BLOG DO ANTERO: Candidato ao governo, José Geraldo Riva – o deputado mais processado por corrupção em Mato Grosso e “ficha suja”, no entendimento do procurador geral da República, Rodrigo Janot – tem uma dívida de R$ 4,5 milhões com Junior Mendonça. O Ministério Público Federal está analisando todos os documentos, o objetivo é saber se o recurso utilizado para quitar os empréstimos ilegais foi ou não retirado do cofre da Assembleia Legislativa. ( blog do Enock)
O
candidato ao governo pela Coligação Viva Mato Grosso, deputado
estadual José Geraldo Riva (PSD), deve R$ 4,5 milhões ao empresário
Gércio Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, que operava um banco
clandestino em Mato Grosso, que foi descoberto pela Polícia Federal, na
realização da operação Ararath.
De
acordo com as informações prestadas à Justiça pelo próprio “banqueiro”,
Riva devia inicialmente o valor de R$ 5,7 milhões, que foram parcelados
em 14 prestações. Apenas três parcelas foram pagas, ficando um débito
de R$ 4,5 milhões. Cada parcela tinha o valor de R$ 400 mil e a dívida
teve como avalista, na nota promissória, o também deputado Mauro Savi
(PR).
Conforme
informações contidas na investigação conduzida pela PF, Riva não tinha
credibilidade junto ao banqueiro. Junior Mendonça afirmou em depoimento
prestado à Justiça que “os empréstimos realizados a Riva eram mais
controlados, pois sempre levou Riva na rédea curta e com valores menores
do que os operados ao grupo político representado por Eder Moraes. Riva
não tinha a mesma credibilidade financeira perante o mercado que Blairo
Maggi [na época governador do Estado]”.
Ainda
de acordo com Junior Mendonça, Riva fazia empréstimos frequentes em
valores que não ultrapassavam a quantia de R$ 3 milhões por operação.
Mas, em decorrência de dívidas não saldadas ele estava em débito junto
ao “banco” em R$ 5,7 milhões. O valor foi renegociado e deveria ter sido
saldado em março deste ano. Mas, apenas três parcelas foram pagas.
Todo
o acordo de negociação das dívidas foi feito no gabinete da presidência
da Assembleia Legislativa, de acordo com o que consta no processo.
O
Ministério Público Federal está analisando todos os documentos, o
objetivo é saber se o recurso utilizado para quitar os empréstimos
ilegais foi ou não retirado do cofre da Assembleia Legislativa. Já que
com o patrimônio e com o salário recebido como deputado, José Riva não
teria condições de arcar com parcelas mensais de R$ 400 mil ou saldar
empréstimos no valor de R$ 3 milhões.
Do Blog do Antero
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