José Riva, que sempre pontificou como o político mais processado por corrupção em Mato Grosso mas conseguia sempre se manter em liberdade, voltou a ser preso pelo Gaeco na tarde deste sábado, em sua mansão, no Santa Rosa. Ordem de prisão foi dada pela juiza Selma Arruda, da Vara Especializada em Combate ao Crime Organizado.
E agora, José Riva? A festa acabou…
Da pagina do Enock Cavalcante
A modorrenta tarde deste sábado chuvoso, 21 de fevereiro de 2015, em Cuiabá, deixou de ser modorrenta, de repente.
É que a notícia da prisão do ex-deputado e ex-presidente da
Assembleia Legislativa José Geraldo Riva (PSD) caiu sobre a capital de
Mato Grosso como se o viaduto da Sefaz tivesse desabado sobre a cidade.
Parece que o que está desabando, finalmente, é o esquema de corrupção
que teria atuado dentro do Legislativo estadual nos últimos 15 anos,
desde que Riva, beneficiado pelo apoio de políticos como Dante de
Oliveira e Antero Paes de Barros, do PSDB, ascendeu ao poder naquela
Casa de Leis.
De acordo com o que informa a Polícia Civil, o político mais
processado por corrupção em Mato Grosso, que deixou de ser deputado
estadual no dia 31 de janeiro de 2015, perdendo assim o seu foro
privilegiado (só podia ser preso com autorização da Assembleia
Legislativa e outros que tais) foi preso na tarde deste sábado (22), em
sua mansão no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, e ainda não se sabe direito
para onde será levado. Se fosse um negro denunciado por envolvimento
com tráfico ou com pequenos assaltos nas periferias, o destino natural
seria o antigo Presidio Estadual do Carumbé. Como se trata do homem que,
até bem pouco tempo, dava as cartas em todas as esferas de poder deste
Estado, e também na nossa valorosa imprensa, as decisões se confundem um
pouco. Há que ter calma, por que as tropas de advogados já devem ter
sido acionados para o socorro ao grande homem.
A prisão foi comandada por agentes a serviço do Grupo de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que reúne autoridades
do Ministério Público Estadual, da Policia Civil e da Polícia Militar,
por conta das investigações da operação Edição Extra, deflagrada no
final de 2014 pela Polícia Civil em Mato Grosso. A Operação Edição Extra
investiga esquema de desvio de dinheiro público através de licitações
fraudulentas, envolvendo grandes gráficas de Mato Grosso e também as
estruturas de comunicação do Governo do Estado, na administração do
governador Silval Barbosa (PMDB) e da Assembleia Legislativa.
Quanto tempo Riva passará na cadeia, desta vez? Ainda não dá para prever. Promotor do Gaeco informa que prisão de Riva nada teve a ver com Operação Ararath e Operação Edição Extra. “Este foi um trabalho do próprio Gaeco e o que podemos dizer até o momento é que é um crime de natureza estadual. Ele está sendo acusado de peculato e formação de quadrilha. Acreditamos que Riva também tenha desviado mais de R$ 50 milhões”, anunciou promotor Marco Aurélio Castro
Quanto tempo José Geraldo Riva ficará preso? Não se sabe. Ainda mais em se tratando de um homem que já foi uma espécie de capo di tutti capo da política de Mato Grosso. Imagina-se que sua tropa de advogados, que reúne alguns dos mais renomados causídicos do País, incluindo até a participação de ex-procuradores gerais da República, já deve ter sido acionada para libertá-lo
De acordo com o que o promotor de Justiça Marco Aurélio Castro, que é do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), informou ao Olhar Direto, o político é investigado por um caso novo, com denúncia já ofertada pelo MPE-MT, o desvio de mais de R$ 50 milhões. Que denúncia será essa? Detalhes a qualquer instante. No Folha Max, a informação é de que, além de Riva, outras 14 pessoas estariam sendo procuradas pelo Gaeco e poderia também ser presas, nos próximos minutos.
“Este foi um trabalho do próprio Gaeco e nada tem a ver com a ‘Operação Ararath’ ou ‘Edição Extra’. O que podemos dizer até o momento é que é um crime de natureza estadual. Ele está sendo acusado de peculato e formação de quadrilha. Acreditamos que ele também tenha desviado mais de R$ 50 milhões”, disse o promotor Marco Aurélio.
