e apreensão, foi até a sede da Polícia Federal. "Fui sozinho, sem advogado, me colocar à disposição. Não tenho nada a temer. Não vou me esconder atrás da moita. Vou enfrentar de frente", disse.

"Na verdade, quem tem que ter dor de barriga com essa operação, não sou eu"

"Na verdade, quem tem que ter dor de barriga com essa operação, não sou eu", afirmou.

Questionado sobre quem deveria ter a tal dor de barriga, mais uma vez ele se esquivou: "Não quero entrar em detalhes".







Fonte Mídia News




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