As taxas de crescimento ficaram mais modestas mas a geração de emprego continua em alta, os investimentos sociais crescem e a inflação está controlada.
Carta Maior
Najla Passos
Apesar do terrorismo orquestrado pela oposição e pela mídia que a serve,
os brasileiros continuam otimistas com a economia do país, conforme
comprova a pesquisa Datafolha divulgada nesta terça (21). O tucano Aécio
Neves já convence a poucos quando diz que a inflação está fora de
controle. A expectativa de aumento dos preços é a menor da série
histórica do instituto, desde 2007. Em abril, 64% dos entrevistados
achavam que a inflação ia subir. Agora, só 31% apostam no pior.
O
fato é que o governo da presidenta Dilma Rousseff enfrenta uma das mais
graves crises internacionais das últimas décadas. Mas, ao contrário do
que acontecia no passado, não combate a adversidade aumentando juros,
reduzindo salários e cortando direitos trabalhistas. As taxas de
crescimento do país até podem ter ficado mais modestas, mas a geração de
emprego continua em alta, o desemprego cai, os investimentos sociais e
em infraestrutura crescem e a inflação está controlada, dentro da meta. E
o povo percebe isso.
Confira 11 razões econômicas para preferir Dilma:
1 - Aumento nos investimentos sociais
Foi
no governo Dilma que o Brasil saiu do Mapa Mundial da Fome. E não foi
por acaso. Enquanto no governo FHC o maior programa social, o Bolsa
Escola, atingia pouco mais de 5 milhões de famílias, no governo Dilma, o
Bolsa Família atinge mais de 50 milhões, um contingente dez vezes
maior.
2 – Aumento real do salário-mínimo
Apesar do PSDB de Aécio
Neves e seus aliados PPS e DEM terem entrado com ação no STF contra a
Lei 12.382/2011, que estipulou a política nacional de reajuste do
salário mínimo até 2015, o governo Dilma conseguiu mantê-la. Por isso, o
poder de compra do trabalhador quase dobrou. Em 2002, no final do
governo FHC, o salário mínimo era de R$ 200 e equivalia a 1,42 cestas
básicas. Hoje, é de R$ 724, o que permite comprar 2,24 cestas básicas.
3 - Redução do desemprego
O governo Dilma registra a menor
taxa de desemprego da história do país: 5,4%. Nem sempre foi assim. No
último ano do governo FHC, por exemplo, era mais do que o dobro: 12,3%.
4 - Geração de mais empregos
Do governo Lula até 2013, o
Brasil gerou 20,6 milhões de empregos formais. Só no governo Dilma,
foram 5,3 milhões, enquanto o mundo todo demitia por conta da crise
econômica. No comparativo com outros governos brasileiros, é quase 2,5
vezes o que foi gerado nos governos Collor, Itamar, Sarney e FHC juntos.
5 – Grandes investimentos em infraestrutura com o PAC 2
Se o
PAC 1 garantiu os investimentos necessários para que o crescimento
brasileiro não se fundamentasse apenas na ampliação do consumo interno, o
PAC 2, lançado pelo governo Dilma, consolidou uma política de
investimentos em infraestrutura nunca vista antes no país.
6 – O PIB sobe e a desigualdade cai O PIB per capita – ou
seja, o conjunto de todas as riquezas geradas pelo país dividido pelo
número de habitantes – se mantém em crescimento constante desde o início
do governo Lula, com uma leve oscilação em 2009, quando foi deflagrada a
crise econômica internacional.
Ao mesmo tempo, o Índice Gini,
que mede a desigualdade social, vem caindo, o que significa que, no
Brasil, a distribuição da riqueza está mais equilibrada, embora muito
ainda tenha que melhorar.
7 – Produção industrial retoma patamares pré-crise.
Depois da
estagnação nos últimos anos do governo Fernando Henrique, a produção
industrial brasileira disparou. À exemplo de outros indicadores, teve
uma oscilação para baixo em 2009, quando estourou a crise internacional.
No governo Dilma, apesar da difícil conjuntura internacional, já
recuperou o mesmo índice que apresentava antes da crise.
8 – Controle da inflação: manutenção dentro da meta
É curioso
que a oposição e a mídia que a serve fale em descontrole da inflação no
governo Dilma, quando os índices estão dentro da meta traçada pelo
governo e em patamares bem inferiores do que os registrados no último
ano do governo FHC. Aliás, é só ver o nível de oscilação da inflação
durante o governo dele (em azul) e durante os governos do PT (em
vermelho) para concluir quando é que ela esteve descontrolada.
9 – Queda na taxa de juros real.
Durante o governo FHC, o
controle da inflação, nem sempre com resultados convincentes, era feito a
base de arrocho salarial e juros altos, o que fazia a alegria do
empresariado e dos banqueiros. No governo Dilma, os juros são ainda
menores do que os registrados no governo Lula. Deu para entender por que
quem vive de especulação não vota nela?
10 - Redução sustentada da relação PIB e dívida
Além dos
governos petistas terem pagado a dívida externa do país com o FMI, sua
proporção em relação ao PIB vem caindo, com os melhores resultados
conquistados no governo Dilma.
11 - Expansão do crédito
Com muito mais crédito do que nos
governos anteriores, muitos brasileiros puderam, pela primeira vez,
viajar para o exterior ou finalmente financiar a casa própria, outros
compraram carros zeros e adquiriram novos eletrodomésticos.
FONTES: Carta Maior
Créditos da foto: Marcos Santos/USP Imagens
Visite a pagina do MCCE-MT