Fonte pagina do Enock Cavalcante
Saiba mais
José Riva desvia R$ 60 milhões da AL usando empresas de fachada
Em apenas um ano empresas venderam mais de 30 mil toners à Assembleia Legislativa que, na época dos fatos, contava com apenas 150 impressoras
Hiper Notícias
Por: REDAÇÃO
Pedido de prisão formulado pelo MP leva Riva para o presídio do Carumbé
Quanto tempo José Geraldo Riva ficará preso? Não se sabe. Ainda mais em se tratando de um homem que já foi uma espécie de capo di tutti capo da política de Mato Grosso. Imagina-se que sua tropa de advogados, que reúne alguns dos mais renomados causídicos do País, incluindo até a participação de ex-procuradores gerais da República, já deve ter sido acionada para libertá-lo
De acordo com o que o promotor de Justiça Marco Aurélio Castro, que é do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), informou ao Olhar Direto, o político é investigado por um caso novo, com denúncia já ofertada pelo MPE-MT, o desvio de mais de R$ 50 milhões. Que denúncia será essa? Detalhes a qualquer instante. No Folha Max, a informação é de que, além de Riva, outras 14 pessoas estariam sendo procuradas pelo Gaeco e poderia também ser presas, nos próximos minutos.
“Este foi um trabalho do próprio Gaeco e nada tem a ver com a ‘Operação Ararath’ ou ‘Edição Extra’. O que podemos dizer até o momento é que é um crime de natureza estadual. Ele está sendo acusado de peculato e formação de quadrilha. Acreditamos que ele também tenha desviado mais de R$ 50 milhões”, disse o promotor Marco Aurélio.
Fonte pagina do Enock Cavalcante
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Em apenas um ano empresas venderam mais de 30 mil toners à Assembleia Legislativa que, na época dos fatos, contava com apenas 150 impressoras
Hiper Notícias
Por: REDAÇÃO
Um novo esquema de desvio de dinheiro público, liderado pelo ex- presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, José Riva, foi desvendado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Desta vez, o ex-deputado foi denunciado por ter desviado mais de R$ 60 milhões dos cofres públicos com falsas aquisições envolvendo cinco empresas do ramo de papelaria, todas de “fachada”. Para se ter uma ideia, em apenas um ano essas empresas venderam mais de 30 mil toners à Assembleia Legislativa que, na época dos fatos, contava com apenas 150 impressoras.
A prática reiterada e a gravidade dos crimes praticados foram os principais argumentos apresentados pelo Gaeco para garantir a prisão preventiva do ex-parlamentar, cujo mandado foi cumprido neste sábado. Além dele, foram denunciados a sua esposa, Janete Riva, servidores públicos e empresários. São eles: Djalma Ermenegildo, Edson José Menezes, Manoel Theodoro dos Santos, Djan da Luz Clivatti, Elias Abrão Nassarden Junior, Jean Carlo Leite Nassarden, Leonardo Maia Pinheiro, Elias Abrão Nassarden, Tarcila Maria da Silva Guedes, Clarice Pereira Leite Nassarden, Celi Izabel de Jesus, Luzimar Ribeiro Borges e Jeanny Laura Leite Nassarden.
Consta na denúncia, que a organização criminosa fraudou, nos últimos anos, a execução de contratos licitatórios na modalidade carta convite, pregão presencial e concorrência pública, visando a aquisição simulada de material de expediente, de consumo e artigos de informática. Durante as investigações, foi constatado que os materiais adquiridos não foram entregues, embora servidores tenham atestado as notas de recebimento e a Assembleia Legislativa tenha efetuado os pagamentos.
Informações obtidas por meio de quebras de sigilo bancário e interceptações, todas autorizadas pelo Poder Judiciário, entre outras diligências, comprovam que aproximadamente 80% do dinheiro desviado foi sacado na boca do caixa e repassado ao ex-deputado, que na época dos fatos era o primeiro secretário do Parlamento Estadual. Na ocasião, o cargo de secretária de Patrimônio era ocupada por Janete Riva.
“O dinheiro desviado por intermédio do estratagema apresentado transitava nas contas bancárias das pessoas jurídicas “fornecedoras” do material apenas para ocultar o seu retorno para as mãos de José Geraldo Riva, o que se fazia por intermédio do falecido Ademar Adams. Tanto é que 80% do montante depositado pelo Poder Público nas contas das empresas sob escusa de pagamento por produtos e serviços supostamente executados/entregados, foi sacado na boca do caixa”, diz um trecho da denúncia.
As cinco empresas envolvidas no esquema são: Livropel Comércio e Representações e Serviços Ltda, Hexa Comércio e Serviços de Informática Ltda, Amplo Comércio de Serviços e Representações Ltda, Real Comércio e Serviços Ltda-ME e Servag Representações e Serviços Ltda.
Conforme a denúncia, José Geraldo Riva responderá pelos crimes de formação de quadrilha e 26 peculatos, em concurso material.
PRISÃO
Segundo o Gaeco, o ex-parlamentar foi preso neste sábado, por volta das 14h, em sua residência e não apresentou resistência. A operação contou com a participação de 10 homens e quatro viaturas. O Gaeco é formado atualmente pelo Ministério Público Estadual, Polícia Judiciária Civil e Polícia Militar.
Fonte Hiper Notícias
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