quinta-feira, 23 de outubro de 2014

11 razões econômicas para votar em Dilma


As taxas de crescimento ficaram mais modestas mas a geração de emprego continua em alta, os investimentos sociais crescem e a inflação está controlada.




Carta Maior

Najla Passos


 Apesar do terrorismo orquestrado pela oposição e pela mídia que a serve, os brasileiros continuam otimistas com a economia do país, conforme comprova a pesquisa Datafolha divulgada nesta terça (21). O tucano Aécio Neves já convence a poucos quando diz que a inflação está fora de controle. A expectativa de aumento dos preços é a menor da série histórica do instituto, desde 2007. Em abril, 64% dos entrevistados achavam que a inflação ia subir. Agora, só 31% apostam no pior.

O fato é que o governo da presidenta Dilma Rousseff enfrenta uma das mais graves crises internacionais das últimas décadas. Mas, ao contrário do que acontecia no passado, não combate a adversidade aumentando juros, reduzindo salários e cortando direitos trabalhistas. As taxas de crescimento do país até podem ter ficado mais modestas, mas a geração de emprego continua em alta, o desemprego cai, os investimentos sociais e em infraestrutura crescem e a inflação está controlada, dentro da meta. E o povo percebe isso.

Confira 11 razões econômicas para preferir Dilma:

1 - Aumento nos investimentos sociais
Foi no governo Dilma que o Brasil saiu do Mapa Mundial da Fome. E não foi por acaso. Enquanto no governo FHC o maior programa social, o Bolsa Escola, atingia pouco mais de 5 milhões de famílias, no governo Dilma, o Bolsa Família atinge mais de 50 milhões, um contingente dez vezes maior.



2 – Aumento real do salário-mínimo
Apesar do PSDB de Aécio Neves e seus aliados PPS e DEM terem entrado com ação no STF contra a Lei 12.382/2011, que estipulou a política nacional de reajuste do salário mínimo até 2015, o governo Dilma conseguiu mantê-la. Por isso, o poder de compra do trabalhador quase dobrou. Em 2002, no final do governo FHC, o salário mínimo era de R$ 200 e equivalia a 1,42 cestas básicas. Hoje, é de R$ 724, o que permite comprar 2,24 cestas básicas. 



3 - Redução do desemprego
O governo Dilma registra a menor taxa de desemprego da história do país: 5,4%. Nem sempre foi assim. No último ano do governo FHC, por exemplo, era mais do que o dobro: 12,3%.



4 - Geração de mais empregos
Do governo Lula até 2013, o Brasil gerou 20,6 milhões de empregos formais. Só no governo Dilma, foram 5,3 milhões, enquanto o mundo todo demitia por conta da crise econômica. No comparativo com outros governos brasileiros, é quase 2,5 vezes o que foi gerado nos governos Collor, Itamar, Sarney e FHC juntos. 



5 – Grandes investimentos em infraestrutura com o PAC 2
Se o PAC 1 garantiu os investimentos necessários para que o crescimento brasileiro não se fundamentasse apenas na ampliação do consumo interno, o PAC 2, lançado pelo governo Dilma, consolidou uma política de investimentos em infraestrutura nunca vista antes no país.



6 – O PIB sobe e a desigualdade cai O PIB per capita – ou seja, o conjunto de todas as riquezas geradas pelo país dividido pelo número de habitantes – se mantém em crescimento constante desde o início do governo Lula, com uma leve oscilação em 2009, quando foi deflagrada a crise econômica internacional. 

Ao mesmo tempo, o Índice Gini, que mede a desigualdade social, vem caindo, o que significa que, no Brasil, a distribuição da riqueza está mais equilibrada, embora muito ainda tenha que melhorar.



7 – Produção industrial retoma patamares pré-crise.
Depois da estagnação nos últimos anos do governo Fernando Henrique, a produção industrial brasileira disparou. À exemplo de outros indicadores, teve uma oscilação para baixo em 2009, quando estourou a crise internacional. No governo Dilma, apesar da difícil conjuntura internacional, já recuperou o mesmo índice que apresentava antes da crise.



8 – Controle da inflação: manutenção dentro da meta
É curioso que a oposição e a mídia que a serve fale em descontrole da inflação no governo Dilma, quando os índices estão dentro da meta traçada pelo governo e em patamares bem inferiores do que os registrados no último ano do governo FHC. Aliás, é só ver o nível de oscilação da inflação durante o governo dele (em azul) e durante os governos do PT (em vermelho) para concluir quando é que ela esteve descontrolada.



9 – Queda na taxa de juros real.
Durante o governo FHC, o controle da inflação, nem sempre com resultados convincentes, era feito a base de arrocho salarial e juros altos, o que fazia a alegria do empresariado e dos banqueiros. No governo Dilma, os juros são ainda menores do que os registrados no governo Lula. Deu para entender por que quem vive de especulação não vota nela? 



10 - Redução sustentada da relação PIB e dívida
Além dos governos petistas terem pagado a dívida externa do país com o FMI, sua proporção em relação ao PIB vem caindo, com os melhores resultados conquistados no governo Dilma.



11 - Expansão do crédito
Com muito mais crédito do que nos governos anteriores, muitos brasileiros puderam, pela primeira vez, viajar para o exterior ou finalmente financiar a casa própria, outros compraram carros zeros e adquiriram novos eletrodomésticos. 








FONTES: Carta Maior

Créditos da foto: Marcos Santos/USP Imagens
 
 
 
 
Visite a pagina do MCCE-MT